Capítulo 5 - Ela é só uma menina

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Olá...
Cheguei... para mais um post de Pedro e Carol.
Mas... antes quero avisar que eu já comecei a postar o meu segundo livro com AGClark2 "UM AGENTE PARA A CEO"

Pedro

Agosto de 2003

Costumava jogar futebol nas manhãs de sábado com alguns colegas do trabalho em La Barceloneta, depois corria na orla. Eu tinha me adaptado muito bem à Espanha nos últimos anos e agora me adaptava à vida de um solteirão, sem a presença da Luna.

Sentia falta de sua companhia, mas não sofria pelo término de nosso relacionamento, de alguma forma ela mantinha meus pensamentos no trilho e era disso que eu precisava, pelo menos essa tinha sido a minha crença pelos últimos meses.

Voltei para casa,  tomei um banho, estava quente demais para eu comer qualquer coisa, por isso busquei uma cerveja na geladeira e peguei o celular para ver se havia alguma pendência, ou algo importante. Na área que eu trabalhava era muito comum termos que resolver emergências inclusive nos finais de semana.

"Muito obrigada."

Carol tinha recebido o presente. Sua mãe e eu trabalhávamos em uma empresa de telefonia, era inconcebível que ela não tivesse seu próprio celular. Tudo bem que essa era uma facilidade para poucos, mas, eu tinha o meu jeitinho de conseguir alguns benefícios na empresa.

"É uma pena que não virá."

Eu simplesmente evitava qualquer situação que pudesse me aproximar dela, tinha algo dentro de mim que me fazia acreditar que o melhor era manter a distância. Não era correto.

"Queria tanto agradecê-lo por tudo"

De certa forma eu já me sentia agradecido.

Carol estava estudando, sua filha estava bem... incomodava-me saber que Rúbia não a permitia falar com o pai da criança, porque a Ciça tinha o direito a conviver com ele, ou ao menos saber quem ele era, mas esse era um assunto de família e eu, nada além de uma pessoa de fora. O tema não competia a mim.

"pessoalmente."

Saí da tela de mensagens SMS e liguei para o Pablo, precisava urgente combinar algum programa para a noite, já estava na hora de começar a sair para conhecer outras pessoas, ou os pensamentos insanos que passavam por minha mente acabariam por me enlouquecer.

A Carol era só uma menina.

O que é que eu estava fazendo?

Pablo e eu fomos para um bar na zona boêmia em Grácia, um bairro cheio de pequenos bares e restaurantes, onde ficamos bebendo e conversando por algum tempo.

Dado momento da noite, confessei a ele que sentia que estava enlouquecendo.

— ¿Qué estás pensando hombre? ¡Hablas de una mujer de dieciocho años como se fuera una niña! – criticou-me quando tentei dizer que Carol mexia comigo e que eu precisava ficar distante.

Só que, eu não estava convencido e tinha ido à boemia aquela noite para buscar um pouco de diversão. A melhor coisa para mim seria manter a mente ocupada e lá conhecemos algumas mulheres, felizmente, terminei a noite com uma delas.

Depois que Carlota deixou o meu apartamento na manhã seguinte, me arrumei e fui para a minha corrida dominical na orla. Normalmente costumava correr mais cedo, mas não quis expulsar a garota da minha casa, até porque, estava certo de que não a veria mais, o sexo tinha sido maravilhoso, mas só isso.

Somente no final da tarde voltei a olhar aquelas mesmas mensagens da Carol e dei uma única resposta:

"não seria correto"
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Gente capitulo curtinho, mas só hj, pois amanhã tem postagem de Nick, meu novo livro com o AG.

Bjks

À primeira vistaWhere stories live. Discover now