Capítulo 14

42 15 4
                                    


 A pior sensação que tomou conta de mim foi abrir os olhos e perceber que eu não havia morrido

Hoppsan! Denna bild följer inte våra riktliner för innehåll. Försök att ta bort den eller ladda upp en annan bild för att fortsätta.

A pior sensação que tomou conta de mim foi abrir os olhos e perceber que eu não havia morrido.

Eu havia voltado para o futuro do qual eu tinha escapado por alguns dias.

Estava numa cama de hospital e tinha estado em coma induzido por algum tempo diante dos machucados que eu tivera e depois de uma cirurgia no cérebro. Talvez isso pudesse até justificar a minha aparente ida ao passado, muito embora tivesse sido real demais para que eu apenas aceitasse a possibilidade de que tinha sido tudo fruto da minha cabeça.

O trabalho dos médicos foi maravilhoso e eu realmente era grata por não ter tido sequelas. Meus pais tinham ficado desesperados e não paravam de chorar abraçados a mim ao ver que eu havia retornado a vida.

Procurei Liam com o olhar esperando que ele estivesse ali, em meio aos médicos, em meio a qualquer pessoa, mas ele não estava presente.

Liam não estava ali como havia me prometido que faria.

Mesmo em meio a dor, ainda assim assenti em meio as lágrimas. Eu confiava que ele um dia apareceria. Eu tinha que me apegar a essa tola ideia par continuar vivendo... mas também... Bem....

Se ele não aparecesse, eu ia seguir com os ensinamentos que ele havia me dado até o fim da minha vida. Eu propagaria para muitas outras pessoas para que elas vissem em mim a figura de Liam estampada.

Eu mostraria aos meus pais que seria a melhor filha que eles precisavam.

Enquanto isso, vi o tempo passar tristemente... Os dias virando semanas...

As semanas virando meses...

E... Por fim...

Os meses virando anos...

Em nenhum momento esqueci de Liam, embora a lembrança me desse mais esperança de lutar pelo meu futuro do que uma tristeza por tudo o que eu queria ter vivido com ele. Eu havia escolhido usar da minha vida para como Liam fazia no passado, ajudar o máximo de pessoas que eu poderia.

O terceiro ano do ensino médio passou mesmo diante das dificuldades que obviamente enfrentei com uma recuperação de cirurgia e um término de ano conturbado... e como era de se esperar... eu não consegui passar de primeira.

Havia escolhido fazer medicina para honrar o trabalho dos médicos que haviam cuidado de mim, mas também para fazer da minha profissão uma forma de ajudar os outros a exemplo de Liam.

Foram dois anos sofridos, me apoiando em Deus e lendo uma bíblia que ficava cada vez mais surrada tal como a de Liam, eu ia vendo o tempo passar. Não cheguei a fazer muitos amigos nessa época. Talvez porque eu me apegasse aos meus amigos da Bíblia e a lembrança forte de Liam que ainda vez ou outra aparecia nos meus sonhos conturbados do que ainda era muito real na minha mente.

Seis anos depois, eu abraçava os meus pais agradecendo todo o apoio que me deram para terminar a faculdade que eu queria.

No meio da residência, tive que me despedir de minha mãe por conta de um câncer de mama. Foi outro momento difícil que tive que me apegar ainda mais a Deus.

Contudo, consegui, junto de meu pai, enfrentar todos os problemas e nos apoiamos um no outro e principalmente em Deus para seguirmos em frente, acreditando fielmente que onde quer que mamãe estivesse, ela estava em paz com Deus.

Mais apegada ao meu pai, agora eu o levava para onde quer que fosse trabalhar, já que tinha decidido servir da minha profissão para ajudar os mais necessitados de saúde nas regiões fronteiriças do país. Agora, viajava com o meu pai aposentado até Roraima.

Havia conseguido ingressar em uma equipe no exército para ajudar a população ribeirinha de uma comunidade indígena da região. O meu pai me seguia como um pai babão e era um bom apoio como talvez Capitão Reagan tinha sido para Liam. Ele era a pessoa que eu mais tinha me apegado nessa nova vida que eu levava, sem Liam.

Mas eu não o esquecia também um dia que fosse...

De qualquer forma, ja faziam 10 anos que tudo tinha acontecido. Eu agora com 28, poderia finalmente ajudar as pessoas que precisavam de mim nos confins do Brasil. Não só levando a medicina, mas um pouco de esperança em Deus que Liam havia me incentivado a cultivar...

A saudade daquele tempo apertava, mas já parecia mais segura de enfrentar. Doía, mas como um machucado em processo de cicatrização, desde que eu não esfregasse a região ou tentasse tirar a casca da ferida, eu podia em breves momentos esquecer que havia uma cicatriz ainda não fechada dentro de mim e continuar vivendo, dia após dia, ano após ano... devotando toda a minha vida para Deus.

E a grande verdade mesmo era que, assim, o tempo ia passando...

E a grande verdade mesmo era que, assim, o tempo ia passando

Hoppsan! Denna bild följer inte våra riktliner för innehåll. Försök att ta bort den eller ladda upp en annan bild för att fortsätta.

Oi Oi gente! Estamos acabando...

Esse é o penúltimo capítulo!
Vemos então o quanto a Luísa está amadurecida e o quanto realmente a ida dela para o passado realmente mexeu com as bases dela e a transformou numa pessoa completamente diferente do que ela era antes...

Até momentos difíceis com a mãe dela, ela conseguiu passar e até ajudar o pai a se reerguer...

Próximo capítulo é o último e então nos despedimos!!

Já adianto que foi um prazer estar aqui com vocês! O último capítulo sai hoje as 22h!

Bjinhoos
Diulia.

A Grande Guerra e o Amor.Där berättelser lever. Upptäck nu