Cap 30

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4/4 Maratona.

Rafaella;
1 ano e alguns meses atrás.

Dei risada das palhaçadas do Léo, sem condições.

Leonardo, Léo ou até Astronauta, que é um vulgo ridículo pra caralho. Ele é o meu "melhor" amigo.

Conheci ele aleatoriamente andando pelo morro. Isso faz um mês e desde então ele vive aqui em casa.

Me leva e me busca na escola, todo santo dia.

Meu pai não suporta ele, diz ele que o Léo não presta, mas eu nem ligo. Até porque ele me faz bem.

Eu sei da vida todinha dele, que não foi nem um pouco fácil.

Léo: Minha criança, tu vai pra casa da tua mãe essa semana? Maior saudade da minha sogrinha.

Rafa: Acho que sim, que sogra oque Léo - dei risada - Vai pro baile hoje?

Léo: Minha sogra sim, se liga. Tô querendo ir, mas só se tu for comigo. Qual a graça ficar o dia inteiro aqui?

Rafa: Eu gosto ué, então vamos ficar os dois aqui. Sem condições alguma de ir pra baile hoje.

Léo: Tu não vem botar aquelas séries que tu assiste não, bagulho chatão.

Rafa: Você que é chato e sem graça, são séries maravilhosas. Mas já que o bonito não quer, vamos assistir Barbie e o Castelo de diamantes.

Ele deu risada negando.

Léo: Barbie? Coé Rafaella, tu tem quantos anos mermo? Aí acha ruim que eu te chame de criança.

Rafa: Eu tenho quase 16, tu se incômoda muito e com tudo. Me deixa ser feliz em paz, eu hein.

Léo: Quero conversar vai, tu adora falar pô - revirei os olhos - Revira o olho não, como tu tá no colégio?

Rafa: Acho que tô bem, só nota boa né meu filho. Por?

Léo: Uns parente meu tão querendo ir pra Fernando de Noronha, tô ligado que tu queria conhecer lá. Quer ir?

Rafa: Claro que eu quero, que pergunta idiota Léo. Só tem que convencer meu pai.

Léo: Vai escondido ué, Gringo é chatão nunca que vai deixar - dei risada - Tu ri porque não é tu que ele quer matar.

Rafa: Normal ué, sou a única filha que ele tem. Ele só quer meu bem e eu não vou escondido.

Léo: Se depender dele, o melhor pra tu vai ser nunca casar. Logo tu querendo bancar a filha certinha?

Rafa: Não é questão de ser a filha certinha Leonardo, eu respeito muito meu pai e se ele não deixar, eu não vou.

Léo: Tá certa por um lado. Mas o cara te priva de altas parada, chatão isso.

Rafa: Mentira, ele deixa eu fazer de tudo. Menos com você, com você ele não deixa nem eu respirar direito.

Léo: Ele cisma com todos seus namorado assim? - encarei ele.

Rafa: Com meus melhores amigos no caso? E sim, ele cisma até demais. Só que ele diz que tu não presta e que tem intenções horríveis comigo.

Léo: Não presto mermo, tu sabe. Só que esse bagulho de intenção tem nada haver, contigo minha intenção é das melhores. Velho chato do caralho.

Rafa: Velho chato não, meu pai. Ele se preocupa demais comigo Léo, tu devia agradecer que pela primeira vez na vida você entra aqui e ele não tá em casa.

Léo: Tu é muito puxa saco, caralho milagre essa porra. Ele foi onde?

Rafa: Não falou, deve tá com a minha mãe, como sempre. Dá pra gente assistir agora?

Ele resmungo um "aham". Levantei arrumei o filme e deitei na cama de novo.

Que eu nem assisti. Quando fui ver já tava praticamente dormindo.

...

Acordei com o Léo agarrado em mim por trás e mexendo no meu shorts.

Antes de eu me mecher e falar alguma coisa ele começou a puxar meu shorts pra baixo.

Rafa: Léo? Que porra tu tá fazendo - empurrei a mão dele e levantei rápido.

Léo: Caralho. Desculpa porra, foi mal Rafa. Eu perdi o controle - levantou vindo na minha direção.

Rafa: Saí, saí daqui e fica longe de mim - ele negou - Leonardo saí.

Ele segurou meu braço com força e me encostou na parede.

Léo: Desculpa tá? Mas porra, você só me provoca. Depois fica nessa de amigo, caralho Rafaella. Olha os bagulho que tu usa pra dormir.

Rafa: Tá me machucando, me larga ou eu vou gritar.

Ele riu e chegou com o rosto mais perto. Aí me beijou, depois foi beijando meu pescoço enquanto eu mandava ele parar.

A porta do quarto abriu devagar e minha mãe enfiou a cabeça olhando em volta.

Luísa: Leonardo? Tá ficando doido - gritou entrando no quarto e ele me soltou rápido.

Léo: Não fiz nada não dona Luísa, te juro. Vou meter o pé já.

Olhei pra mão da minha mãe e ela tava com uma glock na mão.

Luísa: Não tava? Eu vi seu infeliz - apontou a arma pra ele - Meu amor, você tá bem?

Assenti e ela abaixou a arma, apontou com a cabeça e ele saiu rápido.

Luísa: Tá bem mesmo? - me puxou pra perto dela me abraçando - Seu pai tá sempre certo, impressionante.

Rafa: É.. eu devia escutar ele mais vezes - respirei fundo totalmente aliviada.

.....

Minha DonzelaWhere stories live. Discover now