Um amor para sempre

revelações

A meio de janeiro, Hermione levantou se da cama de lençóis pretos e brasão dos Slytherin, estava mais magra e pálida. Nunca mais ouvira falar de   Severus, a falta de noticias deixava a cada vez mais angustiada.
Lavou a cara, a agua estava fria, olhou se no espelho e viu suas olheiras escuras e os olhos inchados por ter passado a noite a chorar. Mais uma vez uma ânsia de vomito veio e tal como todas as manhãs foi até à sanita e vomitou. Ficou sentada no chão com a parede a segurá-la. Levantou se cambaleante e foi lavar os dentes.
Durante o cafe da manhã Minerva olhava a preocupada.

- Hermione filha... está tudo bem contigo querida?

- Sim...

- Nao comeste nada, a comida está toda no prato...

- Nao tenho fome, só isso

Hermione não tirava os olhos do prato.

- Querida, Severus não iria gostar de saber que estas neste estado meu amor. Pelo contrario iria reclamar e se fosse preciso metia te a comida pela boca abaixo.

Minerva tentou dizer alguma coisa que tivesse piada, mas foi apenas uma tentativa frustada.

- Mas ele não está nao é?

- Querida...

Mione levantou se e foi para a sala de aula. Iria dar aulas aos alunos do 5o ano dos Hufflepuff e Griffndor, seus alunos ja perceberam que após as ferias de Natal a professora de DCAT não estava bem. De inicio perguntaram o que se passava com ela mas ela nunca respondia. Então passaram apenas a comportar se melhor, para que ela nao tivesse necessidade de os mandar calar ou mandar fazer trabalhos extra.

Quase no final da sua primeira aula, começou a sentir se tonta, tentou apoiar se na secretária mas quase caiu, entao um aluno que estava numa das mesas da frente levantou se e aguentou a, outro correu sala fora para ir chamar ajuda.
A visao da castanha comecou a ficar turva e as pernas a fraquejar, seus alunos deitaram na no chão apos conjurarem um cobertor e uma almofada.
Minerva entrou na sala o mais rapido possivel juntamente com 2 maqueiros. Colocaram a castanha em cima da maca e com todo o cuidado a levaram para a enfermaria da escola.

Apos 2 horas na enfermaria, a castanha comecou acordar.

- Ahh... onde estou?

Pomona viu Mione a levantar a cabeca e percebeu que ela tinha acordado. Mandou chamar Minerva o mais rapido possível e foi ter com Hermione.

- Minha querida tenha calma. Estás na enfermaria, desmaias te na sala de pocoes e trouxeram te para cá.

- Que vergonha. E meus alunos?

- Calma, Minerva já vem a caminho mas primeiro quero que comas a sopinha que ja te vou trazer.

- Não, deixe estar, nao tenho fome.

- Tens de comer, estas demasiado fraca.  Alem disso tens mesmo de comer...

- Não quero, ultimamente tudo o que como vomito, por isso nao vale a pena.

- Pois por isso mesmo....

Pomona deu um sorriso e foi buscar a sopa. Uma canjinha foi colocada em cima da mesa que se encontrava ao lado da cama da castanha.

- Oh minha querida, como te sentes?

- Melhor agora, Madame Pomfrey deu me esta sopa, está deliciosa e por enquanto nao a vomitei.

- Oh ainda bem, ainda bem... bem meu amor queriamos falar contigo, sobre um assunto... ah... nós nao temos nada haver com a tua vida pessoal e muito menos com teu relacionamente com Severus, mas....

- Alguma noticia de Severus??? Ele mandou alguma coruja ou assim??? Sei que ele está vivo...

- Calma, calma. Não, não é nada disso querida. Pomona por favor podes trazer o teste?

- Teste? Que teste?

- Quando ca chegaste, é normal tirar colheita de sangue, para pomona saber com o que esta a lidar e poder medicar corretamente. Temos testes para mulheres e testes para homens... bem o teu deu positivo...

- Positivo?? Para quê?

Madame Pumfrey, trouxe um talão com o resultado do testè feito naquela manha a castanha.
Ao ler o teste a castanha arregalou os olhos e os olhos encheram se de lágrimas.

- Eu... eu... vou ser mãe?

- Parece que sim querida, mas para isso tens de te comecar alimentar como deve ser...

Pomona nao perdeu a oportunidade para dar o pequeno raspanete na mulher que ali estava.

- Pomona tem razão minha filha, talvez essa ma disposição toda sao um dos efeitos colaterais da gravidez. Sabes ao menos de quanto tempo podes estar gravida?

- Não sei, mês e meio talvez dois... não sei...

As lagrimas teimavam em cair pela face de Mione, por um lado estava feliz, iria ter um filho do homem que amava mas por outro triste por ele nao estar ali nem saber onde ele estava.

- Olha querida, vamos te ajudar em tudo. Não te preocupes com nada.

- Severus precisa saber... ele tem de saber...

- Não isso nao pode acontecer. Primeiro nao sabemos onde o encontrar e segundo se ele souber pode por tudo em risco em querer vir ter contigo. Calma, vamos ter calma.
Agora... vais comecar alimentar te, e vamos marcar uma consulta em st.mungus. por cá nao temos como saber qual o tempo da gestação e precisas de ser acompanhada por um médico, depois vamos preparar tudo para o bebé. Nao vais ficar sozinha, estou aqui e acredito que Pomona também estará aqui por ti.

Pomona tinha um leve sorriso no rosto e confirmou com um acenar de cabeça afirmacao de Minerva.
Mione abraçou se a diretora e chorou.

- Mas... eu queria tanto que ele estivesse aqui... tanto... obrigada e desculpa... nao quero parecer ingrata... mas eu queria era ele a meu lado.

- Vai chegar o dia que ele vai vir ter contigo, eu acredito nele. Nao conheço ninguem tao forte, e casmurro como ele. Ele vai ultrapassar tudo e todos nem que seja para te ver mais uma vez.

- Espero que sim, espero que sim.

Madame Pumfrey afastou se e deixou as duas abraçadas por algum tempo.

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Severus morava agora numa pequena barraca numa floresta proxiama a uma localidade no meio da Sibéria.
Naquela manhã, Snape acordou com uma dor de cabeça horrivel. Abriu os olhos e olhou a sua volta, nem se lembrava como tinha ido do bar ate à barraca onde vivia. lá fora nevava muito, fazia um friu de rachar. Com um girar de varinha acendeu a lareira e olhou para um pequeno espelho que tinha numa das paredes de madeira, nao se reconheceu,  o cabelo que outrora era liso e pelos ombros agora estava todo desleixado e tinha perdido o seu brilho, seu rosto estava coberto pela barba por fazer e escondia um labio inchado, estava mais magro e tinha um halito horroroso a bebida.
Aos poucos as memorias da noite anterior vinham a sua mente.

FLASHBACK ON

Era de noite e tinha se ido encontrar com um informador numa taberna. Ele tinha lhe dado informacoes cruciais sobre Delphine. corria rumores que ela ja sabia que ele tinha saido do Reino Unido e entao tinha seguidores a procura dele em todos os cantos do mundo.
Segundo o informador ela queria presegui lo e mata lo, como forma de vingança pela morte dos pais, depois iria atras de todos os que tiveram culpa direta na morte deles, ou seja, Harry, sra Weasley e Neville e de seguida iria continuar o legado de seu pai.
Após o informador ter saído Snape pediu uma garrafa de Vodka, e comecou a beber, noutra mesa uma russa linda, loira de olhos azuis começou a sorrir para ele mas ele como nao ligou ela levantou se e veio se sentar na sua mesa.

- Boa noite...

A Loira passou a sua mão pela mão de Snape, que evitou imediatamente o contato das maos e olhou de lado para ela mas nao lhe respondeu.

- Vejo te todas as noites por cá, por vezes sozinho outras vezes acompanhado, mas sempre por pouco tempo... ficas sempre ate o bar fechar.

Severus tentou ignora la mas ela continuou

- Ok... vamos comecar pelo principio meu nome é Natascha e o teu?

- Nao estou interessado...

- Tens mulher?

- Não é da tua conta... sai da mesa

- Calma... podia fazer te companhia... sabes ... as noites estão frias...

Severus, olhou a de cima a baixo, a realidade é que era uma bela mulher. Mas antez que ele disse se alguma coisa, Natascha beijou o. Severus empurrou a com demasiada força e a mulher caiu no chão.
Outros homens que estao la sentados, levantaram se e foram contra Snape. A briga foi feia, e ele acabou por apanhar da maioria deles, eram demasiados para um só homem, e ele nao poderia usar sua varinha pois iria expor se. Acabou sendo enviado para o meio da rua a sangrar da boca e co. O nariz partido. Veio pelo caminho a cambalear e quando chegou a barraca utilizou um feitiço para arranjar seu nariz e acabou adormecendo na cama.

FLASHBACK OFF

Saiu da casa e foi comprar alguns alimentos, quando estava no meio da vila viu algo que o fez gelar de cima abaixo, e nao foi a neve. Dois comensais estavam a fazer perguntas ao proprietário da taberna que ele costumava ir. Correu para a barraca o mais rapido que pode. Quando la chegou começou arrumar tudo o que podia para aparatar o mais rapido possivel e nao deixar vestígios da sua presença.  Nesse momento sentiu o pingente que tinha ao peito aquecer.

- Não, não,  não.... agora não