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Sombra narrando….

Verifico se a minha familia esta tudo suave e mando uma mensagem para a Sol perguntando se ela esta bem.

Resolvo as paradas dos corpos jogado no chão e mando jogar os corpos na pé do morro dos pais da Stefany, se eles querem guerras ela vão ter guerras.

O morro já esta limpo e eu começo a resolver o bagulho da casa do moleque, o peixe vem me chamar e eu vou com ele até o barraco.

Chego la e  a casa é bem acochegante, são com três quartos sala, cozinha, banheiro e uma varanda. A casa já esta mobiliada, esta do jeito que eu pedi.

Vou na casa do moleque e vejo que as coisas já esta tudo arrumado, mando os rapazes levar as coisas para a casa nova deles e peço para me trazer um carro, eu vou levar eles pessoalmente na casa.

O menor chega com o carro e eu chamo eles para entrar, parti para o barraco e parei o carro em frente a casa e o moleque já deu aquele sorriso.

Abrir a porta da casa e a senhora começou a chorar abraçando seus netos, peço para eles olharem a casa toda mais a senhora não consegue andar, suas pernas tremiam e o moleque estava segurando ela, o peixe pegou uma cadeira para ela e eu a coloquei sentada, pedi para o menor buscar uma agua para a senhora e ela bebeu tudo.

Vejo ela segurando uma biblia na mão e percebo que ela é da igreja, ela me olha com seus olhos brilhando e ali naquele momento eu sinto uma paz enorme, parece que eu estou flutuando.

--- um tempo atrás, quando eu subia o monte Deus tinha falado comigo, eu confessp que eu não tinha acreditado, pois eu era uma pessoa muito duvidosa com Deus, se passar dos tempos, eu perdi os meus dois filhos de uma vez em um acidente de carro, quando eu me ajoelhei para reclamar com Deus eu ouvi a mesma palavra, eu não entendi o porque o tempo foi se passando e as minhas condições foi apertando, chegou uma hora que não tinha mas nada para comer, se tiver arroz não tem feijão, se tiver os dois não tem outra mistura, ou então comemos farinha misturado com café,  e assim eu fiquei até ontem, uma aemana atras eu ajoelhei no chão do banheiro e clamei a Deus.--- a senhora fala limpando suas lagrimas e eu me sento junto com os moleques para ouvir mais.

--- então clamei ao Senhor e ele me deu a mesma resposta:"Está escrito: 'Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus'". Eu fiquei pensando nisso eu refletir,  e eu percebi que eu só pedia mas não o adorava, eu só clamava quando eu queria algo, então eu comecei a ler a palavra de Deus e eu tive outra resposta e ele disse: Porque eu, o SENHOR teu Deus, te tomo pela tua mão direita; e te digo: Não temas, eu te ajudo. Então eu vi o quã Deus é comigo, eu duvidei mas ele provou.--- ela diz limpando suas lagrimas e ainda continua a falar.

--- você Matteo, não se culpe pelo oque aconteceu com a sua irma, lembre- se, EU sou contigo, eu nunca vou te desampara-lo, mesmo que você não esteja no meu caminho eu amo vocé meu filho, eu estou contigo.

Ela diz isso e eu fico sem entender, como ela sabe o meu nome, como ela conhece o meu passado? Alguém deve ter comentado com ela.

---- eu já te conhecia muito bem antes de você nascer, eu sei o teu futuro, você é meu filho!.---- ela falava com os seus olhos fechados.

Eu olhava para os moleques e o mesmo me olhava espantado, parecendo que estava vendo um fantasma em sua frente.

A mulher se senta e parece que volta ao seu normal me agradecendo, eu o agradeço e dou um abraço nela, e vou embora com a rapaziada.

Vou para a boca e me junto com a molecada, e jogo uma partida de truco com eles tentando esquecer oque a mulher me disse que não sai da minha cabeça.

O peixe pede umas rodadas de cracrudinha e quando eu vou beber as palavras vem em minha mente e eu jogo a garrafa longe e saio de perto deles.

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Rendida ao Dono do MorroWhere stories live. Discover now