Peguei um pouco de água e passei pelo seu rosto, enquanto eu fazia isso pude perceber os traços perfeitos de seu rosto, a beleza de sua boca e por um minuto me vi indo em direção a ela, mas me liguei no que eu estava fazendo. Peguei o pano novamente passei mais uma vez pelo seu peitoral, dessa vez indo até sua cintura, estava me dando uma ânsia ver aquela água ficando vermelha, mas continuei... Assim que minha mão estava um pouco abaixo de seu peitoral, em seu abdômen para ser mais exato, senti algo a segurar com força... Era a mão de Jaebum, o olhei rapidamente não o entendendo e então ele levou minha mão até seu órgão, engoli em seco ainda o olhando e quando me dei conta minha mão segurou seu pênis com força e então eu comecei a fazer movimentos de vai e vem, vi os olhos de Jaebum perder a noção.

Enquanto fazia os movimentos de vai e vem em seu pênis, olhei novamente para a boca de Jaebum e dessa vez não pensei novamente e a ataquei, o beijei com toda a intensidade do mundo, ele na banheira, eu na beira dela com minhas mãos embaixo d'água o masturbando. Eu estava totalmente surpreso com minhas atitudes, mas a verdade é que Jaebum me envolvia de um jeito louco, totalmente louco. Ele sugava minha língua e sua respiração estava super ofegante por causa do prazer que ele estava recebendo de minha parte, então ele foi obrigado a parar o beijo. Jae segurou minhas mãos com as suas e as acompanhou no movimento de vai e vem, bem devagar, até ele gozar.

- Você me surpreendeu. - Ele disse ainda ofegante.

- Foi só um deslize, não vai acontecer mais. - Falei. Tirei Jaebum da banheira, o fazendo colocar uma toalha em volta da cintura, o sentei na privada e fiz um curativo em seu supercílio, no canto da sua boca, em seu peitoral que continha alguns arranhões e em seu braço. Ele estava todo ralado e com pequenos machucados que possibilitaram uma poça de sangue.

- Quem te bateu desse jeito? - A curiosidade foi mais forte.

- Kang não se garantiu e então chamou uns 5 caras, então, foi 5 contra 1. - Ele disse sério, voltando ao seu estado normal. - Mas vai haver vingança. - Ele disse com seu olhar distante. - Eles se acham os fodas, mas são tudo um bando de cuzão, ainda não viram do que Got7 é capaz. E quando virem, até eu vou sentir pena e eu nunca sinto pena. - Confesso que senti um pouco de medo do que poderia acontecer com Kang.

- Você disse aquela noite que deixaria Kang em paz... - Falei.

- Mas olha o que esse filho da puta me fez. Você acha justo 5 contra 1? Garoto pensa. Ah claro, você vive num mundo onde só tem pôneis coloridos e irritantes cantantes, não sabe o que é vingança, não sabe até onde pode ir o ódio.

- Não é bem assim, Jaebum. - Falei.

- Quer um conselho? - Jaebum perguntou.

- Não. - Respondi.

- Não se envolva nisso. - Ele começou a dizer, sempre com o seu olhar sério e postura de "homem mal". — Não tome as dores do Kang Jun, ele não é mais o que você pensa, ele não merece sua preocupação, não merece sua amizade nem seu amor, porque ele não sabe dar valor. - Jaebum disse e respirou fundo. - Preciso fumar. - Ele murmurou.

- E o que você entende de valores, Jaebum? - Ele me olhou rapidamente, um olhar que me deu certo medo, confesso. Mas ele não disse nada, permaneceu em silêncio. - Eu vou pegar uma roupa do meu pai para te emprestar. - Quebrei aquele momento de tensão. - E depois você ligar para os garotos virem te buscar. - Falei enquanto saía do banheiro, deixando Jaebum lá, quieto e sério, o que e assustava um pouco.

Fui até o quarto de meu pai pegando algumas peças de roupa que não combinavam nem um pouco com Jaebum, mas era o que tinha. Entrei em meu quarto e vi ele sentado em minha cama, apenas enrolado com a toalha enrolada na cintura, uma delícia. O entreguei as roupas e o vi tentar colocar com dificuldade.

- Eu te ajudo. - Falei, tentando me aproximar e meio arrependido do que eu havia falado.

- Não, obrigado. - Ele disse durão. - Só quero o seu celular, vou ligar para os caras. - Ele ligou.

- Você não está naquela escola porque realmente precisa daquele empreguinho né? Até onde eu sei, dinheiro é o que não falta pra você... - Toquei no assunto que estava me atormentando.

- Tô procurando um cara. - Ele disse simples, concentrado em vestir as roupas.

- E ele estuda lá na escola? - Óbvio que estuda, que pergunta idiota.

- Não se envolva. - Ele me cortou. - Acho que os garotos chegaram.

- Eles vieram de avião?

Ajudei Jaebum a descer as escadas e abri a porta para os garotos que logo começaram a rir.

- Que roupa é essa, irmão? Vai pra missa? - Jinyoung disse e caiu na risada.

- Nós vamos para o bingo e eu não sabia? - Outra piadinha, agora vinda de Jackson. - BINGO!

- Vocês estão ofendendo meu pai, essas roupas são dele. - Falei.

- E eu vou enfiar o cabo do meu revólver no cu de vocês. - Jaebum disse todo irritadinho.

- Ok, desculpa, dude. - Disse Jinyoung.- Agora vamos, que a missa vai começar daqui a pouco. - Todos caíram na risada novamente, até eu não aguentei.

- Seus cuzões. - Jaebum disse e resmungou mais algumas coisas, saindo de minha casa e se apoiando em Yugyeom que o levava até o carro.

- Vai ter outro trabalho pesadão para a gente, Jaebum vai querer que a gente esfole os filhos da puta que fizeram isso com ele. - Jinyoung falava normalmente com Jackson, enquanto os dois iam atrás.

- De nada, Im, foi um prazer te ajudar. Quando quiser sujar minha casa de sangue mais uma vez, é só vir... A porta estará sempre aberta. - Falei irônico pelo fato de Jaebum não ter me agradecido, ele apenas me mandou um beijo e levou suas mãos até suas intimidades fazendo um gesto obsceno. Revirei os olhos e voltei para casa, pois eu ainda tinha que limpar os rastros de sangue que aquele veado tinha deixado.

Possessive IJB x CYJWhere stories live. Discover now