Mesmo que na escola fossemos estranhos. Dois alunos que não eram amigos, não se falavam. Ninguém fazia a mínima ideia de que sua pele se juntava a minha, e pelo menos, por algumas horinhas, em alguns dias da semana,
Jeon Jungkook era meu.
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O corredor está barulhento.
Bati a porta do armário – exageradamente, sem querer e assim que virei, pude observar o moreno no início do corredor, caminhando em passos lentos, confiante e charmoso. Como eu previ, todo o meu corpo foi consumido por uma ansiedade e inquietude.
Era só eu vê-lo.
A mão direita segurando a alça da mochila preta e aquele sorriso bobo nos lábios. Eu odeio o fato do quão Jeongguk é irresistível. É impossível olha-lo e não ficar admirado por sua beleza estupenda, que merda!
E por mais idiota que fosse, eu fiquei ali. Escorado nos armários amarelados, assistindo-o fazer, mais um dia, toda a escola se apaixonar por ele.
Seu cabelo se mexia conforme as pessoas passavam ao seu lado e o cumprimentavam. Ah, todos gostavam dele! Ele era simpático, inteligente, atlético, artista. Um perfeito menino de ouro.
Porra, parece que tudo está em câmera lenta! E eu achei que já estava acostumado com o efeito Jeon Jungkook.
Seu perfume chegou até minhas narinas quando seu corpo se aproximou do meu. Senti o leve choque do seu braço a trombar em meu ombro e, em silêncio, subjetivamente, conversamos. Pelo seu olhar e sua atitude, eu já sabia o que ele queria me contar.
Vamos pra minha casa depois da aula.
Era sempre assim. Nem acredito que criamos um código sem intenção.
Pelo menos duas vezes na semana a mãe de Gguk fazia turnos diurnos. Como eram dias da semana aleatórios, ele sempre precisava me avisar e era assim. Um cutucão, um trombar de ombros, um olhar mais pesado com a sobrancelha erguida.
Sim. Ele poderia me mandar mensagem. Mas qual seria a graça?
Aquele era nosso segredinho. As horas que passávamos juntos em sua casa sozinhos era nosso mundinho fechado. Foi absurdamente gostoso a intimidade que criamos, podíamos conversar sobre absolutamente qualquer coisa e conhecíamos o corpo um do outro de maneira detalhista.
Mesmo que, na escola fossemos estranhos. Dois alunos que não eram amigos, não se falavam. Ninguém fazia a mínima ideia de que sua pele se juntava a minha, e pelo menos, por algumas horinhas, em alguns dias da semana,