CAPÍTULO DEZESSETE

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Minha cabeça parecia que estava com mil baterias tocando ao mesmo tempo, meu estômago estava dando mais voltas que as montanhas russas da Disney, e minha boca

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Minha cabeça parecia que estava com mil baterias tocando ao mesmo tempo, meu estômago estava dando mais voltas que as montanhas russas da Disney, e minha boca .ais seca que o deserto. Dio! Eu ainda estava viva?

Ao tentar abrir os olhos, as baterias passam para dois mil. Aquilo iria me matar.

- Bom dia! – Lana comprimenta abrindo as cortinas.

- Shhhh – peço silêncio colocando os lençóis por cima da cabeça.

- Sinto muito, mas não posso deixá-la na cama o dia todo, a senhora tem que comer. – diz tirando o lençol de min.

- Lana eu amo você. – falo colocando o travesseiro em meu rosto – Mas estou com umas duas mil baterias em minha cabeça, então não vou pensar direito ao pegar a minha arma E acidentalmente atirar em você.

- Meu plano cobre ferimentos feitos com arma. – ela diz tirando o travesseiro. - O banho gelado vai resolver tudo isso. – fala sentando na cama. – Acho que a noite não foi das melhores. – Lana comenta olhando para a garrafa que estava no canto no chão, ao lado da cama.

- Ele não pareceu. – sinto a tristeza em minha voz quando falo isso, me sento escorada na cabeceira  – Fiquei esperando por ele por duas horas. – rio sem humor – Nem um telefonema para dizer: olha não vai dá. – tento imitar sua voz. Lana segura minha mão, me dando um conforto. – Estou cansada. – suspiro ao dizer isso – Me ensinaram a falar, sentar e comer como uma verdadeira dama. Mas ninguém ensinou que seria difícil não ama-ló, e de como isso me machucaria. – limpo meu rosto das lágrimas que insistiam em sair.

- Sinto muito... – Lana me conforta em um abraço. – Tenho certeza que ele tem uma boa razão.

- Só se ele me disse que cortaram todos os meios de comunicação social do mundo. – falo rindo para quebrar clima tenso. – Vou tomar um banho. Pode trazer .eu café para cá?– fico em pé. – Se alguém perguntar por min fale que não levantei bem. – sorriu e vou para o banheiro. Lá faço minha higiene pessoal. Vou para closet e visto um conjunto de renda de shortinho e blusa, e um roby cinza por cima.  Saiu do closet e vou para o quarto, distrai em meus pensamentos não vi que não estava sozinha até ele falar.

- Lana falou que você está indisposta. – dou um pulo com o susto, Miguel estava ao lado da laleira com suas mãos no bolso da calça, seu semblante estava sério, e sua voz mais rouca. – Ou só está de ressaca? – pergunta irritado.

- E você? – o olho irritada por está me questionando em vez de pedir desculpas – Esqueceu que tem um celular para ligar e desmarcar seus compromissos, ou sou eu que não sou diquina do seu precioso tempo? – pergunto irônica.

- Eu estive muito ocupado com assuntos da Famiglia. – tenta se justificar.

- Sempre usando a Famiglia. – falo rindo sem humor. – Sempre ocupado demais para me dá um beijo de bom dia ou almoçar comigo. – sinto o gosto da amargura em cada palavra dita. Mamma que me perdoe, mais preciso me livrar de tudo que estou sentindo. – Sempre à alguma coisa entre nós. Primeiro aquele maledito acordo, depois a Famiglia. Mas lá no fundo você sabe quem realmente é o obstáculo. – olho para ele, com o intuito de lhe mostrar toda minha raiva e desgosto. Miguel me encara por uns minutos como se absorvesse o que lhe falei.

PROMETIDA AO DOM - Trilogia Bartolini - Livro I Onde as histórias ganham vida. Descobre agora