Vinicius era aquela pessoa que ficava confortável onde fosse, livre da vileza da timidez. Isso era bom. Marília amava pessoas de sorrisos fáceis e comentários bobos e espirituosos, como se nada fosse suficientemente importante para exigir seriedade.
Ao anoitecer, o trabalho ganhando forma, Vinicius olhou o relógio.
— Preciso ir. Tenho 1h para voltar, ou meu avô chama a polícia. – Marília riu. – Sem exagero.
Arrumaram a pequena bagunça de apostilas espalhadas e pacotes vazios de pipoca de micro-ondas. Vinicius parou na porta, despedindo-se com um sorridente:
— Até amanhã!
Marília ficou só, pensando que a tarde fora tão divertida quanto poderia ser.
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A Romantic Person
Teen FictionAos 20 anos de vida, Marília já havia se acostumado às pressões da família e de amigos para que mostrasse interesse por relacionamentos amorosos. Mas ela realmente não esperava que, vindo das antigas mitologias, Cupido aparecesse apenas para convenc...