Capítulo seis

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Harry estava grande, enorme, e estava no oitavo mês de gestação.

As contrações eram mais frequentes agora, e as vezes ele choramingava no meio da noite. Harry ainda não conseguia dormir, e sua pele ainda era grudenta e coçava, mas ele amava estar carregando o seu bebê.

Doía, com o espaço em seu ventre diminuindo no oitavo mês da gestação, seu bebê se movimentava menos, mas quando fazia, era mais forte. Seus chutes repentinos pareciam rasgar a barriga de Harry por dentro, e ele chorava de dor.

— Sinto muito, querido – Louis murmurou em uma manhã preguiçosa, esfregando as costas de Harry com carinho – Estamos quase no fim, quase lá. Você é tão bom.

Harry adorava a maneira como Louis sempre o incentivava, sempre o agradecia. Apesar das dores e das incontáveis noites em claro, ele era grato por seu bebê está seguro e protegido em seu ventre, feliz.

O nome do filho dele, deles, Timothy, estava pendurado na porta do outro lado do corredor, no quarto que seria dele. Harry olhou para a pequena placa, um sorriso bonito, embora pensativo, aflorando em sua boca.

— Você consegue acreditar nisso tudo? – Perguntou.

— Não.

— Nem eu.

Louis mudou de posição na cama, deitando-se em suas costas, a mão descendo em concha ao redor da barriga grande de Harry. Ele a esfregou, sentindo a elevação dura sob seus dedos.

— As vezes, fico achando que vou acordar a qualquer momento – disse Louis – De tudo, quero dizer. Não só sobre o bebê.

— De tudo? – Harry perguntou, olhando-o.

Seu marido era tão bonito, principalmente quando estava todo sonolento e preguiçoso pela manhã, todo despenteado e com a barba crescendo ao redor do maxilar.

— De você e eu.

— Uh.

— Não consigo acreditar que um cara como eu encontrou alguém como você – disse Louis, seus dedos esfregando ao redor do umbigo de Harry – Parece um sonho.

— Não é um sonho – Harry garantiu, estendendo os dedos para afastar os fios de cabelo que caiam sobre os olhos de Louis – É real. Muito real.

— Quem me garante?

— Eu.

— É mesmo? – Louis perguntou, seus lábios se curvando em um sorrisinho preguiçoso.

— É, sim senhor.

— Huh, está bem. Agora venha aqui e me dê um beijo, rapaz.

Harry foi, beijando-o delicadamente, embora apaixonado.

Aconteceu no nono mês, uma semana antes do previsto. As irmãs de Louis chegaram em Anniston com sua alegria habitual enquanto Gemma servia a sobremesa para mamãe e papai no jardim.

— Estamos todos aqui? – Harry perguntou, esfregando as mãos no ventre.

— Sim senhor, senhor – Louis murmurou, largando as chaves no balcão da cozinha antes de aproximar-se para um beijo. Ele parecia exausto depois da sua viagem de quase duas horas até o aeroporto de Atlanta.

— Querido?

— Uh – murmurou, seus lábios ainda tocando os de Harry.

— Eu sinto muito – Harry sussurrou suavemente, afastando-se e esfregando os ombros cansados de Louis – Por seus pais não estarem aqui para ver isso.

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