Capítulo 5

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Oie, tudo bem? Me diz uma coisa, estão gostando da história? Não esqueça de votar. 

Acordei no dia seguinte com uma ressaca monstruosa, enxaqueca terrível por falta de sono, mas nem foi por causa do álcool que quase nem tomei. Foi por não ter pregado os olhos durante toda a noite. Por mais que detestasse a ideia de dormir com um cara fora de um relacionamento, eu tinha que admitir que acabaria quebrando essa regra que na verdade nem era de fato uma, já que eu fiquei tanto tempo em um relacionamento que nem poderia saber o que de fato é sexo casual.

Me levantei e tomei um banho demorado para tentar despertar, pois o sono veio na hora errada, depois fiz um café forte, torradas com requeijão cremoso e me sentei no balcão da cozinha. Pego meu celular para conferir enquanto tomo café. Uma mensagem do Vicente me chama atenção.

Esteja pronta ao meio dia para o nosso segundo encontro oficial. Pensei em você a noite toda.

Beijos

Decido passar um áudio para ele.

— Mas você é muito prepotente, se acha que isso foi um convite vai ter que melhorar, moço. — Imediatamente ele visualiza e em seguida o meu telefone toca. Atendo com um sorriso.

Bom dia! — Sua voz faz coisas estranhas percorrer por meu corpo. — Sinto muito, não quis parecer prepotente, só um pouco desesperado para conquistar uma certa mulher, o que me faz meter os pés pelas mãos.

Se ele soubesse o quanto eu estou desesperada, talvez até mais do que ele.

— Sendo assim, acho que posso reconsiderar.

Que maravilha! Fico mais aliviado. Quer almoçar comigo?

— Posso até aceitar, mas primeiro preciso saber para onde vamos.

Dessa vez é em um restaurante de verdade. — Começo a rir.

— Nada de barcos nem helicópteros? Nenhum novo brinquedo extravagante?

Prometo, se quiser podemos ir de táxi.

— Não exagera, Vicente.

Te pego ao meio dia.

— Me fala aonde vamos e te encontro lá.

— Deixa de besteira, Hannah, esteja pronta ao meio dia.

Vicente chegou exatamente no horário programado. Lindo, vestindo uma bermuda cáqui e camisa azul escuro. Ele estava mexendo no celular quando cheguei próximo ao seu carro, um Mercedes 300 que não me deixou surpresa em nada. O cara tinha um barco, vários helicópteros, queria que andasse de carro popular? Eu coloquei um vestido rosa pálido que me fez arrepender assim que vi seu olhar de desejo. Fica difícil resistir a um olhar desses.

— Oi. — O toque dos lábios contra minha pele fez um arrepio se espalhar por meu corpo e despertar o desejo de ter essa boca pecaminosa em outras partes dele. Dessa vez eu não me faço de rogada, viro um pouco o rosto e beijo seus lábios. Ele sorri.

— Você está linda. — Abre a porta do carro para que eu entre.

Um cavalheiro, gosto disso.

— Ande vamos? — pergunto assim que o carro entra em movimento.

— Surpresa.

— Lá vem...

— Brincadeira. Vamos ao Spoletto de Itale. Gosta?

— Nunca estive lá, mas amo comida italiana.

— É um restaurante simples, porém a comida é deliciosa. Mas se preferir em outro lugar nós iremos. Pensei que poderíamos passar um pouco no Ibirapuera depois, já que fica bem próximo.

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