Cap 28

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2/4 maratona.

Rafaella;

Acabou que o William não pode me trazer pro colégio. Então o Pl me trouxe.

As aulas passaram até que rápido, graças a Deus.

Faz uma cota que eu tô aqui parada em frente o colégio, esperando o Pl que disse que vinha me buscar.

Um saveiro branco parou e businou, logo o vidro abriu e vi o Leonardo.

Léo: Se adianta pô, tenho todo o tempo do mundo não - falou todo grosso.

Rafa: Vou esperar o Pl, sem falar que era pra ele vir me buscar.

Léo: Se eu tô aqui é porque ele não vem porra. Anda logo Rafaella, ou vai ficar aí.

Bufei e dei a volta no carro, entrei na força do ódio total e fiz questão de bater a porta.

O filho da puta começou a dirigir devagar, quase não tinha carro na rua.

Léo: Bora trocar uma idéia? Sem caô nenhum, quero esclarecer nosso lance e pá.

Começei a rir feito retardada, esse cara não tem um cérebro. Certeza.

Rafa: Lance? Que lance caralho, se um dia a gente teve alguma coisa isso ficou lá trás, no passado. Viaje menos.

Léo: Coé Rafinha, assim que ele te chama né? Tu mais que ninguém sabe que me ama, vi o jeito que tu me olhou hoje cedo.

Rafa: Te amar? Eu quero mais é que você se foda caralho, o jeito que eu te olhei? Leonardo bota na sua cabeça, que eu te odeio, você pra mim morreu aquele dia.

Léo: Vou fazer tu me amar outra vez então, porra - gritou - Sabe quantas vezes o Gw se apaixonou por alguém desde mesmo jeito que ele gosta de tu? Perdi até as contas, isso aí é só obsessão, ele precisa de alguém pra controlar. Tu vai perceber isso quando ele te descer a porrada.

Rafa: Tá querendo me colocar contra ele? Porque se for, tentativa falha. Eu conheço o William, sei oque ele tem e sei oque ele faz quando tem um ataque. Você acha oque? Que se eu ficar contra ele você vai ter alguma coisa comigo?

Léo: Não preciso de tu contra ele pra ficar contigo, tua sorte é que eu não curto sangue. Se não eu te comia aqui mermo e não ia dar em nada.

Engoli em seco sentindo meu coração bater rápido e fiquei quieta.

Uns minutos depois ele passou pela barreira e subiu o morro, logo parou em frente a casa do William que tava parado em frente, cara fechada e o fuzil nas costas.

Desci do carro rápido e antes de chegar perto do Will, escutei ele gritar.

Léo: Fé irmão, tchau Rafinha - gritou de dentro do carro.

Passei pelo Will escutando ele falar alguma coisa mas nem prestei atenção.

Entrei na casa e joguei minha mochila no sofá. Minha respiração ficou ofegante e o ar começou a faltar.

Minhas mãos começaram a tremer, senti leves pontadas no peito e até achei que fosse desmaiar.

Cambaleei pra trás e cai batendo a cabeça no chão.

Gw: Rafa? Rafaela caralho - escutei a voz dele e ele abaixou do meu lado - Oh tá me ouvindo? Respira porra.

"Se não eu te comia aqui mermo e não ia dar em nada"

Aquela frase passou e repassou na minha cabeça, várias vezes. Um desespero enorme tava me atacando.

Gw: Presta atenção em mim caralho, agora respira e inspira - começou a repetir.

Fui escutando oque ele dizia e aos poucos fui me acalmando.

Gw: Caralho que susto, tá melhor? - assenti - Que porra foi essa, vem pô levanta.

Segurou nos meus braços e me puxou pra levantar.

Rafa: Acho que foi uma crise de ansiedade, caralho. Porque que o Pl não foi me buscar?

Gw: Já teve essa parada antes? - assenti - Ele saiu pra te buscar, até estranhei que tu chegou com o Leonardo.

Rafa: Eu quero ele longe de mim, que se foda se é seu primo. Deixa ele longe de mim.

Gw: Ele fez algum bagulho contigo? Tu fica aqui entendeu, já volto. Vou resolver esse caô.

.....

Minha DonzelaHikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin