We are together

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Continuei sentado no sofá e percebi que meu pai foi até a cozinha me olhando estranhamente, como se desconfiasse de algo.

- Tudo bem? - Perguntei.

- Tudo ótimo. - Ele disse e eu fui até a cozinha novamente. - Tirando o fato de que você estava falando com ele. - Meu pai me olhou friamente e eu estremeci.

- Ele quem? - Tentei me fazer de bobo.

- Você sabe, Youngjae. Não se faça, não minta. - Sua voz era firme. - Sabe, você disse que tinha medo que eu restringisse sua liberdade e eu estou prestes à fazer isso, estou vendo que não posso confiar em você. - Ele bateu a porta da geladeira com força.

- Você é exagerado demais. - Abri o jogo. - Jaebum não vai me fazer nenhum mal.

- Você que acha, não quero que meu filho acabe sofrendo por causa de um gangster de meia-tigela.

- Não fala assim dele. - Quase gritei. - Você acha que foi quem que pagou aquela droga de hospital? Porque do seu bolso não saiu nada e o senhor ficou bem quietinho. - Falei bravo e meu pai ficou pensativo.

- Não me diga que...

- Sim, eu te digo, pai. Jaebum pagou tudo, ele se preocupou comigo.

- É só uma maneira de te comprar meu filho. - Não acredito que eu ouvi aquilo. - Vou devolver todo o dinheiro para ele, vou mandar Hwa-Young perguntar quanto que foi o custo. - Ele disse. - Mas quanto à vocês dois, mantenham distância um do outro, ou você sabe, eu te mando para Daegu.

- Você fala isso numa naturalidade, como se eu fosse algo sem importância, o qual você pode embrulhar e mandar para outro lugar. Não caia no meu conceito, pai. Só isso que eu te peço. - Saí dali apoiando meu corpo nas muletas, demorei para chegar em meu quarto, mas o importante foi que eu consegui.

[...]

- Olaaaaa amigo lindo. - Bambam praticamente cantou. - Como você está com a patinha quebrada e não pode dirigir e também ficou sem carro, mas não quero ficar pisando nos seus sentimentos, eu vim te buscar. - Ele abriu os braços super feliz e o nervosismo me percorreu.

- Bambam, amigo. - Sorri para ele. - não quero sofrer outro acidente de carro.

- Af, você colocou na cabeça que eu não dirijo bem.

- Ok, vamos Bambam. - Falei saindo de casa e fechando a porta.

- Coloque suas muletas aqui. - Ele disse pedindo para que eu as colocasse no banco de trás. - Prontinho. Entrei no carro com uma dificuldade mínima.

Resolvi contar tudo para Bambam, ele pensava em tudo como se calculasse cada coisa que iria me falar.

- Namore escondido. - Sim, ele me deu esse conselho inteligentíssimo.

- Eu já pensei nisso, isso não é o problema, eu tenho medo que meu pai descubra e me afaste de Jaebum.

- Nunca vi um namoro com tantos obstáculos, puta que pariu. - Bambam revirou os olhos. - Mas você sabe, não tem outro conselho bom, à não ser...

- Não vou me separar dele, eu o amo pra caralho. Vou voltar para ele hoje mesmo. - Falei decidido. - Só vou pedir para que tenhamos cuidado. Meu pai soube que Jaebum trabalhava na escola, mas ele soube também que ele havia saído, acho que ele não faz ideia que JB voltou, porque se fizesse, era capaz de me tirar da escola e sim, logo agora que estamos perto da formatura... Sem contar que ele...

- Quer te mandar para Daegu? - Assenti triste.

Entramos na escola e eu olhava para todos os lados como se estivesse procurando algo, mas na verdade eu estava procurando alguém. Eu andava por aqueles corredores nervosamente com Bambam ao meu lado, eu precisava ir até meu armário para pegar dois livros, um de história e outro de biologia. Avistamos Mark que vinha até nós todo sorridente, nos cumprimentou e logo seguimos juntos.

- Fiquei sabendo do seu acidente, Bambam me disse. - Mark disse olhando para mim. - Pensei que você ia ser mais cuidadoso e ficar em casa. - Ele meio que me repreendeu, bom, eu estava com atestado de uma semana em casa por causa do acidente, mas eu briguei com meu pai para que eu pudesse ir para a escola, porque eu queria estudar, claro. Não tem nada a ver com o fato que era o lugar mais seguro onde eu poderia falar com Jaebum, absolutamente nada a ver.

- Eu não queria ficar em casa, eu nem estou mais sentindo tanta dor, o único problema é que essas escadarias enormes não combinam com minha perna quebrada. - Falei. - Mas graças à Deus, tem um elevador nessa escola que serve para alunos com problemas físicos, tipo aquele aluno de uma turma do primeiro ano que anda de cadeira de rodas.

- Aquele que uma vez passou por você e apertou sua bunda?. - Ele lembrou.

- Quem apertou sua bunda? - Uma quarta voz falou atrás de mim e eu me virei lentamente, meu coração disparou. Jaebum me olhava com uma cara interrogativa. - E aí, vai me responder? - Mark e Bambam se entreolharam.

- Calma, Jaebum. - Bambam revirou os olhos, eu estava intacto, praticamente vidrado nos lábios de Jaebum, era incrível como ele me deixava bobo. - Só estávamos relembrando algo que aconteceu ano passado.

- Não aconteceu nada demais, Jaebum. - Consegui dizer algo.

- É, pegou o ônibus lotado e ainda quis sentar na janelinha. - Bambam metaforizou e Jaebum o fuzilou com os olhos.

- Esse cara já sabe da gente, não sabe? - Jaebum perguntou em relação à Mark.

- Sim. - Disse simples.

- Quero falar com você depois. - Ele disse.

- Tem como você sair comigo depois da sua aula?

- Acho que sim. - Sorri e em seguida bateu o sinal. Ele chegou mais perto com cuidado e sussurrou um ''eu te amo'' que fez meu corpo inteiro estremecer, em seguida ele deu as costas e saiu.

- Garoto chato. - Bambam disse. - Por que você não fica com Jinyoung? Ele é legal. - Ele dizia enquanto íamos em direção ao elevador.

- Esse cara é sinistro. - Mark falou. - Me dá medo.

- Inofensivo. - Falei.

- Tudo, menos inofensivo. - Bambam me corrigiu.

- Concordo com Bambam, ele parece ser do tipo que te mata com um simples olhar. - Mark disse e riu.

- E sinceramente, isso me excita pra caralho. - Falei.

- Hm... Acho que alguém não teve um bom final de semana. - Mina disse e riu enquanto eu entrava apoiado em minhas muletas, a sala inteira me observava.

- O que aconteceu, Youngjae? - O professor de história quis saber.

- Acidente de carro. - Disse simples e fui para a minha classe.

- Bem feito. - Mina disse baixo achando que eu não havia ouvido.

- Como é que é? - Falei.

- Ué, você quebrou meu braço uma vez, lembra?

- Mas você é uma vadia, você merece. - Falei e sentei antes que aquelas muletas fossem parar em lugar errado.

Era incrível como as aulas demoravam para acabar, eu estava ansioso para falar com Jaebum, eu precisava ficar à sós com ele, mas quanto mais forte é a ansiedade, mais divagar o tempo passa. Eu não fiz exatamente nada do que o professor solicitou, minha mente voava longe.

- Senhor. - Jaebum entrou na sala, era estranho ver ele daquele jeito todo formal. Olhei para o lado e os cus alheios já estava piscando. - A senhora Abigail mandou lhe entregar isso. - Jaebum deu ao professor uma pasta cheia de papeladas, ele olhou rapidamente para mim e saiu.

- Ele é muito gostoso. - uma garota atrás de mim disse. - Alguém sabe o endereço dele? - As outras riram.

- Se eu soubesse... já estaria grávida. - Elas riram novamente e eu queria matá-las.

- Como você se sente com o fato de ter garotas atrás de você falando que querem dar para o seu namorado? - Bambam inclinou-se e falou isso em meu ouvido.

- Me sinto completamente normal, quer dizer, se isso significar: me sinto com vontade de fuzilar todas elas.

Finalmente.

Finalmente.

Finalmente acabou aquela porra.

- Vamos logo, Bambam. - Falei.

- Espera aí, quem está andando devagar é você... Por causa da sua perna. - Bem, ele estava certo.

Peça para Bambam deixar você na frente da lanchonete... e nem pensei em ir sozinho com sua perna deste estado. - Recebi uma mensagem de Jaebum.

Entramos no carro e Bambam fez exatamente o que Jaebum pediu na mensagem, mas antes ele ressaltou que não estava fazendo isso por Jaebum, mas por mim.

- Faça a escolha certa. - Bambam disse todo dramático.

Chegamos e Jaebum estava na frente da lanchonete, usava uma regata branca e uma calça preta, usufruía de um cigarro em uma inocência impressionante, seu braço fechado em tatuagem o deixava mais gostoso ainda.

Ele logo reconheceu o carro de Bambam e jogou o cigarro fora pisando em cima, veio até o carro e abriu a porta para mim, me apoiei nele para sair e o seu maravilhoso perfume invadiu minhas narinas, quase que eu afrouxei e caí de volta para o carro, ele riu e me deu um selinho leve.

Em seguida ele pegou minhas muletas que estavam no banco de trás e me entregou.

- Ou eu posso levar você no colo. - Ele brincou.

- Você não vai nem me agradecer? Eu trouxe ele aqui. - Bambam retrucou.

- Tchau, barata esmagada. - Ele disse e riu.

- Você prometeu que não me chamaria mais assim, seu trouxa. - Ele xingou.

- Droga, uma promessa não cumprida. - Ele piscou para ele e me coordenou até nós estarmos dentro daquela lanchonete.

- Você tem uma implicância muito chata com Bambam, sabia?!

- Ele não me desce. - Ele deu de ombros enquanto me ajudava à sentar. Em seguida sentou em sua cadeira. - O que vocês gostariam de comer? - O garçom perguntou.

- Youngjae, claro. - Jaebum respondeu e eu o olhei com cara feia, o garçom ficou meio sem graça. - Tô zoando, cara... - Ele disse. - Ok, nem tanto. - Ele se inclinou para sussurrar para o cara. - Mas enfim, lança aquele risoles de frango maravilhoso que vocês tem aqui. - Jaebum disse. - E você, Jae. Vai querer o que?

- Uma coxinha de frango. - Falei. - E uma coca bem gelada, obrigada. - Jaebum me olhou e deu uma risada. - O que houve?

- Pensei que ia dizer: só uma aguinha. Como todas as garotas chatas fazem.

- Muito engraçado, Jaebum. - Dei uma risada irônica para ele. - Sabe... Eu não sabia que você curtia lanchonetes, aquela vez que eu vi você entrar aqui com Hwa-Young até estranhei...

- Por que você diz isso?

- Porque você é Im Jaebum, seu negócio é luxo, por que não me levou para comer caviar? - Fui meio irônico.

- Porque você cuspiria tudo na minha cara. - Ele riu e eu mostrei a língua para ele.

- Quem mostra a língua pede beijo. - Ele disse e se aproximou dando uma mordida de leve em meu lábio inferior.

- E por que você não me deu isso? Não me contento com uma simples mordida. - Pisquei para ele e em seguida ele sugava meus lábios contendo uma saudade infinitas, nosso beijo era quente e intenso, eu senti muita falta daqueles lábios. Jaebum me beijava ferozmente, quase acabando com o fôlego que me restava, meu corpo já sinalizava que queria uma noite louca com ele.

- Então... - O garçom coçou a garganta e nós paramos o beijo rindo. - Aqui estão o pedido de vocês.

- Porra, atrapalhou nosso beijo, cara. - Jaebum disse.

- Não dá bola pra ele, você só está fazendo o seu trabalho. - Falei para o cara. - Obrigado. - Agradeci, o garçom assentiu e se afastou de mesa.

- Podemos continuar?

- Não, estou faminto. - Falei levando aquela coxinha maravilhosa a boca, por um minuto me senti tão nas nuvens quanto quando eu beijava Jaebum.

- Tudo isso é fome? - Ele arqueou as sobrancelhas.

- Deve ser. - Dei de ombros. - Vocês não está com fome?

- Sim, mas de outra coisa. - Ele riu maliciosamente. - Mas enfim, nós temos um outro assunto à tratar, você não acha?

- Sim. - Eu disse sério.

- Qual nossa situação? Ficaremos juntos ou seremos impedidos pelo papai do contra?

- Eu não conseguiria me afastar, nem que eu quisesse. Você sabe disse. Eu prefiro enfrentar meu pai, eu prefiro correr esse risco, eu amo você e ficar ao seu lado é tudo o que eu quero. - Jaebum sorriu e me atacou novamente. - Eu te amo, seu idiota. - Falei sorrindo.

- Impossível não amar, você não acha?

- Não. - Falei e ri.

- E então, vamos? - Jaebum perguntou depois que já estávamos um tempo ali conversando sobre coisas alheias como um típico casal normal.

- Vai me levar em casa?

- Ainda não, não posso ficar sem meu sexo. - Ele disse em um tom de voz alto, como se fosse a coisa mais normal falar aquilo em público.

- Jaebum. - Meu tom era de repreensão, ele riu e levantou-se.

- Vamos, Choi Youngjae. - Ele disse me ajudando a levantar. Peguei minha muleta.

- Eu pago. - Falei.

- Nem fodendo. - Ele disse e jogou uma nota de cem dólares para o cara, sendo que havia dado bem menos.

- Seu troco, senhor...

- Hoje eu estou feliz, então, fique com o troco. - Jaebum disse e nós saímos indo para o seu carro.

[...]

- Mas olha quem está aqui. - Jinyoung disse e sorriu. - Como está sua perna?

- Quebrada. - Falei ao me sentar no sofá.

- Sério, nem percebi. - Ele ironizou.

- Onde está Jackson? - Perguntei.

- Saiu, só não me pergunte onde ele foi. - Jinyoung disse. - E Yugyeom foi tentar voltar com seu amigo.

- Até agora não entendi porque eles brigaram. - Jaebum disse sentando-se ao meu lado e pondo sua cabeça em meu ombro. Eu e Jinyoung nos entreolhamos rapidamente e acho que JB percebeu. - Tem algo que eu não saiba? - Eu não queria contar nada sobre o que Yugyeom me falara no shopping, eu sei que JB ia dar uma de louco e brigar com seu melhor amigo que só quis defendê-lo.

- Não, cara. Tá rateando? - Jinyoung disfarço, ele sabia de tudo. - Vou pro meu quarto, tenho que resolver algumas coisas no computador, pegar algumas informações importantes.

- Jinyoung tá certo. - Disse simples.

- O que? - Jaebum franziu a testa.

- Você é um chato mandão. - Cruzei os braços e empinei o nariz.

- E você é o garoto chato que vai transar comigo agora. - Ele disse e me grudou em um beijo quente.

- Vai ser meio complicado com a minha perna assim. - Falei.

- Tudo tem um jeito. - Ele me puxou do sofá e me levou até seu quarto, Jaebum me deitou na cama cuidadosamente, ele parecia um bobão tentando não me machucar e eu estava me divertindo com isso.

- Vou te foder com carinho. - Ele disse e eu lhe dei um tapa forte no braço.

- Sexo, Jaebum, sexo. - O repreendi e ele revirou os olhos.

Jaebum subiu em cima de mim cuidadosamente e totalmente preocupado se nada doía, beijou meu pescoço dando leves mordidas e logo espalhou alguns selinhos pelas marcas que tinham em meu corpo, se eu sentia alguma dor antes, sumiu.

- Juro que se eu não estivesse tão necessitado de seu corpo, eu te daria um descanso. - Ele disse ofegante. - Mas eu não consigo, preciso disso. - Dei uma gargalhada e puxei ele mais para perto, pois JB estava um pouco afastado tentando não me machucar. Apertei suas costas com força enquanto nos beijávamos velozmente, ele fazia altas brincadeiras com minha língua, fazendo-me rir entre os beijos. Ele parou ofegante e ficou me olhando por algum tempo.

- Você me fez mudar completamente, Youngjae. Quem diria... Im Jaebum todo idiota desse jeito. - Ele riu pelo nariz e me atacou novamente, ele beijava toda a extensão de meu pescoço e agora as marcas, não eram só frutos de meus machucados.

Jaebum tirou minha blusa pacientemente e encarou meu corpo por alguns segundos, e caiu de boca em meus mamilos fazendo eu dar um gemido alto, lembrei que Jinyoung estava no apartamento e tentei me conter. Jaebum desceu e distribuiu beijos molhados em minha barriga a lambuzando totalmente e me deixando completamente excitado.

Em seguida, tirei sua camiseta e me deparei com o seu peitoral maravilhoso, distribui beijos e dei leves chupões, olhei um pouco a baixo e o volume de JB já era visível, dei um sorriso pervertido com aquilo.

Jaebum tirou meu shorts devagar, passando por minha perna com o maior cuidado, sendo que eu já estava quase louco de excitação e JB estava naquela lerdeza toda, tive que rir com a cena. Ele apertou meu membro protegido por minha cueca e sorriu. Ele saiu correndo e voltou com uma camisinha, tirou suas partes de baixo e a colocou apenas para deixar tudo pronto.

E então, ele me deixou completamente nu, minha cueca foi parar do outro lado do quarto, ele estava mesmo necessitado. Primeiramente, Jaebum penetrou-me com dois dedos fazendo eu dar outro gemido de prazer, dessa vez, mais alto do que o outro e até já havia esquecido de Jinyoung. Ele fazia movimentos de vai e vem, fazendo eu me contorcer por inteiro naquela cama e a gemer descontroladamente. Cheguei ao ápice.

Ele começou a me excitar novamente, iniciamos outro beijo intenso e logo ele desceu para os meus mamilos e começou a mordisca-los e a chupá-los, depois desceu mais ainda e passou a língua lentamente por meu membro que estava sensível pois eu tinha acabado de sair de gozar. Ele beijava e a excitação já dava sinal de vida novamente, e em seguida, eu já estava pronto para ser penetrado e foi o que Jaebum fez.

JB começou enfiando apenas a cabeça para provocar, enquanto eu o xingava de tudo quanto é coisa pela brincadeira, em seguida, ele enfiou tudo de uma vez quase me atravessando. Ele deu um gemido rouco que foi música para os meus ouvidos. Ele dava leves bombadas e sussurrava coisas muitas vezes impróprias em meu ouvido me deixando mais louco ainda, aquele garoto fazia tudo perfeitamente, ele sabia direitinho como me manusear.

- Rápi..do. - Pedi com a voz entrecortada. Jaebum deu um sorriso pervertido e fez o que eu pedi, eu dava altos gemidos de prazer, se Jinyoung estava ouvindo, a única coisa que eu podia fazer era desculpa, mas era impossível fazer sexo com Im Jaebum e conter a voz.

Ele deu mais umas rápidas bombadas e em seguida, chegamos ao ápice, ele diminuiu o ritmo e seu corpo amoleceu cansado em cima de mim, o empurrei para o outro lado da cama, ele era pesado pra caralho.

- Porra, era disso que eu precisava. - Ele disse ofegante. - Sexo é tudo, você não acha?

- Existe outras prioridades.

- Tipo?

- Eu.

- Você também é tudo. - Ele disse tentando normalizar a respiração e eu ri.

- Me diz como eu posso amar alguém tão idiota? - Interroguei e Jaebum riu, suas bochechas estavam maravilhosamente avermelhadas por causa do suor. - Tenho que ir, se não... - Não precisei nem terminar.

- Eu imploro por um banho rápido. - Jaebum disse.

- Extremamente rápido?

- Sim. - Ele respondeu.

- Muito, muito rápido?

- Sim.

- Só deixar cair um pingo e deu?

- Não viaja, Youngjae.

- Me ajuda aqui, minhas pernas estão bambas e uma está quebrada. Isso não combina.

- Fazer o que?! É a potência. - Ele disse convencido e me ajudou a levantar. Fomos para o banheiro e tomamos um banho rápido, foi difícil tentar não molhar minha perna, mas Jaebum arranjou um troço qualquer para eu cobri-la. - Vamos? - Ele disse enquanto eu secava meus cabelos, eu não poderia chegar com os cabelos molhados em casa, se meu pai já estivesse chegado, eu deixaria muitas evidências.

- Sim, senhor. - Ele me envolveu por trás e me deu um beijo melado na bochecha.

Saímos no quarto e eu fui direto bater na porta do quarto do Jinyoung, inocentemente, como se não tivesse acontecido nada, ele estava com os fones no ouvido, vidrado em seu computador e eu esperava que ele não tivesse ouvido nada.

Me aproximei e o cutuquei, ele meio que se assustou e tirou os fones.

- Estou indo. - Beijei sua bochecha. - Só vim me despedir.

- Tchau, vai na fé. - Ele disse e sorriu.

- Estava ouvindo música? - Pergunta idiota.

- Tive que começar a ouvir no momento em que você e JB entraram em ação. - Jinyoung disse e eu fiquei roxo de vergonha, Jaebum riu enquanto estava encostado na porta.

- Acho melhor a gente ir, Jaebum. - Falei saindo e ele me seguiu pelo corredor.

- Relaxa, Jinyoung é parceiro. - Ele deu de ombros e nós saímos, chegamos no térreo e JB me ajudou a descer uma escada pequena que havia na portaria, e quando eu digo ''ajudou'', eu digo que ele me pegou no colo e tudo.

- Não precisa de tudo isso. - Gargalhei.

- Eu sei, mas é que faz um tempo que eu não colo lá na academia, aí preciso pegar um pouco de peso.

- Está me chamando de gordo? - Perguntei fingindo irritação.

- E gostoso. - Ele selou seus lábios no meu.

- Pena que eu não posso dizer o mesmo sobre você. - Falei.

- Sim, porque eu não sou gostoso, sou maravilhoso. - Ele piscou para mim e eu ri, sempre soube que JB não era um completo pau no cu.

- Ok, ok. Agora, vamos, Sr. Maravilhoso. Tenho um pai que não apoia nem um pouco nosso namoro. - Falei como se fosse uma piada.

- É, vamos. Não quero ter que ir buscar ninguém na casa de uma velha. - Sim, ele se referiu a minha tia.

- É, e não esquece de Chin-Sun na creche. - Falei, pois ele havia deixado a criança lá até um pouco mais tarde.

- Relaxa aí. Vou buscar ela assim que eu largar daqui.

Jaebum primeiro cuidou se o carro de meu pai não estava na garagem, quando viu que não, estacionou o carro na frente e ajudou-me a descer, não lhe dei beijo nem nada, pois eu tinha uma pá de vizinhos fofoqueiros, vi Hwa-Young da janela e acenei para ela, Jaebum a mandou um beijo e disse que eu e ela éramos as pessoas mais gostosas que ele conhecia, depois entrou em seu carro e largou.

Hwa-Young me lançou um olhar de advertência, como se fosse para eu tomar cuidado, pois todos sabem que com meu pai não se brinca.

Entrei em casa e atire-me no sofá, eu estava mais feliz do que nunca, sempre achei que esse lance de Jaebum e eu nos acertarmos era impossível, mas eu vi que não, o que um sentia pelo outro, falava mais alto, pois era verdadeiro, extremamente verdadeiro.

Fui para a cozinha mancando mesmo, resolvi deixar aquelas muletas de lado. Sexo era uma coisa que aumentava dez vezes mais a minha fome, então eu precisava comer algo, ou devorar, pois foi o que eu praticamente fiz.

Subi para o meu quarto naquela dificuldade chata, demorei sete minutos à mais do que o normal para subir e quando cheguei, quase dei um grito de vitória. Abri a porta do meu quarto lentamente e resolvi que eu estava podre de cansado e precisava dormir

Possessive IJB x CYJOnde as histórias ganham vida. Descobre agora