CONTROL

Melhor amigo

-Para que você quer o Bruce, Lucy?
-Planos meu anjo, você podê fazer isso?

Jerome pareceu pensar por alguns segundos mas assentiu.

-Obrigada amor!

Sorri enquanto beijava Jerome. Ele foi preparar todo seu plano para sequestrar Bruce e eu fui até o porão. Abri a porta logo a vendo sentada em um banco.

-Lucy?

Harley se levantou e sorriu.

-Como você está?
-Bem. O que você tinha para falar comigo?

Harley suspirou e se sentou novamente.

-Seu pai. Você estiva certa, ele só me usa para o quê o convém.
-Como descobriu isso?
-Brigamos e ele me falou coisas assim. Estou sendo sincera Lucy, eu amava o seu pai e ele fez isso comigo. Eu daria a minha vida por ele! Esse desgraçado!

Me sentei ao lado da Arlequina e ela deitou a cabeça sobre as minhas pernas começando a chorar. Fiquei sem reação por alguns apenas a ouvindo chorar.

-Eu deveria saber quê ele não me procurou a toa. Eu não deveria ter trocado você por ele!
-Tudo bem.....mãe....tudo bem.

Toquei o braço dela mas logo me afastei.

-Sinto muito, Lucy. Sinto muito por deixado você, por ter te traído.
-Eu estou ouvindo, podê continuar.
-Eu....eu sei quê não conseguiria te dar uma boa vida como a Sherry, sei quê você não teria todos os luxos quê ela e o Anthony tê davam e te deixaram. Mas você teria o meu amor Lucy e me sinto uma idiota por simplesmente trocar seu amor verdadeiro pelo dele. Sinto muito.

Na quele momento eu também chorava. A tia Sherry e o tio Anthony foram como meus pais toda a minha vida. E será até o dia da minha morte.

-Eles são como meus pais, independente dos luxos e do dinheiro. Eles me deram amor e carinho.
-Eu sei, Lucy. Deixei você com eles porquê sabia como eles eram cuidadosos e quê amariam você.
-Eles estiveram presentes durante toda a minha vida.
-Nôs seus primeiros paços.....na sua primeira palavra.....no seu primeiro dia da escola.
-Exatamente. Eles são os meus pais e ninguém vai mudar isso.
-Não quero mudar nada, Lucy. Eu só quero o seu amor. Eu realmente mudei dessa vez.

Harley me olhou, então me levantei.

-Não sei, Arlequina. A última vez fui parar na porra de um tanque químico.
-Eu sei e me arrependo disso. Lucy....

Me virei e saí do porão. Permite quê as lágrimas caíssem, então suspirei. Passei pelos corredores e fui a procura de Jerome ou Jeremiah. Jerome aparentemente já havia saído então fui atrás de Jeremiah. Abri a porta do escritório dele e entrei. Jeremiah parecia concentrado em algo mas logo sua atenção veio para mim.

-O que aconteceu boneca?

Fui até Jeremiah e o abraçei. Ele me abraçou de volta, sentindo o beijar meu rosto.

-Ela quer o meu perdão.
-Tudo bem, boneca.

Conversei com Jeremiah por alguns minutos até quê Jerome chegou. Ele realmente trouxe Bruce e isso me animou. Ele estava amarrada em uma cadeira na sala de tortura. Senti a mão de Jerome ao redor da minha cintura então sorri para ele.

-Você está desculpado querido e eu preparei uma surpresa para você mais tarde.

Jerome sorriu malicioso e me beijou. Bruce passou o resto do dia desacordado, então não pude conversar com ele. E nem fui conversae com Arlequina, só mandei levarem refeições para ela. Não sei o quê fazer em relação a ela ainda. Mas tenho planos para o Bruce. E ele envolvê o Batys.

-Olá Bruce!

Sorri enquanto entrava na sala. Bruce me olhou meio atordoado e surpreso.

-Lucy?.....o que?
-Senti saudades do meu melhor amigo.
-Por que está fazendo isso?
-Senti saudades. Não ouviu?
-Não acredito nisso. O que você quer?
-Eu já tenho o que quero, você Bruce.

~

Narradora

-Você é um imbecil! Não deveria trazê ló para cá!
-Por que seu idiota?! Lucy pediu!

Jerome e Jeremiah gritavam um com outro. Dois motivos. Arlequina e Bruce.

-Primeiro você a fez se senti mal e agora traz ele para cá?! Você só sabê machuca lá seu idiota!
-Eu sou o idiota?! A única merda quê você faz é ficar enfiado nessa porra de escritório!
-Isso não te interessa! Estou falando da Lucy.
-Eu também! Estou falando quê enquanto estou fazendo coisas para ajudá lá, você só sabê ficar aqui dente com a sua assistente maluca!
-Não fale da Ecco dessa maneira!

Todos na casa ouviam os gritos, menos Lucy. Ou então ela já havia ido até lá e feito os dois pararem de brigar e fingir quê nada acontecesse. Era isso quê eles sempre faziam quando Lucy aparecia em uma das brigas. Lucy fingia quê acreditava mas no fundo sabia quê os dois apenas não se mataram ainda por sua causa. E ela poderia lidar com isso por bastante tempo.

-Você não vê quê Bruce estando aqui, vai fazer a polícia vir atrás de nós?!
-Foda se a porra toda! Ninguém vai ousar aparecer aqui!
-Você é ingênuo Jerome. Não sabê pensar nenhum pouco porra.
-Então diga isso a Lucy, seu imbecil. Eu sou o ingênuo mas você acha quê ela ainda podê escolher um de nós?!
-Do que está falando?
-Eu sei que você tenta fazer a Lucy se afastar de mim.
-Sim, igualmente a você.

Os gêmeos respiraram fundo e então se deram conta quê Lucy não havia aparecido mesmo com os gritos.

-Onde ela está?
-Provávelmente na sala de tortura com o Bruce.

Os dois se encararam por alguns segundos então saíram da sala. Jerome e Jeremiah foram em direção a sala de tortura mas logo pararam ao ver Lucy e Bruce.

-Você é como o novo Coringa e eles seus arlequins?
-Acho quê sim.
-Então você está me dizendo quê só está com eles por quê fazem o quê você quiser?
-Talvez.
-Ou por que você não conseguiu me esquecer e precisou dos dois para tentar me substituir?

Lucy sorriu e Jerome quase entrou na sala. Mas Jeremiah o impediu colocando seu braço na frente dele.

-E se eu dissesse que sim?
-Ninguém pode me substituir Lucy, nenhum deles te faria sentir como eu posso te fazer sentir.
-É?

Jerome e Jeremiah sentiam seu sangue ferver ao ver Lucy se sentar no colo de Bruce.

-É meu amor. Você sempre quis isso não é?
-Sim.
-Eu vou fazer meu anjo mas antes me diga. Você os trocaria por mim? Deixaria Jerome e Jeremiah?
-Sim. Sim, Bruce. Por você sim.

Bruce sorriu e beijou Lucy, ela rapidamente o correspondeu. Jerome e Jeremiah se sentiam usados e pela primeira vez em suas vidas alguém partiu seu coração, pisou nôs seus sentimentos e se aproveitou de tudo isso. A traição vem de quem a gente menos esperá.

~•~