Seu coração (kth + jjk)

Capítulo I

Considerações iniciais

Olá meus amores, tudo bem com vocês? Então, venho trazendo mais uma fanfic Taekook para vocês, porque quero que tenham coisas para ler enquanto passam essa quarentena, e essa fanfic já estava guardadinha aqui a muuuuito tempo e eu achei que ela merecia ser postada também.
Bom, tenho alguns avisos e ficaria grata se lessem com atenção, está bem? Vamos lá:
● Essa fanfic contém um tema sensível que é "comunicação com espíritos". Deixo bem claro que eu NÃO estou induzindo NINGUÉM a entrar em contato com espíritos; NÃO estou desfazendo e nem exaltando crença de ninguém; NÃO estou induzindo ninguém a acreditar em espiritualidade; NÃO estou dizendo que isso acontece na vida real e muito menos ensinando vocês a ter contato com o além.
● Essa comunicação é superficial. A fanfic não tem como tema principal a espiritualidade em si. Existe sim a comunicação, mas o tema principal sempre será o desenvolvimento do carinho dos Taekook.
● Se o tema for sensível demais para você, peço que, por gentileza, deixe para ler em outra hora se você tiver o interesse, mas se não gostar de forma alguma, simplesmente deixe-a de lado e por favor, não desmereça o trabalho da autora, por estar fazendo algo que você não goste.
● Essa fanfic não tem como finalidade atacar ou denegrir a imagem de alguém.
● Lembrem-se: isto é uma fanfic, criação de fã para fã. NUNCA foi meu intuito torcer para que esse tipo de coisa acontecesse com os meninos.
● E só mais uma coisinha: a fic pode parecer meio assim, corrida, mas é que inicialmente ela foi projetada para ser uma oneshot, mas como foi rendendo demais, tive que passar para short fic. Ela terá cinco capítulos, estes que serão postados um por semana, porque ela está passando por revisão e correção de erros (como eu disse, faz tempo que ela está aqui).
Pois bem, eu espero muuuuito que gostem. Separem os lencinhos porque eu chorei demais escrevendo, e se você gosta de chorar enquanto lê, talvez goste de "Seu coração" também.
Uma excelente leitura a todos e até lá em baixo.

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O som dos aparelhos fazendo bipe ao fundo, o davam mais certeza de que estava vivo e de que estava em algum quarto do hospital que entrara para fazer sua cirurgia.

As vozes externas soavam como meros zumbidos no seu ouvido, como se, depois de tanto tempo sem ser praticada, a sua audição estivesse danificada. Ele acreditaria piamente nisso, se não tivesse sendo atormentado pelos sonoros bipes das máquinas que o deixavam vivo.

Suas pálpebras pesavam, mas ele ainda tentava abrir os olhos, sem conseguir. Seu corpo não correspondia aos comandos do seu cérebro, e por mais que ele sentisse todos os membros, o medo aterrorizante de que estivesse com o corpo todo paralisado, o sufocou, lhe dando a sensação esmagadora de falta de ar.

A dor que se instalava no seu braço, o deixava ciente de que recebia soro na veia, por muito tempo. A dor fraca que se instalava no seu peito, o deixava ciente de que já se faziam muitos dias desde a cirurgia. Afinal, por quanto tempo ele ficou deitado naquele leito de hospital, sem se mexer, ser comer algo sólido, e sem dar algum sinal de que sobreviveria a tudo, aos seus familiares?

Tentou mexer o dedo indicador da mão direita, mas não conseguiu. Tentou umedecer os lábios, mas sem sucesso. Tentou respirar mais profundamente, para que talvez, alguém pudesse ouvir seu suspiro, e soubesse que ele estava acordado... sem resultado.

Ele queria desesperadamente, gritar a todo ouvidos e dizer que finalmente havia acordado. Mas depois de inúmeras tentativas e depois de muitos suspiros internos de frustração, ele conseguiu mover minimamente o dedinho mindinho da mão esquerda.

— UAH — ouviu um suspiro de surpresa, e se perguntou, quem estaria ali, ao seu lado, esse tempo todo, sem dizer uma palavra sequer, e sem mover um músculo, o impossibilitando de saber que não estava sozinho. — O mindinho! — Ouviu um sussurro, mas não conseguiu identificar de quem era; ou simplesmente se era de um menino ou de uma menina.