Primário...
– Por que eu tenho que ir? – Resmungo para papa, que trança meu cabelo.
– Porque sim. Vai adorar a escola e fará muitos amigos. – Diz convicto e fecho a cara.
– Ontem não foi legal. – Foi meu primeiro dia no primário e eu odiei. Principalmente Bena, a garota que puxou minhas tranças, e as desfez.
– Mas hoje será melhor. – Bufo e ele termina de fazer a trança. – Sorria, miere, quero ver seu lindo sorriso.
Forço um sorriso e papa ri.
– Se despeça de seu pai, vou lhe esperar no carro.
Saio do banquinho onde eu estava sentada na sala e corro até meu pai Julian, que está na cozinha. Abraço suas pernas por trás e ele se vira para mim sorrindo, se abaixando até minha altura.
– Você está tão adorável. – Ele acaricia minha cabeça e sorrio. – Eu te amo, miere. Tenha um ótimo dia na escolinha.
– Eu também te amo, pai. – Ele beija minha testa e corro para fora da casa.
– Não corra, Laura! – Pai grita atrás de mim e desacelero os passos, chegando no carro.
Subo no carro e papa coloca o cinto de segurança em mim. Durante o caminho até o inferno, papa tenta me distrair, o que não funciona nem um pouco. Pelo menos ele faz promessas de comer sorvete depois. Quando chegamos, não estou afim de sair do carro.
– Miere... – Me chama e fecho a cara. – Vamos lá, não pode ser tão ruim.
– Eu não vou!
– Vai sim. – Diz certeiro e tira meu cinto. Ele me tira do carro e me arrasta até a escola, apesar de eu não me mexer um músculo.
Quando ele me deixa na porta da escola dos infernos, estou com os braços cruzados e a cara fechada. Papa me arrastou até aqui, que raiva.
– Não fique assim, miere. – Não o respondo, brava por ele ter me trazido mesmo quando disse que não queria. Papa suspira quando percebe que não irei responde-lo. – Eu te amo, e seu pai vem te buscar na saída.
Entro na escola e suspiro quando já vejo outras crianças sentadas. Os grupos já estão formados e me arrasto até uma mesa vazia com cinco lugares. Fico desconfortável ao ficar sozinha e a professora conversa com alguns pais na porta da sala.
– Oi. – Ouço dizerem do meu lado esquerdo e levanto a cabeça, vendo uma garota com um rabo de cavalo e um sorriso amigável. Ela veste um vestido preto com flores por todos os lados e tem um laço no cabeço. – Sou Roxie.
– Oi, sou Laura. – Me apresento e ela aponta para a cadeira do meu lado.
– Posso me sentar aqui?
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Quebrados - Livro 2 da Série Mafiosos
Genç Kız EdebiyatıLAURA E ENZO No dia em que Laura conheceu Enzo, ela tinha certeza que iria se queimar na relação. E foi o que aconteceu. Se pudesse, mudaria suas ações e decisões, mas não podemos mudar o passado. Não importa o quanto desejamos. Enzo sabe que comete...