𝐀𝐍𝐉𝐎 𝐃𝐄 𝐋𝐔𝐙||
Ele se achava um mostro, um mostro incapaz de achar o amor e de ser amado, para ele tudo havia sido perdido no dia da sua morte, mas tudo muda quando a chegada de Anabelle Le Vour Roux traz a luz que estava faltando na sua vi...
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ミ𝘷𝘰𝘤ê é 𝘮𝘪𝘯𝘩𝘢 𝘮𝘦𝘭𝘩𝘰𝘳 𝘢𝘮𝘪𝘨𝘢.
EU NÃO SABIA QUANTO TEMPO HAVIA SE PASSADO DESDE QUE EU E EDWARD HAVÍAMOS ENTRADO NA FLORESTA. EU SÓ ESPERAVA QUE ANTHONY NÃO ESTIVESSE SURTANDO.
Eu e o garoto vampiro estávamos deitados na grama, eu encarava o céu que estava um pouco nublado, mas nada que demonstrasse que iria chover em breve. Desde o nosso beijo nós havíamos falado poucas palavras. Mas eu não estava mais aguentando ficar no silêncio absoluto.
― Pergunta o que você quer perguntar, Belle. ― Edward falou me olhando com um sorriso.
― Como você sabe que quero perguntar algo? ― Perguntei confusa.
― Você estava mordendo seus lábios e parece estar muito inquieta. Pode perguntar o que você quer saber. ― Ele sentou e eu fiz o mesmo. Estávamos de frente para o outro.
― Eu estou curiosa. ― Falei.
― Curiosa sobre o que? ― Ele perguntou.
― Quantos anos você tem?
― Dezessete. ― Ele respondeu prontamente. Eu olhei com um olhar cético.
― Há quanto tempo você tem dezessete?
Seus lábios se contorceram enquanto ele dava uma breve olhada ao redor.
― Há alguns anos. ― Ele admitiu.
― Céus! ― Exclamei. ― Você é um velho que gosta de garotas jovens e bonitas. Isso é bem nojento, Eduardo. ― Eu falei com uma feição séria, mas logo comecei a rir pela expressão que ele havia feito.
― Você é uma besta, Belle. ― Ele resmungou baixinho. Fiz um biquinho enquanto fazia minha melhor expressão de fofura.
― Eu sou uma princesinha, Ed. ― Fiz minha voz sair fofa e ele me olhava encantado. ― Então, vocês queimam no sol? ― Perguntei.
― Puro mito. ― Ele respondeu.
― Você não dorme em caixão não, né? ― Eu perguntei realmente séria. ― Eu até posso curtir a coisa de ser velho, mas eu sou claustrofóbica e não conseguiria dormir em um caixão. ― Ele gargalhou quando eu terminei de falar, mas eu estava realmente preocupada com esse fato.
― Sem caixões! Na verdade, nós não dormimos. ― Sua voz saiu baixa e um pouco triste.
― Tipo, nunca? ― Ele apenas confirmou com a cabeça. Eu comecei a imaginar como seria não conseguir dormir nunca, eu era uma pessoa que amava dormir. ― Não se preocupe, baby. Eu tenho sono suficiente para nós dois. ― Falei lhe mandando uma piscadinha, ele sorriu da minha fala.
― Você ainda não perguntou a coisa mais importante. ― Sua voz estava sem sentimentos e ele não encarava meus olhos.
― E qual é? ― Eu já tinha uma ideia do que ele estava falando, mas deixei que ele continuasse falando.
