Então... O meu plano de falar com o Enzo, foi totalmente por água abaixo.
Quando eu ia falar alguma coisa, a minha mãe me chamou e eu tive que falar com o meu pai também.
Não foram beijos e abraços, mas, foi uma conversa civilizada.As meninas me puxaram pra dançar, e eu não sei de onde saiu aquela caixa de som. Mas eu curti muito, dancei até não poder mais e quando olhei para os lados não vi nem sinal do Enzo ou da Danny.
Perguntei para a Kat e ela me falou que a Danny tinha pegado no sono e ele foi com ela para casa.Estou acordando agora... São 11:07 dormi bastante. Checo meu celular e vejo uma mensagem.
____________________________________
Bom dia.
Não conseguimos nos falar ontem então eu queria te convidar para tomar café comigo e com a Danny hoje. Me ligue para confirmar, e caso não ligue... Eu vou entender.
Enzo.____________________________________
Deixo o celular no criado mudo.
Ai, é quase meio dia. Mas também... Eu não quero parecer uma desesperada atrás dele. Eu vou entender... Entender o que Jesus? Eu sou meio lenta quando acordo.Aí Não! Ele vai entender que eu não quero falar com ele.
Eu quero ao menos uma chance de conversar com ele.Agarro o celular com força.
____________________________________
Oi, me desculpe.
Estou acordando só agora e não vi sua mensagem. Será que o café pode passar para almoço? A não ser que você tenha algo melhor para fazer.____________________________________
Me levanto e vou para o meu banheiro. Entro debaixo do chuveiro e tomo um banho lavando os meus cabelos.
Me visto, um vestido comprido e confortável de verão.Ouço o bip do celular. O Enzo falando que podíamos nos encontrar para almoçar na casa dele e um endereço. Mas... Ele mudou de casa?
Reparo que não está ninguém na minha casa e está tudo arrumado. Na geladeira tem um bilhete da minha irmã, dizendo que ela foi embora de manhã e falando que nos falamos depois.
Como uma maçã e pego as chaves do carro.Coloco o endereço no GPS do carro e vou até sigo o caminho, paro em uma padaria e compro uma tarte folhada de pêssego.
Sigo o caminho que o GPS vai indicando.
E chego a uma casa linda. Contornando entre o branco e marrom, com portões altos e algumas plantas. Tem um andar, consequentemente é menor que a outra, mas tão linda quanto.Desço do carro e toco a campainha.
Para a minha surpresa, quem abre a porta é o Lorenzo. Ele veste uma bermuda jeans que deixa ele lindo e confortável e uma camiseta preta.
- Oi. - falo timidamente.
- Oi... Ahm, não precisava. - ele fala levando o cesto com o doce.
- Não foi trabalho nenhum. - caminhamos em direção à casa - Bonita, a sua casa...
- É. - suspira. Estamos os dois sem assunto, envergonhados talvez.
Chegamos na entrada e ele abre a porta.- E a Danny? - ele aponta para o sofá e vejo ela jogando em seu tablet.
- Oi Danny! - falo animada e abro os braços indo na direção dela.
- Olá. - ela abre um sorriso tímido mas continua com a atenção para a tela do tablet.
- Danny, ela veio visitar você. E almoçar com a gente. - Enzo fala e ela concorda.
- Você deixa eu ficar? Eu posso ir embora e continuar morrendo com saudades de você. - apelo para chantagem emocional.
- Tudo bem. - ela fala simplesmente e vai em direção a o que eu penso que seja a cozinha.
- Como ela mudou... Meu bebê. - falo baixo sentindo a mão dele na minha.
- Vamos comer? Peixe no forno... - assinto e vamos para a cozinha.
O Enzo fala que precisa levar alguma coisa no quarto dele e me deixa sozinha com a menina.
- Você não quer falar comigo, amor? - falo mansa e me sento na cadeira de frente para ela.
- Você não precisa mais fingir que é a minha mãe. - ela fala com as mãos nas bochechas.
Arregalo os olhos.- Eu nunca fingi ser sua mãe, eu só vejo você como uma filha. E te amo como uma. - pego em uma mãozinha dela. - O que aconteceu minha bebê?
- A Amanda me falou que eu não merecia te chamar de mamãe por que você é famosa e que você nunca gostou de mim, por isso não veio no meu aniversário. - mas eu mato essa mulher.
- E quem é a Amanda? - afago seu rostinho lindo. Me sentindo culpada também por não ter aparecido na festa de aniversário dela.
- É uma menina aí - ela não quer falar.
- Mas você é tão linda, filhinha. Não teria como eu não me apaixonar por você e querer abraçar e beijar você todinha. Esquece o que essa menina falou pra você, tá bom?
- Então eu posso chamar você de mãe? - eu assinto e ela se senta no meu colo.
- Você pode me chamar do que quiser, minha linda. E você está falando direitinho.
- Que bom que vocês já se acertaram. Podemos almoçar?
Nos sentamos e ele nos serve. O almoço corre uma maravilha. A Danniela não parava de falar um minuto. Ela estava toda emburrada comigo e agora é só... Mamãe, você não acha? A mamãe concordo, e eu toda derretida, claro.
- Danny, vai tomar banho e arrumar suas coisas tá bom? - ele pisca para ela e ela sai toda animada da cozinha. Estranho.
- Eu acredito que nós tenhamos uma conversa pendente.
E... É isso.
Enquanto isso... Quero pedir que vejam meu novo livro, Algum dia, ele não vai ficar muito tempo na plataforma e é uma história curta.
Eu odeio encontrar uma história boa e ver que faltam 3 dias para ela ir para o Amazon. Me ajudem a criar e curtir um bom conto.
Espero por vocês em Algum dia!
ESTÁ A LER
A babá da minha filha
RomanceZoey Bittencourt, uma jovem humilde de 22 anos, que vive com sua mãe, irmã e sobrinha. Zoey sempre procura desafios e aventuras para sua vida. Ela é estilista como sua mãe e irmã. Ela é uma pessoa muito focada, a posição de sua família é muito boa...