Capítulo IV

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Oie meus amores, tudo bom?
Cheguei com mais um.

Boa leitura 📚♥️

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Sarah o olhou e engoliu em seco deixando as maçãs de seu rosto queimarem com as palavras de Simon

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Sarah o olhou e engoliu em seco deixando as maçãs de seu rosto queimarem com as palavras de Simon.

- Como eu disse... Está deixando a febre falar. - Ela remexeu a sopa e preparou uma colher. - Por favor, coma.

- Mantenha isso longe, eu já estou melhor e bem lúcido.

- Oh Capitão, não é o que parece. - ela o olhou contendo o sorriso. - Uma colher e esquecemos isso.

- Esqueceremos agora. - Simon pegou a tigela de sua mão e moveu com rapidez para o outro lado, não sem antes deixar derramar no lençol sob suas pernas praguejando.

- Oh céus. Se queimou - Sarah se prontificou em pegar o lenço e limpar a poça formada pela sopa. - Deixe me limpar. O senhor está bem?

- Estou bem, Sarah. Por favor, pare.

Ela não parou, continuou a tentar limpar. Acontece que a sopa havia caído perto demais de uma zona imprópria para deixar que ela limpasse, e já fazia dias que ele sonhava em ter ela lhe tocando, mas não era hora, nem lugar e ela não parecia esse tipo de mulher. Ela era Sarah, a mulher que se aventurou embarcando em seu navio a procura de uma vida nova em solo novo. No entanto a proximidade, fazia ele inalar o perfume de rosas que vinha dela e o inebriava.

- Talvez seja melhor chamar o Dr. Pangborn de volta, para certificar de que ficará bem.

A voz dela o fez despertar de volta. Soltando um suspiro ele pegou em seus pulsos.

- Estou bem, não estava quente assim. Estou bem Sarah.

Mas ela não parecia ouvir, seus olhos não possuíam o mesmo brilho de humor. Ela realmente estava preocupada e se inclinou novamente tentando limpa-lo.

- Querida, estou bem!

- Devon!

Ah! Ele fechou os olhos saboreando o momento de seu nome saindo em seus lábios. Mesmo que sonhava em ser de uma situação diferente. Tomando uma ação ele moveu os pulsos dela novamente tentando fazê-la voltar para a cadeira que estava a segurando apenas com uma perna só, porém tarde demais. A cadeira já estava prestes a virar e evitando que ela fosse junto ao chão ou se machucasse, ele a puxou para mais perto, para seus braços.

Então ela se encontrava apoiada contra seu peitoral apenas com suas mãos e sua fina camada de camisa entre eles. De perto ele podia ver suas sardas melhor e seu óculos pendurado na ponta do nariz. Não pode deixar de reparar também em como sua cintura se encaixava tão bem em suas mãos e como suas respirações estavam descompassadas. Devon enfim olhou para seus olhos castanhos curiosos e baixou para seus lábios pequenos e rosados, no mesmo momento que ela mordeu o lábio inferior. Rapidamente ele moveu a mão para libertar vendo a pele voltar ao tom rosa rapidamente, era hipnotizante e o fazia perder os sentidos assim como seu perfume. O deixando mais que inebriado, perdido. Ardendo em desejo. E como podia? Era apenas a imagem de seus pequenos lábios! Não importava, ele não conseguia responder, apenas sentia a necessidade de tomá-la.

Em um Naufrágio com o Marquês [LIVRO 1]Where stories live. Discover now