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Niklaus estava a caminhar pelas ruas de New Orleans, com o intuito de espairecer.

Parou num parque e observou um pequeno rapaz a brincar nos escorregas.
Deu um pequeno sorriso e imaginou como seria se aquele fosse o seu futuro filho.
Um garoto para ensinar tudo o que um homem deve saber. Educado, cavalheiro, charmoso e conquistador com o genero feminino.
Uma garota de cerca de 5 anos juntou-se ao menino e os dois riam das suas brincadeiras.
Como seria ter outra filha?
Uma outra menininha para mimar, salvar, afastar do perigo e de garotos também...

Abanou a cabeça e regressou a casa.
Subiu até ao quarto de Maria e encontrou-a sentada na cama, de costas para a porta.

- Não queres esta criança, pois não? - questionou ela baixinho.

Klaus viu o colar pousado em cima da mesa ao lado da cama, mas ignorou isso e sentou-se ao lado da loba.
Não era altura para pensar no estúpido colar.

- Desde que souberam que a Hayley estava grávida, ela correu muito perigo.

- Eu não sou a Hayley. - interrompeu a bruxa.

- Eu sei perfeitamente que não és a Hayley. Mas não me estou a referir exatamente ao perigo que ela correu mas sim a tudo que a Hope tem estado sujeita desde que estava na barriga da mãe. - pegou na mão de Maria - Não quero sujeitar outra criança minha a tudo isso.

A tribrida afastou se do toque do hibrido e colocou-se de pé, encarando-o perplexa.

- O que estás a querer dizer com isso, Niklaus? - silêncio - Estás a pedir me para eu não ter esta criança... - Nik baixou a cabeça - És inacreditável, Klaus.

- Mari...

- Como me podes dizer para não ter esta criança, sendo que é a coisa que eu sempre desejei?! Convenci-me que nunca poderia concretizar esse sonho quando me envolvi contigo porque nunca poderias ter filhos e desisti dele quando me deixaste para morrer. Agora, quando milagrosamente engravido de ti, pedes me para não trazer esta criança ao mundo?! Estás errado se achas que vou fazer o que tu dizes porque não vai ser assim. - respirou fundo - Se não o queres, tudo bem, eu quero e vou cria-lo sem precisar de ti.

- Não é que não queira mas não aguento ter que ver outra criança minha a sofrer da mesma maneira que a Hope! - colocou-se de pé.

- Como podes ter a certeza que o que lhe aconteceu, vai acontecer à nossa criança?! O meu filho não é a Hope, Klaus! - encarou o original - Se alguém tentar vir atrás da MINHA criança, estão mortos.

- Eu amo-te e sei que és forte mas tenho medo que algo te aconteça e não te consiga salvar...

- Tu achas que eu sou o tipo de mulher que precisa de ser salva? Porque não sou. Eu não preciso de ser salva e também não quero!

Os dois encararam-se e Niklaus tentou tocar em Maria, que o empurra bruscamente.

- Não estás a pensar direito, eu apenas quero proteger-te e a essa criança. Não merece pagar pelos erros do pai.

- Não foi só tu que cometeste erros. Eu também cometi, bastantes. Um deles, foi dizer que realmente tinhas um coração por baixo da tua escuridão, pois nunca estive tão errada na minha vida.

Maria pegou no seu colar e abandonou o quarto.
Klaus foi atrás da mesma e viu-a descer  as escadas da mansão e vendo a restante da sua familia reunida no andar debaixo.

- Onde vais? - interrogou Rebekah à tribrida.

- Para longe daqui.

- Maria, espera! - gritou o hibrido.

The Trybrid || K.M.Onde histórias criam vida. Descubra agora