S2|07 REALIDADE DO ESQUECIMENTO

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1 dia antes...

- Eu acredito que o senhor faria qualquer coisa por sua família certo? - Perguntou Christian, sendo respondido pela afirmação de Orfeu que lhe olhava no fundo dos olhos. - Acredito que o senhor já saiba quem sou eu e meus amigos, afinal, o senhor está aqui porquê acredita que possamos impedir o nascimento de seu filho, bem esse foi meu primeiro objetivo, porém eu não seria capaz de fazer tal atrocidade, já o senhor... Digamos que sabemos que o senhor faria qualquer coisa para manter seus dias de vida e da pobre Eurídice, mais digamos... longos.

- O que você quer quiser Christian. Seja direto. - Ele disse em um tom impaciente.

- Ambos sabemos o que vai acontecer se este bebê for apresentado como receptáculo para seu chefe. É esse p preço que você quer pagar? - Christian indagou, em seria postura.

- Mas eu não tenho nenhuma opção de escapar dessa situação. Eu estou preso a ele. Não sei como me libertar. - Orfeu lamentou.

- Sim, o senhor não tem nenhuma opção, no entanto, eu tenho. Agora iremos ter de trabalhar em equipe para poder conseguirmos enganar seu chefe. - Christian estendeu sua mão direita para selar o acordo, em seguida Orfeu o segurou pela mão e recitou "Ashk Culoin Hak Komak".

...

- Onde estamos?! - Orfeu perguntou eufórico por surgir em outro ambiente que logo depois ele soube onde era. - Porquê você me trouxe aqui? Ele não pode me ver aqui. - disse com muita apreensão no olhar.

- Não seja tolo, vem, vamos nos esconder. - Christian e Orfeu se esconderam sorrateiramente entre alguns arbustos que haviam perto do burgo do palácio, lá não havia como ninguém notar que estavam ali. - Estamos em um momento que você já viveu, quando ele te oferece uma proposta nova, e você aceita sem muito questionar, apenas ambicioso para viver.

- Christian eu... - Orfeu foi interrompido por Christian.

- Olha apenas preste atenção e não seja tolo. Vou te explicar o plano.

Após um certo tempo discutindo os trâmites de como entrar no castelo, eles decidiram efetuar o plano. Tudo era bem básico no final, entrar pelo túnel que havia logo abaixo do burgo, caso e provavelmente apareceriam guardas, então Christian usaria um tipo de feitiço de mutação no ar. Orfeu levaria até os aposentos do Senhorio, que por sinal conhecia bem.

Ao executarem o plano, inicial, eles estavam próximos ao quarto do Senhor, o cenário era digamos, um tanto excêntrico. Várias pessoas nuas no chão, sobre os sofás e em cima da cama junto ao que notoriamente indicava ser o grande senhorio do lugar. Pareciam estarem todos dormindo.

Escondidos atrás de uns móveis, ele pensavam que não faria o senhor nem ninguém notar a presença deles ali. No entanto, aquela voz escarlate penetrou as almas dos dois, que estavam escondidos.

- O que você deseja aqui meu querido Orfeu, pensei que o havia dispensado, quer se juntar a minha cama? Sempre haverá um espaço ao meu lado para você. - Disse o Senhor com uma voz imponente.

Orfeu se levantou e foi em direção ao seu chefe, que afastava uma das pessoas que estavam perto dele. Ele lhe olhava de um jeito penetrante, parecia que havia um desejo feroz entre ambos. Orfeu chegando perto dele, começou a ser tocado e acariciado.

- Por quê você não tira toda essa roupa? - Perguntou de forma sensual, a Orfeu. - Ou... Espere é melhor eu tirar. - fazendo assim como avia dito. Tirando as peças de cima, desabotoando cada botão, apalpando partes do corpo de Orfeu. - Porque estás nervoso Orfeu, você sabe que essa não é nossa primeira vez. - Disse ele ainda beijando o pescoço de Orfeu. - Diga que me ama Orfeu... - Orfeu parou por alguns segundos e parecia pensar em algo...

ACADEMIA DAS SOMBRASWhere stories live. Discover now