Três; Só nós

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Os corações batiam rápido e os cérebros dos amigos estavam em branco.

Naquele momento o que importava eram só eles os dois e nada os poderia parar.

O herói afastou-a levemente.

- O-o que foi? - perguntou a de olhos azuis ofegante.

- Tu... por favor não me uses...

- É claro que não! Nunca faria isso...

- Eu... realmente não deveria - murmurou ele.

A azulada engoliu em seco.

- Mas... - acariciou-lhe a face - ... não te consigo resistir...

Ladybug abriu a boca, ofegante.

- Diz-me... como é beijar... vendado?

- É... bom.... mas nada é melhor do que ver os teus lindos olhos - disse-lhe sorrindo e desatou a venda.

- Já disse o quão bonita ficas ao luar? - disse-lhe sorrindo.

- Não. Mas eu já suspeitava... - riu.

- Ai Ladybug...tu ainda vais ser a minha perdição...

- Não é à toa que te chamam.... gatinho... chaton - comentou ela.

Riram e depois a rapariga puxou-o, pelo gizo do uniforme, para um cálido beijo.

Ela encaixou as penas no seu tronco e abraçou o seu pescoço acariciando os fios loiros.

Chat Noir largou os doces lábios dela e olhou-a nos olhos.

Verde e azul.

- Nunca... tinha reparado no quão belos eram os teus olhos... verde... da mais pura esmeralda...

- Há muitas coisas sobre mim que ainda não sabes...

A azulada riu beijando os lábios dele.

- Ainda... um dia... irei saber tudinho... - abraçou ainda mais o pescoço dele puxando-o para um beijo.

O loiro beijou o pescoço dela e esta ia rindo pelas cócegas.

- Uhnn... chaton...

- Apreciando senhorita?

- Sim... - riu - mas... n-não é isso...

- Então o que é? - perguntou mordendo o lóbulo da orelha carinhosamente.

Ladybug aproximou-se dele ainda mais.

- Sabes se o chão está... frio?

- Não... queres descobrir? - perguntou beijando o seu pescoço.

- Uhnnn... talvez... - falou-lhe mordendo o lábio inferior.

- Então estás à espera de quê? - perguntou o loiro com voz rouca.

Aquilo foi a gota de água.

Ela, que se encontrava com as pernas enroladas em volta do tronco dele, fez força para o felino perder equilíbrio e cair.

Chat Noir não caiu tão facilmente, então ela abraçou ainda mais o seu pescoço, puxando-o para um beijo.

As costas do herói bateram no chão com um estrondo.

Inicialmente a azulada ficara preocupada com o amigo, mas depois aproximou-se ainda mais dele, esquecendo qualquer dor.

- Doeu? - perguntou ela aproximando os seus narizes e frixionando a sua intimidade.

Merci Chaton (EM REVISÃO)Où les histoires vivent. Découvrez maintenant