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Sol narrando...

Depois do Matteo brigar comigo na frente de todo mundo, meus olhos se enchem de lágrimas e seco logo em seguida, vou caminhando até a casa da Bianca e passa uma menina rindo provavelmente é de mim, mas eu não sei oque esta acontecendo. Chego na casa da Bianca e dou algumas batidas no portão e o Orelhinha atende.

O mesmo deixa eu entrar e eu paro para comprimenta-lo.

--- oi Vitor, tudo bem?  a Bianca está?

---- sim, está na sala, mas e aí qual foi a cachaça que você tomou ontem? Cara tu deu um ataque de ciúmes--- o mesmo fala e sai andando gargalhando.

---- Vitor pode me explicar oque aconteceu ontem?--- falo envergonhada.

---- cara tu chegou no pé do morro bebada! Tu veio caminhando quase caindo um dos moleques te ajudaram, ai pá do nada o Sombra passa com uma mina e tu surta, começou a discutir com ele no meio da rua, ah foi uma confusão do carai--- ele diz e dar um grito na Bianca.

A Bianca desce e vem em minha direção e nos abraçamos, conversamos um pouco e em nenhum momento ela tocou no assunto de ontem, o Vitor diz que vai para a boca e dar um beijo na Bianca.

Fomos para o quarto dela e nos deitamos na cama começamos a ver um filme na netflix, e quando eu a olho ela já esta dormindo, termino de ver o filme e vejo as horas e já está tarde, pego as minhas coisas e vou para a minha casa.

Chego em casa vou no banheiro tomo um banho e coloco a minha calça, e uma camisa apertada penteio o meu cabelo e o deixo solto, ouço alguns fogos e fico com raiva por não ter visto o jogo do flamengo, com certeza ele ganhou.

Saio de casa e vejo várias pessoas subindo correndo, eu pego o meu celular para ver as horas e começa um tiroteio, eu fico perdida quando eu vou me virar eu vejo um cara apontando uma arma em minha cabeça.

---- novinha linda você em, pena que apareceu em um momento errado,--- diz o cara apontando a arma na minha cabeça.

---- deixa eu ir embora, por favor, não... Não faz nada comigo.---- falo quase chorando.

---- espera ai, tu é patricinha né? Maior pinta, tu vem comigo novinha--- ele fala segurando o meu braço e eu começo a gritar pedindo socorro. Ele pára e eu levo um tapa na cara, e sinto a ardencia na hora, ele começa a me puxar novamente eu não olho para o chão e tropeço e caiu.

Sombra narrando...

Confesso que eu fiquei puto com a Sol,  porra já estava tudo esquematizado para nós dois, e ela dar a mancada de me largar para sair com um playboy, ai eu sou grosso e vou ser o ruim da história.

Ela sai de casa e passo um rádio para os crias da contenção do morro, peço a eles para ficar ligado no playboy e vou para a boca.

Chego lá e vejo o Gabriel mas alguns caras conferindo a mercadoria, faço um toque com eles e vou dar uma olhada no armamento, chamo alguns meninos para me ajudar e olhamos uma por uma, quando terminamos já estava escuro.

--- ai patrão a Yasmin está ai quer falar com o Senhor.

--- pede para ela esperar que eu já estou indo..

Fecho o cofre onde fica o armamento e vou até ela.

---- fala tu mandada, oque tu quer? 

--- ai amorzinho, vamos la pra casa?--- ela diz toda melosa 

---- amor de cu é rola, bora months ai, vamos no meu barraco do 15.

Pego a minha BMW e a mandada monta em cima e vou para o meu barraco.

Chego no meu barraco peço para ela descer e jogo a chave para o peixe guarda ela, entro dentro de casa, e vou direto para o banho e a Yasmim vem junto, tomamos um banho e se secamos pego ela no colo e a levo para o quarto de hóspede, jogo ela na cama e ali eu só sinto prazer.

Olhos a horas e vejo que são quase seis horas da manhã, resolvo levar a Yasmin em casa mas antes eu faço a ronda no morro e vou no pé do morro falar com os meninos, chegando la eu vejo a Sol quase caindo, ela estava bêbada, parei com a moto em frente a ela, mas a doida veio surtando para o meu lado.

Desci da moto e a Sol veio bater na Yasmim, seguro o cabelo dela devagar e falo que foi ela quem escolheu isso, e pedir para um dos meus crias levarem ela para casa.

Depois disso eu levo a Yasmin em casa e eu vou para a minha casa, tomo um banho novamente e vou dormi.

Acordo no outro dia vejo as horas e são 13 hr da tarde, vou no banheiro dou uma mijada e faço a minha higiene matinal.

Vou para a sala com a minha camisa no ombro e vejo as mulheres da minha vida.

--- benção mãe, boa tarde pirralha--- falo dando beijo na testa da rua.

--- meu filho você é um anjo quando acorda---- ela fala e a Carol da gargalhada.

--- só quando acorda mãe, porque esse aí é um ca....--- antes dela falar eu o interrompo. ---- não faça eu ficar de mau humor, deixa eu tomar o meu café que eu estou indo para a boca.--- falo passando manteiga no meu pão

---- porque não almoça logo? A comida está pronta meu filho--- minha mãe diz.

--- vou almoçar na rua, beijos fui-- falo traçando o meu pão e terminando o último gole do meu café.

Saio de casa e monto na minha moto e dou partida para a boca, chegando lá eu vejo alguns moleques trabalhando e uns cinco jogando truco.

----  UE VIROU ZONA ISSO AQUI? EU NÃO PAGO VOCÊS PARA FICAR JOGANDO NÃO. ----  falo e todos me olham. --- desculpa ai chefe--- ele fala e guarda o baralho.

--- que não aconteça da proxima vez.--- falo e vou para a salinha.

Chego na minha sala e vejo o Gabriel sentado em minha poltrona, finjo um pigarreio e o mesmo se assusta se levantando, faço um toque com ele e começamos a conversa, olho a hora e vejo que são três horas da tarde, minha barriga dar aquela roncada e peço para chamarem uns dos meninos aqui.

E vem um moleque, mas eu não entendo o porque deles chamarem uma criança, se alguns deles poderia fazer isso, eu olho para a cara do Gabriel e o mesmo levanta a sua mão se rendendo.

---- quem te chamou aqui moleque? Eu não quero criança na boca não.--- falo e o mesmo me olha assustado.

--- não chefe foi eu! Eu que mandei ele vim aqui, foi mal ai, é porque todas as vezes que eu estou com fome eu peço para ele comprar algo pra mim com o meu dinheiro, e quando ele volta eu dou uns trocado a ele, afinal ele precisa, mas isso não vai se repetir.--- o peixe coçando a sua cabeça.

--- ai moleque vamos ali comigo.--- eu falo e todos se assustam principalmente a criança.

--- não tio, por favor, eu não faço nada de errado, eu preciso cuidar da minha avó e a minha irmãzinha--- ele fala e isso me comove.

---- calma garoto vou fazer nada contigo não, vamos dar um rolé. Ele vem comigo e do nada ele segura em minha mão e eu a seguro também, coloco ele sentado na moto e peço para o mesmo me segurar, dou partida com a moto até no mercado e o mesmo fica sem entender.

Votem e comentem, olhaaa o proximo capitulo esta otimoo!! 

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Rendida ao Dono do MorroWhere stories live. Discover now