- Fizeram exames de arcada dentária?
- Sim e confirmaram que era o Carlos, mas você sabe como são essas coisas né?
- Precisamos ficar de olho pra ver se esse Carlos não vai ressuscitar.
- Ficaremos de olho. - assentiu e concordei.
Cheguei ao apartamento de Alfonso às 17:30 um tanto desanimada. No caminho recebi uma mensagem dele avisando que demoraria pra chegar. Fui até a cozinha um tanto hesitante com o tamanho do apartamento. Havia comida congelada, mas optei por fazer um lanche e tomar um copo de suco de maracujá. Lavei e guardei tudo que usei não querendo deixar a cozinha bagunçada e causar má impressão. A verdade é que eu me sentia como uma hóspede temporária e não como uma moradora.
Subi as escadas e entrei na suíte tentando chamar aquele cômodo de meu quarto. Será que algum dia eu chamaria aquele apartamento de meu?
Encarei as malas ainda fechadas e resolvi me distrair com elas.
Cheguei ao apartamento às 19 horas e estranhei o silêncio. Parecia que estava vazio como antes. Antes de conhecer Anahí e antes dela aceitar morar comigo. Só não me preocupei muito porque havia acabado de falar com Rafael e ele havia me dito que Anahí estava em casa e não havia saído pra nada.
Subi pro quarto e sorri quando a vi. Deitada de lado na minha cama em meio a algumas peças de roupa dobradas ela dormia. Parei na beirada da cama e a admirei enquanto tirava meu paletó, a gravata e os sapatos. Foi com isso que eu fantasiei por dias. Chegar em casa, no meu apartamento e encontrar Anahí.
Tudo estava silencioso quando entrei, mas a sensação de solidão havia acabado, pelo simples fato de saber que ela estava no meu apartamento. Nosso apartamento agora.
Tirei as roupas de cima da cama deixando-as empilhadas em cima da cadeira. Engatinhei na direção dela e beijei seu tornozelo, como ela não se mexeu subi fazendo uma trilha de beijos. Quando cheguei à coxa dela Anahí suspirou e murmurou virando de barriga pra cima.
Beijei a barriga dela ainda por cima da blusa, o vão entre os seios dela e Anahí soltou um gemido. Quando alcancei seu rosto seus lindos olhos azuis me encaravam e ela sorriu. O sorriso mais lindo do mundo me fazendo sorrir de volta.
- Oi! - sussurrei.
- Oi! - ela mordeu o lábio inferior.
- Não tem nada melhor do que chegar em casa e encontrar você... Parecia um anjo dormindo e me desculpe por te acordar, mas não resisti.
- Tudo bem. - ela acariciou meu rosto onde a barba começava a crescer. - Que horas são?
- Sete. - respondi virando o rosto e beijando a palma da mão dela.
- Que bom que chegou, estava com saudades. - ela sorriu me olhando nos olhos.
A única coisa que pude fazer diante daquele tom sedutor foi beijá-la e mostrar o quanto havia sentido a falta dela também.
Minha mão deslizou pela lateral do corpo dela até encontrar a barra da blusa. Puxei a mesma e distribui beijos pela barriga dela deixando o perfume e a maciez de sua pele me revigorar e acabar com todo meu cansaço.
Agradeci quando vi que o fecho do sutiã que ela usava era na frente e não perdi tempo. O desabotoei e cobri um dos seios dela com meus lábios, passando a língua pelo bico e sugando.
Anahí gemeu inclinando a cabeça pra trás. Não havia outra coisa no mundo que eu gostava mais de ouvir do que os gemidos dela. Com pressa desabotoei seu shorts e o arranquei levando a calcinha junto.
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Irresistível - O Caso Portillo ✔
RomanceSinopse: Alfonso viu sua mãe ser assassinada diante dos seus olhos quando tinha 18 anos. 09 anos depois ele se tornou um importante CEO dono de uma empresa de segurança. Um dos homens mais sexy, rico e cobiçado do país. Marichello viu seu mundo e o...
Capítulo 11
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