Uma Noite no Parque

6 0 0
                                    

Amusement Mile. Dois assassinatos. Somente uma pessoa poderia ser o responsável. Coringa. O Palhaço Príncipe do Crime. Um dos criminosos mais perigosos de Gotham, se não o mais perigoso. Ele é insano e imprevisível, sem dúvida o tipo mais perigos de criminoso. Hora de ir investigar isso a fundo...

- Alfred, estou no parque- diz em seu comunicador-, não vejo os homens em lugar algum.

- Senhor, acabo de adicionar o local em seu mapa- responde Alfred.

O homem morcego salta de seu ponto de observação e plana em direção as vítimas do Coringa. Ao alcançar o solo, Batman vê os cadáveres ainda sangrando  no chão de madeira podre do parque. E sobre os corpos, uma carta. A carta do Coringa. O Morcego a observa com desgosto, como se a carta risse de seu capuz ébano. Aquilo fez com que Batman se sentisse impotente, como se tivesse perdido sua cidade. Aquela era a sensação que o Coringa causava nele. Todas as maldades que o palhaço havia feito e ainda faria. Só de pensar nisso, o Batman sentia uma ira aterradora por todo o seu corpo. Ele já havia chegado muito perto de matar o palhaço. Mas o Cruzado Encapuzado possuía um código. E esse código era a única coisa que o segurava. Ninguém entendia quem era o Coringa, nem mesmo o maior detetive do mundo. Tudo o que sabiam era que ele era insano, perigoso, louco, escolha um. Porém, ele e Batman sempre tiveram uma relação única e explosiva. O Palhaço Príncipe do Crime era obcecado pelo homem morcego. Ele já havia dito inúmeras vezes que precisava de seu rival noturno. Mas nem o Batman nem ninguém jamais entendera essa relação. Só havia uma certeza... o Coringa era doente.

Enquanto Batman investigava os últimos detalhes dos corpos, ele percebeu que aqueles homens eram dois dos ''capangas'' do Coringa. Eles haviam sido envenenados pelo gás do riso. Uma substância tóxica em forma de gás, fabricada em massa pelo Palhaço. O gás matava a partir de seu inalamento, e colocava um enorme e perturbador sorriso nos rostos das vítimas. Aquilo era... desumano. 

Ao finalizar sua investigação, o Morcego ouviu um ruído familiar vindo de trás de uma enorme cortina púrpura, que aparentemente, escondia um enorme buraco na parede de madeira podre do parque. Parecia que, cada passo que dava em direção a cortina, o ruído aumentava, como se, o que ou quem estivesse lá, se enfurece-se mais e mais com a aproximação de Batman. O ruído era agudo e ensurdecedor, como a lâmina de uma espada saindo da bainha, um giz riscando algo em um quadro negro, talvez. Mas... o que realmente era aquilo? O cruzado encapuzado agarrou a cortina, e com um puxão, trouxe-a ao chão, revelando, uma criatura de pelo castanho, dentes afiados, olhos vermelho-sangue e enormes orelhas. Aquilo, um dia havia sido o Dr. Kirk Langstrom, mas hoje, era conhecido apenas como... o Morcego-Humano.



Batman: Beirando a InsanidadeWhere stories live. Discover now