Sixty Three

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Então

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Então... O meu plano de falar com o Enzo, foi totalmente por água abaixo.

Quando eu ia falar alguma coisa, a minha mãe me chamou e eu tive que falar com o meu pai também.
Não foram beijos e abraços, mas, foi uma conversa civilizada.

As meninas me puxaram pra dançar, e eu não sei de onde saiu aquela caixa de som. Mas eu curti muito, dancei até não poder mais e quando olhei para os lados não vi nem sinal do Enzo ou da Danny.
Perguntei para a Kat e ela me falou que a Danny tinha pegado no sono e ele foi com ela para casa.

Estou acordando agora... São 11:07 dormi bastante. Checo meu celular e vejo uma mensagem.

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Bom dia.
Não conseguimos nos falar ontem então eu queria te convidar para tomar café comigo e com a Danny hoje. Me ligue para confirmar, e caso não ligue... Eu vou entender.
Enzo.

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Deixo o celular no criado mudo.
Ai, é quase meio dia. Mas também... Eu não quero parecer uma desesperada atrás dele. Eu vou entender... Entender o que Jesus? Eu sou meio lenta quando acordo.

Aí Não! Ele vai entender que eu não quero falar com ele.
Eu quero ao menos uma chance de conversar com ele.

Agarro o celular com força.

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Oi, me desculpe.
Estou acordando só agora e não vi sua mensagem. Será que o café pode passar para almoço? A não ser que você tenha algo melhor para fazer.

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Me levanto e vou para o meu banheiro. Entro debaixo do chuveiro e tomo um banho lavando os meus cabelos.
Me visto, um vestido comprido e confortável de verão.

Ouço o bip do celular. O Enzo falando que podíamos nos encontrar para almoçar na casa dele e um endereço. Mas... Ele mudou de casa?

Reparo que não está ninguém na minha casa e está tudo arrumado. Na geladeira tem um bilhete da minha irmã, dizendo que ela foi embora de manhã e falando que nos falamos depois.
Como uma maçã e pego as chaves do carro.

Coloco o endereço no GPS do carro e vou até sigo o caminho, paro em uma padaria e compro uma tarte folhada de pêssego.

Sigo o caminho que o GPS vai indicando.
E chego a uma casa linda. Contornando entre o branco e marrom, com portões altos e algumas plantas. Tem um andar, consequentemente é menor que a outra, mas tão linda quanto.

Desço do carro e toco a campainha.

Para a minha surpresa, quem abre a porta é o Lorenzo. Ele veste uma bermuda jeans que deixa ele lindo e confortável e uma camiseta preta.

- Oi. - falo timidamente.

- Oi... Ahm, não precisava. - ele fala levando o cesto com o doce.

- Não foi trabalho nenhum. - caminhamos em direção à casa - Bonita, a sua casa...

- É. - suspira. Estamos os dois sem assunto, envergonhados talvez.
Chegamos na entrada e ele abre a porta.

- E a Danny? - ele aponta para o sofá e vejo ela jogando em seu tablet.

- Oi Danny! - falo animada e abro os braços indo na direção dela.

- Olá. - ela abre um sorriso tímido mas continua com a atenção para a tela do tablet.

- Danny, ela veio visitar você. E almoçar com a gente. - Enzo fala e ela concorda.

- Você deixa eu ficar? Eu posso ir embora e continuar morrendo com saudades de você. - apelo para chantagem emocional.

- Tudo bem. - ela fala simplesmente e vai em direção a o que eu penso que seja a cozinha.

- Como ela mudou... Meu bebê. - falo baixo sentindo a mão dele na minha.

- Vamos comer? Peixe no forno... - assinto e vamos para a cozinha.

O Enzo fala que precisa levar alguma coisa no quarto dele e me deixa sozinha com a menina.

- Você não quer falar comigo, amor? - falo mansa e me sento na cadeira de frente para ela.

- Você não precisa mais fingir que é a minha mãe. - ela fala com as mãos nas bochechas.
Arregalo os olhos.

- Eu nunca fingi ser sua mãe, eu só vejo você como uma filha. E te amo como uma. - pego em uma mãozinha dela. - O que aconteceu minha bebê?

- A Amanda me falou que eu não merecia te chamar de mamãe por que você é famosa e que você nunca gostou de mim, por isso não veio no meu aniversário. - mas eu mato essa mulher.

- E quem é a Amanda? - afago seu rostinho lindo. Me sentindo culpada também por não ter aparecido na festa de aniversário dela.

- É uma menina aí - ela não quer falar.

- Mas você é tão linda, filhinha. Não teria como eu não me apaixonar por você e querer abraçar e beijar você todinha. Esquece o que essa menina falou pra você, tá bom?

- Então eu posso chamar você de mãe? - eu assinto e ela se senta no meu colo.

- Você pode me chamar do que quiser, minha linda. E você está falando direitinho.

- Que bom que vocês já se acertaram. Podemos almoçar?

Nos sentamos e ele nos serve. O almoço corre uma maravilha. A Danniela não parava de falar um minuto. Ela estava toda emburrada comigo e agora é só... Mamãe, você não acha? A mamãe concordo, e eu toda derretida, claro.

- Danny, vai tomar banho e arrumar suas coisas tá bom? - ele pisca para ela e ela sai toda animada da cozinha. Estranho.

- Eu acredito que nós tenhamos uma conversa pendente.

E... É isso.

Enquanto isso... Quero pedir que vejam meu novo livro, Algum dia, ele não vai ficar muito tempo na plataforma e é uma história curta.
Eu odeio encontrar uma história boa e ver que faltam 3 dias para ela ir para o Amazon. Me ajudem a criar e curtir um bom conto.
Espero por vocês em Algum dia!

A babá da minha filhaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora