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- Eu não te quero enganar e iludir, Elih. - falou Maria

- Não te preocupes com isso. - respondeu.

Elijah colocou uma madeixa do cabelo de Maria atrás da orelha da mesma e continuou:

- Seria uma honra ter o meu coração partido por ti, Maria Dias.

Maria recordava o dia anterior e sorria pensando nos momentos com o nobre Original. Mas rapidamente esse sorriso desaparecia quando duvidas começavam a aparecer na cabeça da tribrida.
Elijah realmente tinha sentimentos por ela e a mesma não sabia se poderia sentir o mesmo que ele. Não queria brincar com os seus sentimentos e fazê-lo perder o seu tempo com ela, quando o mesmo podia estar com alguém que lhe pudesse corresponder na mesma intensidade.
Precisava de falar com o original e esclarecer tudo o que se passava.

Pegou nas suas coisas e saiu de casa.
Não demorou muito até chegar à frente da mansão Mikaelson.

New Orleans, 1917

Era o dia em que Maria se mudaria definitivamente para a mansão Mikaelson.
Estava parada em frente à sua nova casa e Rebekah colocou-se ao seu lado.

- Preparada, Mar?

- Não sei... Nunca acreditei que isto fosse realmente acontecer.

- Mas está a acontecer então podes acreditar. - Bekah encarou a mais nova - Nada te vai acontecer enquanto estiveres connosco. Já fazes parte da familia, Maria. Always & Forever também se aplica a ti.

A bruxa abriu um sorriso e abraçou a loira, entrando depois as duas na mansão.

Maria entrou na Mansão Mikaelson e deu logo de caras com Rebekah.

- Olá, Maria. - cumprimentou feliz

- O Elijah está? - perguntou sem rodeios.

- Ele saiu com o Klaus, ainda agora.

- Ok, então depois diz-lhe para me ligar. Preciso de falar com ele e é urgente.

Virou costas e preparava-se para sair.
Rebekah sabia que não teria uma chance melhor do que esta para falar com a garota então não hesitou em chamar por ela.

- Maria. - a loba parou e virou-se para a original - Podemos falar?

A mais nova ficou recetiva quanto ao facto de ter que falar com Rebekah. Era a original com quem havia falado menos desde o seu regresso.
Lá no fundo, mesmo estando chateada, Maria sentia falta da sua amizade com a loira. Eram inseparáveis. Bekah era a mãe que ela nunca havia tido.
Tinha saudades disso, então, após uns minutos de silêncio, apenas olhando a vampira, a tribrida respondeu:

- Sim.

A original sorriu radiante e fez sinal à antiga amiga para que a seguisse.
Subiu as escadas da sua casa e foram até ao quarto de Rebekah.

- Passamos muitos bons momentos aqui. - relembrou Maria.

- E maus, também. - completou - Foi aqui que choraste no meu colo, na primeira vez que tu e o Klaus discutiram.

- Foi uma discussão tão estúpida e infantil. - deu uma risada, lembrando-se disso - Nem acredito que chorei por causa disso. Era tão ingênua.

- Estavas apaixonada.

O quarto ficou em silêncio absoluto.
Rebekah começou a pensar que se calhar não devia ter dito aquilo, mas parou com esse pensamento quando Maria começou a falar:

- A definição de amor é bastante relativa, não achas? - não esperou uma resposta para continuar - Varia de pessoa para pessoa. Todos têm a sua definição do que é o amor.

The Trybrid || K.M.Where stories live. Discover now