Nicholas de Eduardo Aguiar

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Nicholas tinha 3 anos quando me conheceu. Hoje ele é um homem bem montado. Ele é muito bonito, ele é o tipo de homem que toda menina queria. Por este cara várias meninas se perderam, e quando digo várias, é que são várias mesmo, o maior número possível. Praticamente todas meninas  virgens se deixaram perder pelos prazeres da vida. Apôs serem iniciadas, ele as iniciava.

Por amigos ele é chamado de Nico, e por mim, com mais vagar saberão...

Pelo nome vocês percebem que há algo em comum entre nós. Pois é, nós somos parcialmente irmãos ou pelo menos éramos.

Eu e ele frequentamos a mesma escola, mas não as mesmas classes, mesmo assim éramos os irmãos diferentes da escola.

No princípio, a opressão que eu sofria recaía sobre ele e ele ligava muito para sua imagem então ele me queria à distâncias dele. Com o passar do tempo, ele foi habituando e me querendo mais perto, nós convivemos praticamente grande parte da minha vida e isso se calhar foi o nosso maior erro. Pois nós enfrentamos os limites da tradição.

Ele assim como Tela são filhos da Dona Esmeralda- minha madrinha, e do Senhor Efraime- meu padrinho.

Meu padrinho nunca nos cuidou pouco, ele sempre cuidava dos negócios da família e então o aproveitavam quando ele estivesse de folga e, eu quase nunca o aproveitava porquê quando era folga dele, eu deveria estar a aprender a fazer mu gui gui gui- técnica usada para pilar onde mais de uma pessoa pilam em simultâneo para rápido obter o alimento triturado. Geralmente aprendíamos com milho. - com minhas primas ou a lavar roupas ou ainda a treinar pesos com os bidóns de água ou qualquer outra coisa que não fosse degustar da presença do Efraime.

Coisas de tradição: Um amor amaldiçoadoWhere stories live. Discover now