First day

204 37 23
                                    


— Porcaria, Taeyong despacha te! — Minho gritava de um jeito esganiçado que até me faria rir, se eu não tivesse acordado com eles aos berros.

— A culpa não é minha! Não sabia onde estavam as chaves de casa! —Taeyong gritou, irritado e levemente vermelho enquanto descia as escadas com pressa.

Era incrível a capacidade deles se atrasarem, digo a escola fica a uns quarenta e poucos minutos a pé daqui de casa e mesmo assim eles estão atrasados.

Claro que eu posso só teletransportar-me, voar ou correr em menos de uns minutos, mas mesmo assim. Eles atrasam-se de forma inacreditavelmente incrível.

— Felix, não vais ter aulas agora? — Minho perguntou, enquanto se calçava e eu assenti preguiçosamente. — Não devias , sei lá. . . Estar preocupado em estar pronto? — Ele perguntou, quase caindo quando a sola do sapato bateu no degrau.

— Eu chego lá num minuto, não te preocupes. – Dei de ombros e fui preparar a comida do meu filho canino, mas para ser sincero, chego lá em menos de 4 segundos. 

– Hoje é o teu primeiro, não é lá muito bom chegares atrasado. - Ele continuou, olhando pra mim uma última vez antes de abrir a porta e começar a correr e a seguir o Taeyong saiu da cozinha, para onde ele tinha entrado antes, despediu-se de mim e saiu a correr também.

– Não te preocupes Minho, eu nunca me atraso. – Eu disse com um sorriso e fui para o quintal alimentar o Duke.

Sabem o que é interessante?

Que mesmo do outro lado da casa eu consegui ouvir os gritos do Taeyong!

– Duquezinho, meu amor! — Chamei-o com um sorriso grande. Adoro este cachorro. — Eu vou estar fora o dia todo, tem comida no meu quarto, os sapatos do Minho estão no quarto de hóspedes principal e o Taeyong deixou a blusa preferida dele em cima da cama. – Disse quando o vi chegar perto do prato de comida.

"Esta ração de novo Felix? Tu não tens dó de mim? Já fui obrigado a dormir na rua Felix! Na rua!  O que será de mim agora? Paro num canil?" Revirei os olhos e ri. Acontece que pelo facto do Taeyong ter medo que o Duke o mordesse, acreditem que se dependesse do meu cão isso aconteceria, o meu pai mandou o filho dormir na casota, que eu arranjei em Jeju e se essa criatura não a usasse eu mesmo a usaria porque para além de grande é linda. Eu ainda tentei levá-lo para dentro, mas o meu querido pai faz questão de trazer o Duke para o quintal. 

– Duke, daqui a uns tempos a tia Hwayoung passa a ter a casa livre, ok? E depois voltamos a ser só tu e eu. – Sorri e ele voltou para a comida dele, amuado. – Preciso de me ir vestir, estou atrasado.

"Tu vais usar os poderes não vais?" Ele perguntou e eu assenti.  "Tu realmente és uma criança."

– Hey! Eu sou a criança que te alimenta e percebe, então calado! – Saí dali, não sem antes lhe dar um beijo. 

Fui para o meu quarto buscar o uniforme da escola, ele não era feio. . . Mas eu nunca usei um, então é desconfortável.

 Pelo o que a tia Hwayong me contou, a escola é muito boa. O Minho e o Taeyong estudam nela à uns três anos, desde que a tia se mudou para Seul e eles vieram viver com ela, a pequena Eunbi e o esposo da tia. Depois de me vestir, fui para a sala, peguei na minha mochila e teletransportei me para uma das casas de banho da escola.

Quando saí da cabine, o toque para a entrada soou. A tia explicou-me que este toque. Ele toca quando os alunos devem entrar e se demorarmos a entrar levamos falta. E bem, eu cheguei a tempo!

Com esse pensamento, eu sorri e saí dali, por sorte estava tudo vazio.

Fui andando até a minha sala, antes que perguntem eu vim aqui á escola à uma semana atrás com o Taeyong para saber onde ficam as salas e para saber o meu horário, e sentei me na cadeira do fundo ao pé da janela, os alunos foram entrando junto do professor que pouco depois notou a minha presença. – O senhor é?

¡¡ Oh F**k I Have Super Powers!!Where stories live. Discover now