▪︎ Epílogo ▪︎

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Klaus foi o primeiro a acordar.
Correu para dentro da casa e viu aquele cenário de guerra, com algumas bruxas mortas no chão mas nem sinal do corpode Maria.
O corpo nao estava no chão mas viu um bilhete.

"Lamento não termos deixado o corpo mas precisamos de sugar a magia dela. Bom luto."

O hibrido rasgou o papel com raiva e ouviu alguém dizer o seu nome.
Permaneceu de costas e falou:

- Ela foi-se Elijah e não houve nada que eu pudesse fazer para o impedir. Não a salvei.

- A culpa não foi tua, Niklaus. - disse o nobre original.

Os irmãos encararam-se e deram um abraço. Ambos partilhavam a dor de ter perdido a mulher que amavam.

᯾᯾᯾

Os Mikaelson's seguiram em silêncio para a mansão.
Ninguém se atrevia a dizer uma única palavra.
Rebekah soltava algumas lágrimas em silencio, consolada pelo seu irmão Kol.

Quando entraram na mansão foram recebidos por Hayley e Freya, com a pequena Hope no colo.
As duas ficaram preocupadas ao ver a cara dos recem chegados e não foi dificil de adivinhar.

- Está morta não está? - pronunciou-se Freya.

- Lamento imenso pela vossoa perda, vai ficar tu... - Hayley não terminou a frase.

- Não finjas que te importas, Hayley. Todos sabemos que a odiavas. - disse Bekah.

- Isso nao significa que...

- Não sejas mentirosa. Ambos sabemos que por dentro estás aos saltos, pois agora podes ficar com o Elijah sem ninguém no caminho. - foi a vez de Kol falar.

Os quatro vampiros originais seguiram cada um o seu caminho para os seus respetivos quartos, abandonando as restantes na entrada.

᯾᯾᯾

Marcel recusou-se a seguir o mesmo caminho que os Mikaelson's e foi até a sua casa.
Entrou e não se conseguiu controlar, começando a partir as coisas.

Quando parou, respirou fundo dezenas de vezes, tentando acalmar-se.
Havia perdido a sua amiga, de vez, e nem teve a chance de se despedir.

Viu um envelope em cima da mesa da sala e pegou nele.
Sentou-se e abriu a carta, começando a lê-la.

"Querido Marcellus,
É realmente dificil escrever esta carta, mas é a coisa certa a fazer.
Vou deixar New Orleans, para sempre. Para o meu bem e para o de todos vocês. Todos estarão melhor sem mim, acreditem.
Porém, antes de partir, preciso de te dizer uma coisa...
Obrigada.
Obrigada por teres sido o meu porto seguro, quando tudo estava a desmorenar.
Obrigada por nunca me teres abandonado e por me teres impedido de desistir naquela noite.
Obrigada por seres o melhor amigo que eu podia desejar e sempre me apoiares.
Não há palavras suficientes para te agradecer e dizer o quanto significas para mim.
Posso te estar a deixar hoje, mas espero que sempre te lembres de mim, assim como me lembrarei de ti.
Não faço a minima ideia se alguma vez nos voltaremos a ver, mas quero te dizer que te desejo o melhor da imortalidade.
Que encontres alguém que te ame incondicionalmente, porque tu mereces.
Que sejas feliz e que sejas o homem forte e capazque eu sei que és.
Foi um prazer ser tua amiga.
Sempre no meu coração.

Com amor,
Maria."

Marcel fechou a carta e limpou as lágrimas dos olhos.
Maria havia lhe enviado esta carta, antes de ser sequestrada pelas bruxas, despedindo-se dele.
Olhou para o quadro que tinha uma foto dos dois em 1980 e sorriu, recordando-se do sorriso contagiante da mulher.

The Trybrid || K.M.Where stories live. Discover now