Morrer de rir

578 62 10
                                    

Saí do hospital no mesmo dia. Logo quando cheguei fui para o quarto, agradeço por todos estarem nas aulas aquela hora.

-Eu vou para aula. Você se sente bem?
-Sim. Obrigada por ter ficado comigo.
-De nada 

Ruby sorriu e saiu do quarto. Não demorou muito para alguém entrar novamente. Era o senhor Eskild e o diretor.

-Oi Lucy. Como você sente?
-Bem senhor, obrigada.
-Temos uma notícia para você. Avaliamos a situação e foi necessário. Demos o real motivo da expulsão do senhor Kay. E também já cuidamos do problema com a senhorita Debby e suas colegas. A senhorita podê nôs acompanhar para uma reunião?
-Com elas?
-Sim.

Pensei um tempo sobre isso. E não sei o quê é pior, a universidade inteira saber o quê houve ou não saber.

-Claro.

Nós fomos para sala do diretor, mas a minha surpresa as meninas estavam lá acompanhadas de outras senhoras.

-Senhoras essa é a senhorita Lucely Quinzel. A aluna agredida por suas filhas.

Todas elas sorriram gentilmente para mim e uma delas se aproximou.

-Olá Lucely eu sou a senhora Kennedy. A mãe da Debby, todas nós sentimos muito por tudo. Elas já serão gastigadas.
-Sim, senhora.
-Então não acho quê seja necessário envolver a autoridade nisso, certo? Podemos resolver tudo entre nós. Tudo o quê precisar mas em envolver a autoridade.

Eu sabia quê tudo isso não era por nada.

-Sim, senhoras. Eu acho quê podemos resolver isso entre nós.
-Ótimo, Lucely.
-Bem, em todo caso a senhorita Debby e suas colegas estão expulsas do time de líder de torcida. E a senhorita Debby não é mais representante da Elite.

Foi uma longa discussão, longa mesmo. Debby gritou com o diretor e foi suspensa por uma semana. E depois a longa conversa com as mães das garotas. Elas estavam desesperadas por não quererem quê eu as denúnciace por agressão. Se eu pedisse um castelo em troca elas me dariam apenas para não sujar o nome das suas filhas. Mas eu apenas disse quê estava tudo bem.

Alguns dias se passaram. Me recuperei bem. Tinha apenas quê lídar com os olhares de pena das pessoas. Liguei para Mel para saber como a coisa iam e sobre Joker. Ele ainda estava no Arkham. Em um mês vou poder ir a Gotham. Assinar os papéis da minha herança, meu aniversário é na próxima semana e eu já posso receber lá.

Jeremiah e eu estamos deixando meio óbvios nossos sentimentos um pelo outro. Mas não falamos nada diretamente. Meu coração sempre acerela quando ele chega perto, ou segura a minha mão e as vezes me abraça. O apóio dele, Ruby e Mel me ajudam muito. Principalmente nas sessões terapêutica. A um tempo recebi uma mensagem de Bruce. Nós conversamos um pouco mas não nôs falamos mais.

-Posso saber no quê tanto você pensa?

Ouvi a voz de Jeremiah e logo depois ele se sentou ao meu lado

-Nada. Acabei de voltar da terapia.
-E você se sente melhor?
-Sim. A doutora Lee me disse quê eu estou tendo um avanço.
-Que ótimo, Lucy. Você já sabê para onde vai no próximo mês.
-Gotham. Passar a minha herança oficialmente para o meu nome, visitar a minha amiga, o meu irmão e a minha tia.
-Você vai demorar lá?
-Ah não. No máximo uma semana. Gotham ainda me traz lembranças ruim. Só estou feliz em ver a minha amiga e o meu irmão.
-Como seu irmão se chama?
-Jackson. Você gostaria de ter tido irmãos?
-Talvez.

Jeremiah e eu continuamos falando desse assunto, até quê ele pareceu encomodado com algo.

-O que houve Jeremiah?
-Bem, eu....eu quero te chamar para sair, Lucy. O que você acha?

Jeremiah falou e logo depois sorriu tímido. Eu não estava acreditando quê finalmente estava acontecendo. Meu coração estava acelerado e as minhas mãos suavam um pouco. Sorri para Jeremiah e logo depois assenti.

-Claro, eu vou adorar sair com você.

Depois disso, nós conversamos mais alguns minutos mas Jeremiah precisou ir para a sua última aula. Eu não tinha mais aulas então fui para a biblioteca. Ela estava quase vazia, só havia a moça quê verificava quem pegava os livros, um garoto e eu. Eu estava lendo quando esse garoto se aproximou. Ele se sentou na minha frente e tirou o capuz. Meu coração quase parou.

-Oi princesa. Quietinha.

Era Kay. Ele apontou uma arma para mim escondida no casaco.

-Senti saudades. Agora se levante bem quieta ou você morre. Vamos.

Eu só fui seguindo as instruções de Kay. A cada passo quê eu dava sentia o cano da arma na minha barriga. Quando nôs afastamos de todos senti todo o pânico novamente. Ele tentaria novamente. Kay me levou até a floresta atrás da faculdade.

-Quietinha princesa. Vamos brincar de novo.

Kay me jogou no chão e foi em direção a im pedaço de corda. Não de novo não. Olhei rapidamente para os lados e achei um pedaço de tronco. Me levantei e fui rapidamente até Kay. Bati em sua cabeça mas ele apenas caiu no chão gritando de dor. Então bati outras duas vezes até quê o desacordei.

-Agora se vingue, princesa. Dê ao príncipe o quê ele te deu.

Encarei o corpo de Kay caido no chão por alguns minutos e então o arrastei o corpo de Kay até uma árvore. O amarrei e me sentei na sua frente, esperando o acorda. Kay demorou para acorda então peguei um pé de cabra quê havia na bolsa dele e bati nas suas pernas até quê ele acordasse. Kay acordo gritando de dor. Então parei.

-Pare por favor Lucy! O que você pensa quê está fazendo?!
-Estamos nôs divertindo príncipe.
-Sua vadia miserável, me solta!

Bati novamente nas pernas de Kay ouvindo seus doce gritos.

-Não deveria chamar alguém da realeza de vadia.
-Você enlouqueceu?!
-Não! Eu não estou louca!
-Está! Você é como os psicopatas dos seus pais!

Meu sangue ferveu ao ouvir as palavras de Kay. Bati nas suas pernas novamente ouvindo seus gritos.

-Eu não sou como eles! Eu não estou louca!
-Ok, ok, ok,princesa.....me desculpe!
-Não me chame de princesa! Seu imbecil!
-Tudo bem. Agora me solte Lucy. Eu deixo você ir.
-Não! Agora eu vou brincar com você, príncipe. Da mesma maneira quê você se divertiu sua vadia inútil!
-Você enlouqueceu, Lucy.
-Não! Eu não. Eu não sou louca, não sou como eles. Para de falar isso!

Kay começou a chorar me fazendo suspirar.

-Não chore, príncipe. Eu estou aqui, vou fazer você morrer de rir.


~•~

CONTROLDonde viven las historias. Descúbrelo ahora