The Trybrid || K.M.

▪︎ 0.5 ▪︎

- Maria, onde estás? - questionou Marcel, assim que a amiga atendeu o telemóvel.

- Estou a voltar para casa a pé. Aconteceram umas coisas, eu depoos explico.

- Achas que nós deviamos ir embora?

- Não. Fiquem aí e aproveitem o resto da noite mas por favor cuida delas, Marcel. São a minha familia. - disse antes de desligar a chamada.

Maria continuou o seu caminho mas ela tinha a estranha sensação de estar a ser seguida por alguém. Não parou de caminhar e tentou agir como se estivesse tudo normal. Mas num movimento rápido, virou-se, agarrou a pessoa pelo pescoço e encostou-a a uma árvore.

- Hello, Love.

Maria soltou o hibrido e encarou-o.

- Não vais dizer nada? - questionou ele - Estou surpreendido por te ver viva.

- Porquê? Preferias que estivesse morta? - interrogou sarcástica.

A tribrida virou costas para se ir embora mas o original agarroh-lhe no braço.

- A minha Maria nunca me viraria as costas enquanto eu falo com ela.

- Pois... Sabes que mais, Klaus? - aproximou a sua boca do ouvido do loiro e sussurrou - A tua Maria já não existe.

Afastou-se rapidamente e desapareceu por entre as sombras da noite.

- O Klaus é inacreditável! - exclamou Hayley.

Desde o momento em que havia acordado, Hayley ainda não havia parado de reclamar um segundo sobre quão estúpida a atitude do pai da dua filha havia sido.

- Eu não aguento mais isto. - falou Kol, saindo da sala.

Freya e Cami estavam com Hope no quarto, restando na sala Elijah, Rebekah e Hayley, aguardando pelo hibrido.

- Porquê a atacaste, Hayley? - questionou Elijah, bebendo a sua bebida.

- Ela ameaçou a nossa familia então quando a vi, percebi que tinha uma oportunidade para acabar com os nossos problemas. Só queria acabar com isto tudo.

- Não sabes se foi ela que nos ameaçou. - afirmou Rebekah - Não tens provas.

A hibrida suspirou e encarou os irmãos originais.

- Então vai ser assim? Vão ficar contra mim por causa de uma mulher que devia ter morrido há um século atrás?

A loira não aguentou mais e pegou Hayley pelo pescoço.

- Ela não devia ter morrido há um século atrás e voltas a dizer alguma coisa que a ofenda... e eu posso não me controlar.

Largou a lobisomem e virou costas.

- Nem falaram com ela mas ainda assim já vos está a fazer a cabeça. - reclamou e saiu da sala, furiosa.

Mal chegou a casa, Maria foi direta ao seu quarto e pegou numa bolsa de sangue do seu mini-bar. Haviam se passado alguns dias desde a última vez que tinha bebido sangue e estava a precisar. Claro que uma simples bolsa de sangue não a satisfaz como sangue vindo diretamente das veias, mas naquele momento teria que servir.

Mudou de roupa e deitou-se na cama.
Não foi naquelas condições que Maria esperava reencontrar os Mikaelson's.
Ela conhecia-os bem e sabia que não descansariam até que se pudessem encontrare falar sobre tudo o que se passou desde que eles abandonaram New Orleans.

New Orleans, 1920

Fazia exatamente 1 ano desde que os Mikaelsom's fugiram de New Orleans.