Os corações batiam rápido e os cérebros dos amigos estavam em branco.
Naquele momento o que importava eram só eles os dois e nada os poderia parar.
O herói afastou-a levemente.
- O-o que foi? - perguntou a de olhos azuis ofegante.
- Tu... por favor não me uses...
- É claro que não! Nunca faria isso...
- Eu... realmente não deveria - murmurou ele.
A azulada engoliu em seco.
- Mas... - acariciou-lhe a face - ... não te consigo resistir...
Ladybug abriu a boca, ofegante.
- Diz-me... como é beijar... vendado?
- É... bom.... mas nada é melhor do que ver os teus lindos olhos - disse-lhe sorrindo e desatou a venda.
- Já disse o quão bonita ficas ao luar? - disse-lhe sorrindo.
- Não. Mas eu já suspeitava... - riu.
- Ai Ladybug...tu ainda vais ser a minha perdição...
- Não é à toa que te chamam.... gatinho... chaton - comentou ela.
Riram e depois a rapariga puxou-o, pelo gizo do uniforme, para um cálido beijo.
Ela encaixou as penas no seu tronco e abraçou o seu pescoço acariciando os fios loiros.
Chat Noir largou os doces lábios dela e olhou-a nos olhos.
Verde e azul.
- Nunca... tinha reparado no quão belos eram os teus olhos... verde... da mais pura esmeralda...
- Há muitas coisas sobre mim que ainda não sabes...
A azulada riu beijando os lábios dele.
- Ainda... um dia... irei saber tudinho... - abraçou ainda mais o pescoço dele puxando-o para um beijo.
O loiro beijou o pescoço dela e esta ia rindo pelas cócegas.
- Uhnn... chaton...
- Apreciando senhorita?
- Sim... - riu - mas... n-não é isso...
- Então o que é? - perguntou mordendo o lóbulo da orelha carinhosamente.
Ladybug aproximou-se dele ainda mais.
- Sabes se o chão está... frio?
- Não... queres descobrir? - perguntou beijando o seu pescoço.
- Uhnnn... talvez... - falou-lhe mordendo o lábio inferior.
- Então estás à espera de quê? - perguntou o loiro com voz rouca.
Aquilo foi a gota de água.
Ela, que se encontrava com as pernas enroladas em volta do tronco dele, fez força para o felino perder equilíbrio e cair.
Chat Noir não caiu tão facilmente, então ela abraçou ainda mais o seu pescoço, puxando-o para um beijo.
As costas do herói bateram no chão com um estrondo.
Inicialmente a azulada ficara preocupada com o amigo, mas depois aproximou-se ainda mais dele, esquecendo qualquer dor.
- Doeu? - perguntou ela aproximando os seus narizes e frixionando a sua intimidade.
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Merci Chaton (EM REVISÃO)
AléatoireQuando Chat Noir decide preparar uma surpresa de aniversário para Ladybug, jamais pensou que esse pequeno encontro deles havia de os levar a uma busca sem fim. O que ele não sabe é que quando Ladybug quer uma coisa, consegue-a e de momento, ela quer...