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... garoto, não me chame de anjo

Você não me entendeu direito

Não me chame de anjo

Você não pode pagar meu preço...

Nunca estive em uma situação como esta

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Nunca estive em uma situação como esta.

A garota em minha frente é o reflexo do medo e eu estou me sentindo um bastardo filho da puta agora.

Tudo culpa da maldita da Clarissa!

Localizar um ponto fraco das irmãs Capucci não foi algo fácil, mas conseguimos por fim. Jennifer Joanessi. Baixa, morena e tem umas bochechas rosadas que eu não sei dizer se são por conta do frio Londrino ou pela corrida que ela acabou de dá.

Encurralar uma mulher em um beco não é algo que eu faço com frequência, e que Nathan me desculpe, mas se ela pedir para que a deixe ir embora agora eu deixo. A levo até na porta da sua casa se necessário.

Nós somos muitas coisas, dentre essas ladrões, comerciantes ilegais, mas nunca estupradores. Eu posso dizer com convicção que as únicas vezes que ouvimos algo sobre assédio em nossa comunidado o Nathan rapidamente resolveu.

E é agora, na hora que a garota tira uma faca prata de alguma porra de lugar da sua roupa que eu olho embasbacado para o meu líder e melhor amigo. Por sorte, a garota teve o bom senso de ir pra cima de Ben, o mais calmo e sensato de nós três. Ele a desamarra com uma maestria singular e a segura contra seu corpo.

- Quem são vocês? - Ela pergunta, engolindo em seco, enquanto fita os olhos escuros de Ben. É impressão minha ou está rolando um clima?

- Nós não vamos te machucar. - Meu amigo diz e ela se sacode, se desvencilhando dos músculos de Ben.

- Engraçado dizerem isso quando me encurralam em um beco. - Sorri desacreditada. - Eu não sei se estou surpresa pela audácia ou se pela estupidez de vocês.

- Por que diz isso? - Nathan pergunta, com calma e suavidade. Ele sabe que esse trabalho é delicado. São pessoas desconhecidas que são popularmente conhecidas como perigosas, mas também há essa introdução do plano onde requer paciência e suavidade.

E colocar qualquer homem nessa situação não daria muito certo.

- Ué? Não sabem? - Ela pergunta, rodando frequentemente para olhar para nossos pés. - Ah, então são só burros mesmo.

- Não estamos entendendo o seu raciocínio, guria. - Digo e ela abre um sorriso tímido.

- Na verdade, estão sim. - Assim que ouço essa voz eu também ouço o gatilho de uma arma. Muito próximo de mim. Muito. - Sabe que assustar mocinhas indefesas é crime no submundo?

BLUE (Concluído)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora