PROMETIDA AO DOM - Trilogia Bartolini - Livro I

CAPÍTULO VINTE E TRÊS

Vcs devem estar se perguntando, autora cadê as fotos?
Pois é meu povo, eu também quero saber. O App não está carregando as imagens.
Triste.com....

Anne Bartolini

O voo foi tranquilo, até porque fiquei metade dele dormindo, mais assim que acordei fui ver como minhas novas parentes estavam.

- Tudo foi acertado. – Vitória explica para nós – Ao chegarmos em Roma, vocês serão Angela e Valentina Lorenzo. – então mostra uma imagem de seus novos documentos. – A história é bem simples. Angela é a irmã do nosso avó, de um primeiro casamento, mais antes dos três anos foi arrancada de sua família, e acabou sendo criada por uma família brasileira, casou e teve apenas uma filha, que infelizmente faleceu, a deixando com a guarda de Valentina, sua única parente. A pouco tempo acabamos por descobrir sua existência, e nossa viajem foi para reencontra-las. – termina por fim.

- Vocês ficaram em minha casa até o período de adaptação. – sorriu.

– Prepararemos tudo que nossa nona precisara. – July diz, e isso acaba emocionando Angela.
- Terei satisfação em ser nona de vocês. Meninas tão doces e gentis. – nos garante com um sorriso de nona.

- Obrigado pelo que estão fazendo por nós. – Valentina agradece emocionada.
- Não poderia deixar você sozinha. Não depois de ter se arriscado tanto. – falo baixo para que só ela escutasse.

Olho na direção onde Miguel estava junto a Ivan, afastado de nós, e pela forma que seus músculos se contraiam a cada fala, algo me dizia que a conversa não estava nada agradável. E até entendia o porquê, supostamente um dos homens mais importante do Conselho, atravessou o ocidente para cometer suicídio. E se não bastasse, sua esposa foi atacada em baixo de seu nariz. Ela sabia que algo não se encaixava, Miguel não havia se tornado líder de uma das maiores máfias, sendo um homem que não fazia vista grossa com os seus.

Bastava agora saber se eu estava em sua lista de suspeitas. Esperava que não, mas infelizmente não poderia deixar minhas investigações de lado, precisava saber quem mandou alguém com o menor senso de assassino, me matar em um elevador. Sim, aquele sujeito não tinha nem uma experiência, e quem o mandou sabia que ele não faria a tarefa, era apenas um pião, e o que comprovava minha suspeito, estava na cama do quarto quando entrei nele mais sedo, haviam deixado lá sabendo quem iria abrir a porta.

- ... então vocês poderão voltar a Veneza conosco, não é Anne? – volto a mim assim que Vitória aperta meu joelho.

- Sim? – volto a lhes dá atenção.

- Estamos falando como será esses primeiras semanas – começa July novamente -, já que vamos ficar para meu aniversário. Elas ficaram em sua casa e logo depois voltaremos para Veneza.

- Oh.. sim. Isso se vocês não preferirem ficar em Roma. – lhes sorriu.

- Acho seria mais apropriado elas voltarem a Veneza conosco. – Vitória pontuou. – Afinal elas pertencem aos Lorenzo’s.

- Não acredito que vocês estão disputando nós duas. – Valentina ri meando a cabeça com aquela situação.

- Sim! – três vozes disseram ao mesmo tempo, então falo para Vitória – Mas elas podem ficar aqui até o Natal. O tratamento de nona tem que começar.

- E daí? – July poderá – Veneza tem médicos sabia? – então começamos a dizer motivos bobos que não teriam relevância alguma, enquanto Angelina e Valentina riam de nossas birras.

- Então? – falo me voltando para Valentina que na mesma hora parou de rir e me olhou em dúvida. – Você não acha que deve ficar comigo? – ela olha para Angela que a socorre.