Cupido entendeu como funcionava a cabeça de Marília, mas não muito o coração. Amor é a força do mundo, parecia-lhe impossível alguém sê-lo insuscetível.
— Para uma entidade grega, você subestima muito o amor – Vinicius respondeu, quando Cupido comentou. Marília cumprimentava Sabrina, com quem iriam se encontrar. – Não reconheciam eles, tipo, milhões de tipos de amor?
— Sete.
— Arredondei. – Tentou zingrar. – Seja mais observador.
Cupido tentou. Inicialmente, não viu nada. Desde então, ficou atento. Surpreendeu-se, avistando aquele lampejo nos olhos dela, a sinceridade e carinho que dedicava aos melhores amigos, Sabrina e Vinicius.
Finalmente, compreendeu.
Não havia nada errado com seu coração.
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A Romantic Person
Teen FictionAos 20 anos de vida, Marília já havia se acostumado às pressões da família e de amigos para que mostrasse interesse por relacionamentos amorosos. Mas ela realmente não esperava que, vindo das antigas mitologias, Cupido aparecesse apenas para convenc...