Hapiness

Capitulo 21

O tempo passa e finalmente chega o dia em que eu iria pra São José do Rio Preto com o Rodrigo, minha mãe estava tão animada pois segundo ela eu nunca levei ninguém em casa e se eu tava fazendo isso é porque eu iria casar com esse.
Sorriu ao lembrar da animação dela e da minha irmã e o Rodrigo me olha de lado.

— um beijo pelos seus pensamentos!— olho pro homem que dirigia em direção a casa da minha família e solto um suspiro

— eu estava pensando em como a minha mae e a Malu ficaram animadas ao saber que eu estaria levando alguém hoje...

— nunca apresentou alguém pra eles?— balanço a cabeça que não e o sorriso dele cresce— nem quando era adolescente?

— ficou felizinho né zagueiro!?

— claro né, vou ser o primeiro e o último...— sinto um frio na barriga e balanço a cabeça tentando acreditar que ele era real

— as vezes eu me pergunto quando você vai parar de me surpreender!

— nunca, girassol... quando eu amo, é pra valer e...— ele para provavelmente ao perceber que disse que me ama, meu corpo inteiro se revira e minha respiração fica acelerada. Ele me ama?— um silêncio se forma entre nós até que ele estaciona em frente ao sítio da minha família— partiu conhecer a sogrinha e o sograo?— olho pra ele que sorri como se nada tivesse acontecido, me pergunto se ele se arrependeu. Balanço a cabeça e tento esquecer isso, minha mãe abre o portão e ele estaciona o carro junto com o dos meus pais.

— aí que saudade! Meu deus como você tá linda— minha mãe me aperta contra ela assim que desço do carro, ela olha por cima do meu ombro e sorri pro meu zagueiro— esse deve ser o famoso Rodrigo!— ela me solta e vai abraçar ele

— famoso?— ele me olha convencido— é um prazer te conhecer, dona Raquel!

— que é isso, meu filho! Me chame de sogrinha!— ela fala toda animada e eu reviro os olhos

— oh mãe!— ela dá de ombros— tem como largar o menino?

— ciúmes de mim, Mariana?— ela me olha sorrindo com o Rodrigo

— não né, mas a gente tem que levar as malas e trocar de roupa... vamo, zagueiro!— pego na mão dele e o arrasto pra dentro de casa

— eu sei que sou gostoso... mas ciúmes da minha sogrinha, girassol?

— larga de ser convencido, Rodrigo!— entramos no meu quarto e sinto ele me abraçar por trás e roçar a barba dele no meu pescoço

— fala que eu não sou gostoso, agora!— a voz rouca faz meu corpo arrepiar e meu coração já bate mais rápido, ele beija meu pescoço e passa a barba no local mais uma vez, me arrancando um suspiro

— a barba no pescoço é covardia, amor

— tem razão... é covardia mesmo!— em um movimento ágil ele suga meus lábios com desejo, e minhas mãos pousam sobre o peito dele, fico nas pontas dos pés na tentativa de aprofundar o beijo mas ele começa a rir

— é a coisa mais fofa quando você fica na ponta do pé pra me beijar, sabia? Muito fofinha...— olho pra ele desacreditada enquanto ele se joga na minha cama

— você é ridículo, Rodrigo Caio! Deixe você vim atrás de beijinho mais tarde— abro a mala e pego um biquíni, e entro no banheiro ouvindo ele gritar por mim.
Tiro a roupa que vim da viagem e vejo de relance o Rodrigo entrando no banheiro e se encostando na porta
— a tal da intimidade... ficou onde?

— nada que eu não tenha visto, girassol...

— mesmo assim, Rodrigo! Vai garoto... que vergonha, meu deus— pego a roupa que vestia e coloco na frente do corpo na tentativa de não me sentir tão exposta. Ele se aproxima de mim e tira minhas mãos da frente do meu corpo

— você é perfeita, Mariana... você não sabe o quanto eu tenho que me controlar pra não ficar com as mãos no seu corpo o tempo todo— apoio minha testa no ombro dele mas sinto a mão grossa no meu queixo e nosso contato visual é retomado— você é gostosa pra um caralho, girassol! E só não vou te amar agora, porque seus pais estão esperando lá fora— um sorriso cresce nos meu lábios e nos dele também

— obrigada!— falo baixinho e ele beija minha testa

— você é tão linda... se você soubesse como você é perfeita nunca teria vergonha desse templo dos deuses, ou melhor, do Deus Rodrigo— solto uma risada antes de voltar a vestir meu biquíni.

Ele volta depois de um tempo e coloca um short de banho, pego protetor solar e óculos de sol antes de voltar pra área externa da minha casa.
— vou ali conquistar meu sogrão com minhas habilidades de churrasqueiro— ele sela nossos lábios antes de ir falar com o meu pai

— estou tão feliz por você... da pra ver no seu rosto que você ama ele!— minha mãe fala quando me sento ao lado dela

— e ele se esforçando pra se dar bem com todo mundo? Muito fofo— é a vez da Malu

— ele é..— procuro palavras mas acabo soltando um suspiro alto e escuto as risadinhas dela

— já falaram que se amam?— ela pergunta quando o olhar do zagueiro se encontra com o meu

— na verdade... ele meio que falou sem querer hoje, mas acho que se arrependeu..

— e você não falou que ama ele?— minha mãe me olha indignada— oh mariana, vai ser burra assim lá na caixa prego!

— oh mãe!

— agarra logo esse homem, casa com ele e me dá vários netinhos! Eu hein... qual a dificuldade? Você sabe que ama ele mesmo

— quem te disse?

— a sua cara de trouxa quando olha pra ele!— agora é a Malu que fala, solto uma risada e volto o meu olhar pra churrasqueira...

— porra, eu amo ele mesmo! Tipo demais— admito em voz alta, eu não conseguia mais ver um mundo sem o Rodrigo nele...

O dia passou muito rápido e foi dividido entre piscina, churrasco e os modões que o meu pai puxou e o Rod acompanhou. Ver ele com os meus pais e minha irmã aquecia o meu coração e só me fazia ter mais certeza de que eu queria ele.
A tarde vai chegando ao fim e o sol começa a se por
— vamo ali comigo?— falo no ouvido do Rodrigo que conversava com o meu pai, ele balança a cabeça e pede licença. Olho pra trás e minha mãe e minha irmã mexiam a boca me incentivando a falar pra ele.

Ele senta embaixo de uma árvore e apoia as costas no tronco, sento na frente dele e solto o peso do meu corpo no dele. Ele pega na minha mão e ficamos em silêncio observando o céu alaranjando e a luz dourada....
Minha respiração tranquila, a brisa leve que batia em meu rosto, o calor do corpo dele completavam aquele momento. Levanto e fico de joelhos na frente dele, encarando os olhos castanhos que possuíam um brilho especial
— o que foi girassol?— eu não respondi nada, eu preferi mostrar. Beijei os lábios dele tentando fazer ele sentir tudo que eu sentia, acaricio o rosto dele durante nosso beijo que era lento e envolvente, eu poderia ficar ali pro resto da minha vida.

— eu amo você..— falo entre o beijo e ele se afasta olhando meus olhos num misto de surpresa e felicidade

— tem certeza?— ele me pedia pra não brincar com os sentimentos dele, e isso é algo que eu não pretendia fazer

— eu amo você, Rodrigo Caio— falo contra os lábios dele que sorriem antes dele se jogar na minha direção. Ele segura meu peso e quando percebo minhas costas estão contra a grama e ele está sobre mim.

— eu amo você, Mariana Carvalho... puta merda como eu amo!— ele volta a me beijar, e era impossível não sorrir entre o beijo, eu estava mais que feliz!— quer namorar comigo?— ele para de me beijar e vê meu sorriso

— achei que nunca fosse perguntar!— falo arrancando uma risada dele antes de colar nossos lábios mais uma vez.

Eu prometi e cumpri, mais um capítulo pra vocês!!!
To morrendo de amores por eles dois 😍❤️
Talvez eu escreva mais um depois do jogo...