- Sinto muito, Becky. Talvez eu esteja apenas exausto, mas não está funcionando no momento. Podemos tentar novamente amanhã à noite? - Ela concorda com a cabeça, faço o meu melhor para esconder a minha decepção. Eu não gosto de está frustrado. Eu pego o caderno e começo a guarda-lo. Ela se vira e fala:

- Vou ao banheiro.

Assim que ela desaparece, estou fora de seus olhos e encaro a sua mochila. O seu caderno verde-água está aparecendo.

Dylan, Dylan

A minha vontade é tão grande de puxar o caderninho e me surpreender com alguma canção feita por Becky. Olho para os lados. Desculpe, Becky. Murmuro. Eu retiro o caderninho e começo a abrir. Lendo suas palavras me sinto um invasor de sua privacidade.

MAS ESTOU INVADINDO A SUA PRIVACIDADE.

Tecnicamente, estamos juntos nessa, então eu deveria poder ler o que está escrito, assim que ela escreve elas. Mas há algo diferente sobre esta canção. É diferente porque esta música não soa como se tratasse de Nathan. Esta canção soa um pouco como se pudesse ser sobre mim. Eu não deveria estar fazendo isso. Eu não deveria estar pegando meu celular agora, e eu definitivamente não deveria estar ligando a câmera e tirando uma foto da folha. Colo o caderninho de volta, e minutos depois Becky aparece e se senta.

- Não fique brava, mas li uma das canções que você escreveu.

- Como...?

-Você escreve muito bem. Uau. Nossa. Sei que ainda não está finalizada, mas eu podemos complementar. É tipo aquele lance em trabalhar em equipe. Desculpe por mexer nas suas coisas, mas eu não resistir... foi mais forte do que eu.

- A música nem ficou tão boa assim. - Ela revira os olhos.

- O QUÊ?! Claro que ficou, Becky. Você tem que lembrar que a banda que você está escrevendo as letras são todos caras. Sei que é difícil escrever a partir de um ponto de vista masculino, já que, obviamente, você não é homem. Se você parar de escrever esta canção de seu próprio ponto de vista e tentar senti-la a partir de um ponto de vista diferente, a letra pode vir. Apenas faça ao contrário e veja o que acontece. Fiz a batida de uma música, mas eu ainda não tenho a canção. Jeremih e eu trabalhamos três horas nela. Quero saber se você gostou, então podemos introduzir a batida na música. - Tiro os fones de ouvido da mochila e coloco no meu celular.

- Só não mexe nas minhas coisa, por favor. Nunca mais!

- Eu prometo.

Ela olha para mim e aponta em direção ao meu celular, o que indica que ela vai dar uma tentativa. Ela encaixa os fones no ouvio e aperta o play. Ela fecha os olhos e começa balançar a cabeça.

Depois de alguns minutos e... Oh, Deus. Ela está fazendo aquela coisa de novo. Essa coisa fascinante. Quando eu a vi cantar como no passado, era antes de toda aquela loucura acontecer. Pensei que talvez ela fizesse isso em um ato nervoso, que ela mordesse os lábios de quando ficasse com vergonha, mas não, ela morde por uma mania. Sim, isso ferra com o meu psicológico. Ela fecha os olhos para poder sentir a música. Eu não sei por que, mas sabendo isso me faz amar assisti-la.

Eu provavelmente deveria estar olhando para qualquer outro lugar, mas vê-la reagir à batida da música inteira, sem uma vez abrir os olhos. Quando ela abre os olhos, eu rapidamente olho para o meu prato que só tem o resto da borda da pizza. Então ela se inclina para frente e toca o meu braço.

''Estou amando.'', sussurra.

Então volta a fechar os olhos. Fecho meus olhos e tento imaginar eu e Becky em outro mundo paralelo. Tento imaginar como seria ser honesto sobre o que estou sentindo por ela e usar isso para levar as letras um pouco mais longe.

Abro os meus olhos e ela ainda mantêm os seus fechados, me concentro em cada parte do seu rosto. Ela é delicadamente bonita. Ela joga os cabelos para o lado, mas ainda mantêm centrada. Os seus lábios forma um coração rosado, os seus cílios são longos e a pele dela brilha. Para mim, é uma visão perigosa demais. Então, sem pensar, na mesma hora que ela está tirando os seus fones, digo:

- Você é tão 'sexy', Becky. - Deixo fluir rapidamente, mas me dou conta do que acabei de falar e me arrependo.

- O quê? Falou alguma coisa? - Ela pergunta, tirando os meus fones do ouvido.

Arregalo os olhos.

Graças a Deus, ela não parece ter escutado. Estou tão constrangido, minhas bochechas, provavelmente, adquirem o tom de vermelho.

- NADA! - Praticamente grito e Becky me olha assustada. Meu coração acelera. - Não foi nada, Becky. Vamos para a casa?

Meu Deus! Estou com vontade de me bater nesse instante. O que estou fazendo da minha vida? Eu não sei quem é esse cara. Eu não me reconheço nele. Não é como eu me vejo em tudo. É como qualquer outra pessoa que não tem nada a ver comigo. Eu não sou ninguém que tem pensamentos maliciosos com outra pessoa ou a chama de 'sexy', tirando a Priscilla. Mas acabei de fazer isso.

* * *

⚠️Capitulo não revisado!

Dylan, Dylan, Dylan... As coisas estão saindo do controle, não é? hahaha.

Espero que tenham gostado! Boa semana para vcs. Até o próximooo. Beijoss. ;D 🙋🏾‍♀️🙋🏾‍♀️😘

Talvez Em Um Verão (Completa)Where stories live. Discover now