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Minhas pernas estavam fracas e era quase impossível permanecer em pé, mas eu ainda tentava parar Lucien

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Minhas pernas estavam fracas e era quase impossível permanecer em pé, mas eu ainda tentava parar Lucien. Essa nova forma que ele havia adquirido o deixava muito forte e uma vampira junto com uma humana contra ele não era uma luta nem um pouco justa.

— Se você me quer, tudo bem você me tem, mas solta ela — Cami pediu com dificuldade e lágrimas em seu rosto.

Lucien olhou para ela com um sorriso e me soltou, tirando a mão de seu peito lentamente em seguida. Cami caiu no chão sem forças e corria para ajudá-la.

Assim que dei meu sangue para ela se curar, Lucien me jogou de lado e puxou ela pelo cabelo com raiva.

Um estrondo foi ouvido e me esforcei para virar a cabeça e ver Klaus atravessando a porta estilhaçada no chão.

— Mary? — Ele correu até mim, colocando a mão no ferimento em meu pescoço.

Lucien puxou Cami pelo braço e a segurou pelo pescoço, próximo as suas presas com uma risada.

— A Cami — falei com dificuldade.

Ele se levantou e se aproximou de Lucien com cuidado.

— Podemos resolver isso, nós dois — Klaus disse, com as mãos erguidas em rendição. — Elas não tem nada a ver com isso.

— Pode até ser verdade, mas vou te fazer sofrer um pouco — ele manteu o sorriso no rosto.

Em um movimento rápido e quase imperceptível, Lucien mordeu Cami no pescoço e a jogou nos braços de Klaus. Então saiu em velocidade de vampiro, deixando ela sangrando.

— Klaus — Cami chamou, chorando.

— Eu estou aqui — ele segurou ela, acariciando seus cabelos. — Vai ficar tudo bem.

Me levantei com dificuldade e fui até eles. Os olhos de Cami estavam vermelhos pelas lágrimas e segurei a mão dela com cuidado.

— Isso é culpa sua! — Klaus disse, com ódio e os olhos marejados de lágrimas.

— Não é — Cami respondeu. — Ela quase morreu para tentar me salvar.

A expressão de ódio de Klaus sumiu e deu lugar a surpresa.

— Eu vou achar a cura — prometi como se só houvesse ela presente ali. — Eu vou cumprir minha promessa e não vou te deixar morrer.

— Se você for o Lucien vai te matar — ela disse com voz falha.

— Ele pode tentar — sorri sem mostrar os dentes. — Não vou conseguir conviver comigo mesma se você morrer. E você não vai morrer. Lembra que ainda temos que viajar para Paris.

— Subir na Torre Eiffel e observar a cidade inteira lá de cima... — ela lembrou do que eu disse aquela noite no Rosseau.

— Isso. Então trata de não morrer até eu achar a cura, tá bom?

 𝐴𝑙𝑖𝑣𝑒 ✦ 𝐾𝑙𝑎𝑢𝑠 𝑀𝑖𝑘𝑎𝑒𝑙𝑠𝑜𝑛 ✓Where stories live. Discover now