primeiro toque

375 58 68
                                    

Quando Jeonghan retornou ao mar, pode ver seu pai o esperando perto da fenda de corais

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

Quando Jeonghan retornou ao mar, pode ver seu pai o esperando perto da fenda de corais.

—Jeonghan, estava falando com um humano?

—Não! Eu- não...

—O que eu te disse sobre os humanos? Eles são todos iguais, não pensam no próximo! São comedores de peixe! Fique longe deles!

—Mas papai, ele-

—Chega, Jeonghan! Eu o vi falando com humano, e vi a sua gruta também, cheio daqueles utensílios humanos... Eu como Rei, preciso proteger meu povo, e isso inclui você. Está proibido de ver esse e qualquer outro humano.

Quando o Rei dos Mares saiu de perto do filho, Jeonghan estava arrasado, totalmente aos prantos. O tritão se encolheu entre os corais, podendo chorar o mais alto que podia.

Então, duas enguias se aproximaram:

—Não tenha receio. Representamos alguém que pode ajudar você!

Sem algum tempo de resposta, as enguias se enrolaram nos braços de Jeonghan, o puxando para uma caverna distante.

—Minha doce criança! Não o vejo desde que seu pai me baniu da corte. Para mostrar que me renegerei, lhe concederei três duas como humano, assim poderá conquistar seu próprio humano. Antes do pôr-do-sol do terceiro dia, você deverá fazer com que lhe dê um beijo de amor. Se conseguir, poderá voltar ao mar quando quiser e vice-versa.

Jeonghan respirou fundo, mas concordou.

—Ah, sim, eu já ia me esquecendo... Ainda não falamos nada sobre pagamento. Eu não cobro muito. Quero apenas... a sua vida!

Sebastião, que havia seguido Jeonghan, saiu de seu esconderijo.

—Não lhe dê ouvidos, Jeonghan!

Mas Úrsula já tinha usado seus poderes para capturar a vitalidade de Jeonghan e guardá-la dentro de uma concha, transformando o pequeno tritão em humano.

Com suas novas pernas e a ajuda de Sebastião, Wonwoo, Chan e Seungkwan; Jeonghan nadou até a superfície. Lá, encontrou Seungcheol, passeando pela areia.

Jeonghan usava apenas uma bermuda qualquer e uma simples camisa branca. Ao se levantar, sentiu um incômodo nas pernas, era a sua primeira vez andando, talvez fosse normal sentir dor. Se apoiando entre as pedras, conseguiu finalmente o precioso equilíbrio. Andou até a margem das ondas, podendo ver Seungcheol o observando de longe.

—Jeonghan! — sorriu automaticamente. Tomou o novo humano gentilmente pelas suas mãos, o segurando. —O que aconteceu? Você tem... pernas agora.

—Isso não é importante. — desviou o olhar.

Seungcheol esboçou um doce sorriso nos lábios, ao encostar no rosto de Jeonghan, esse automaticamente fechou os olhos.

Chan e Seungkwan haviam ido embora, deixando os dois a sós, mas Wonwoo ainda estava lá, junto com Sebastião. Os dois apenas se entreolhavam a cada cena que faziam. Depois de alguns segundos, Wonwoo foi embora com Sebastião em seu ombro, pronto para falar.

—Diga. —proferiu o tritão, já na água.

—Jeonghan não conseguiu isso sozinho, eu o segui até a caverna da Úrsula.

—Ela fez um acordo com Jeonghan? Sebastião, isso é péssimo! Ele não disse nada pra gente, apenas falou que o pai dele havia dado permissão e fez um feitiço. — Wonwoo estava indignado, Jeonghan era teimoso mas ao mesmo tempo muito ingênuo.

—Ele precisa conseguir um beijo de amor em três dias... caso contrário a vitalidade dele é de Úrsula. — explicou o siri. —Devemos fazer algo? Ou falar para alguém?

—Não! Essa é uma das últimas opções, é totalmente fora. — gesticulou com as mãos. —Vamos esperar e não falar para ninguém sobre. Caso Jeonghan não consiga, podemos interferir.

_____________
não descanso né 💜💗

violetOnde as histórias ganham vida. Descobre agora