■ 27 ■

7.2K 961 71
                                    

Nascemos para isso, nós nascemos para isso

Que escolheram acender a chama

Veja nosso fogo se enfurecer

Nossos corações nunca são domados

Porque nós, porque nós

Nascemos para isso, nós nascemos para isso

Catherine é além de desordenada em cima de uma moto e eu me perco dela durante alguns minutos mais de uma vez

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

Catherine é além de desordenada em cima de uma moto e eu me perco dela durante alguns minutos mais de uma vez. Há a vantagem dela estar de moto e conseguir andar pelos corredores e ainda porque as motos alcançam uma velocidade maior com mais rapidez do que um carro.

Entretanto, nós dois conseguimos chegar ao cemitério onde Irina estava há quase uma hora atrás e eu tenho que correr para alcançar Katie. Ela entra no cemitério pronta para meter bala na cabeça do primeiro que aparecer, sua postura diz isso, assim como deixa claro que se eu interferir tomarei a porra de uma bala também.

Katie anda decidida até os túmulos de seus pais e eu percebo que ela evita olhá-los, mas se agacha e checa o chão.

- Há algumas capsulas do revólver que Irina usa... - Ela sussurra e eu pego uma das capsulas para analisar. - Nós mandamos faze-las, só há três revólver em Londres que suportam este tipo de capsula, o meu, o dela e um que a J.J deixa guardado consigo. Irina caiu, Dare... Mas ela não caiu sem lutar.

- Nós vamos acha-la, Katie. Eu prometo. - Digo e ela concorda.

- Eu darei uma surra naquela cadela e se você tentar me parar, eu darei uma surra em você também. - Ela ameaça e vejo seus olhos azuis brilhando em desafio.

- Eu já disse que sou apaixonado por você? - Solto e ela se levanta.

- Não. - Responde.

- Eu sou completamente apaixonado por você e amo esse seu jeito. Amo demais. - Katie abre um sorriso e puxa minha cabeça para grudar nossos lábios. - Nós vamos conseguir acha-la... Eu tenho a "sorte" de não ter que pedir sua mão, mas tenho o azar da sua irmã ser a Irina e eu gosto de um desafio.

- Eu não vejo mais ninguém no cemitério. - Ela desconversa. - Nem o coveiro.

- Deve ter se escondido quando ocorreu a troca de tiros. - Digo e ela concorda se afastando.

- Nós demoramos muito... E agora? Qual o próximo passo? - Ela parece um pouco desorientada e isso não é bom, principalmente porque Catherine não parece ser do tipo de mulher que se desorienta.

Meu telefone começa a tocar e eu vejo o nome de Nathan brilhar na tela, eu atendo disposto a xingá-lo, porém uma parte de mim ainda não consegue esquecer o sentimento de irmandade que tenho para com o Nathan.

BLUE (Concluído)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora