Capítulo 27

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**REPOSTADO NOVA VERSÃO**

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Pamela De La Torre


Liv respira fundo.

— Liv, se não quiser...

— Ok, mãe, tudo bem. — Liv respira fundo. — Provas de que é um delegado mesmo.

E temos que fazer um vídeo chamada super rápida com Gallardo mostrando distintivo, mostrando provas que é um delegado mesmo até que o sinal de internet cai.

— Então, acredita agora? — Bruno pergunta.

— Certo. — Liv olha para mãe e aperta sua mão. — Encontraram um dedo do meu filho depois do seu desaparecimento. — começa a contar, agora mais calma, porém, parecendo anestesiada. — Um motivo para dizer que ele morreu. Um dedo? — bufa. — O suficiente para encerrarem a investigação e dar meu filho como morto. Meu marido também morreu, só que na cadeia, porque ele foi tentar saber mais e foi preso por ''perturbação da ordem pública'', foi assassinado lá dentro, disseram que foi infarto, mas meu marido nunca teve problema cardíaco. Meus dois irmãos também morreram, assim como três irmãos do meu marido. E digo, só não morreu mais gente porque eles desistiram de lutar pelo Abel. E se estamos vivas hoje, eu nem sei o motivo, sinceramente.

Eu também fui presa, também me deixaram fugir e me drogar para me matar... Porém, eles não me deixavam morrer por algum motivo.

— Pelo mesmo motivo que estou viva. — aproximo-me dela. — Eu tentei me matar diversas vezes e nunca deu certo, perguntei várias vezes o motivo de continuar viva, mas agora eu sei o motivo. Me mataria por não ter minha filha, só que minha filha está viva. Eu não morri porque meu motivo de viver precisa de mim, assim como Abel deve precisar de você.

— E ele está vivo mesmo? Não é uma paranoia...

— Se estivesse morto, o corpo estaria aí só para pararem de procurar, de falar sobre o assunto. Eles te calaram, conseguiram controlar vocês, como também conseguiram me controlar por anos. Mas eu tenho pessoas para lutarem ao meu lado, agora você também tem. Confie em mim.

— Ok. — respira fundo. — Começando minha história.

Sentamos no sofá.

Liv segura a mão da sua mãe. Bruno volta a preparar as câmeras e assim que tudo está pronto, Liv começa a falar:

— Já que isso é para o delegado, vamos logo aos fatos, não sobre a história do desaparecimento em si. Se vocês são da região, sabem que a família Bianchi sempre teve poder aqui dentro. Porém, a cidade declinou e eles também deram uma sumida.

''Se são da região...'' Minha filha tem sangue dos Bianchi...

— Começaram a acusar a família Bianchi. — Thelma prossegue. — Não eram dos povoados locais, mas sim da cidadezinha. O primeiro sumiço deu a entender que foram os Bianchi, a menina estava indo à padaria e a última vez que foi vista, estava conversando com a tal Janice.

Uma família para o mafioso - Em busca da filha perdida (Livro 1 e 2)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora