— Nada deu errado – disse, querendo encerrar a conversa rápido. – O que nós fazemos simplesmente não funciona para Marília.
— Tens sugestões?
— Não disse que não funciona com ela. Não funciona para ela, entende? Ela é arromântica. – Eros bufou, desdenhoso.
— Isso não vale um ceitil. "Arromantismo" não existe. Amor inspira até deuses, criando das artes às guerras.
— Marília se inspira com sorvete de menta e um céu azul. Criaria arte do amor pelos amigos, até mesmo de mágoas, a irritação de terem-na desrespeitado, como eu fiz...
Eros ouvia, visivelmente cético. Cupido pensou: "Que seja!"
— Nada deu errado – enfatizou. – Marília não é errada.
ESTÁ A LER
A Romantic Person
Teen FictionAos 20 anos de vida, Marília já havia se acostumado às pressões da família e de amigos para que mostrasse interesse por relacionamentos amorosos. Mas ela realmente não esperava que, vindo das antigas mitologias, Cupido aparecesse apenas para convenc...