CAPÍTULO 33

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Arizona


Os beijos foram descendo por meu corpo coberto apenas por uma calcinha de renda vermelha. Sua língua circula meu umbigo, beija o meu baixo ventre e depois minha intimidade por cima da calcinha.

Seus dedos param na bainha de minha calcinha e um gemido de antecipação se escapa de meus lábios. A latina abaixa minha calcinha, me seguro em seus ombros a ajudando a se livrar da peça levantando um pé de cada vez. Callie deixa um beijo em minha intimidade depilada e se põe de pé me puxando junto, eu nunca tinha visto Calliope tão dominadora assim, e eu estava adorando e com muita expectativa para essa noite.

- Você está com muita roupa meu amor -sussurro no pé do seu ouvido

Callie sorrir e levanta a camiseta expondo seus seios cobertos por um sutiã rose rendado. Beijo o seu busto e retiro o seu sutiã. Callie move o quadril tentando se livrar de sua calça que desce juntamente de sua calcinha

- Seu cheiro tão doce, eu te amo tanto Arizona -a morena beija minha bochecha e depois meus lábios. O beijo é calmo, carregado de desejos e sentimentos. Suas mãos agarram minha cintura marcando seus dedos ali.

Devagar vai me empurrando até a cama.

- Você é tão gostosa, querida - digo me apoiando pelos cotovelos a vendo amarrar os fios negros em um coque. O corpo de Calliope é lindo, sua pele, seus olhos, eu amo cada detalhe nessa latina.

- vai me achar muito mais gostosa quando os meus dedos estiverem dentro de você, e minha língua te chupando sem parar.

Suas palavras me excita ainda mais causando arrepios em minha pele, meu interior queima. Callie se põe entre minhas pernas que automaticamente se abrem para ela, seus olhos se direcionam até minha intimidade que já se encontra molhada. Esse era o efeito Calliope Torres sobre mim.

A morena se inclina sobre o meu corpo e me beija, sua língua entra e sai de dentro de minha boca, praticamente a fodendo com a língua. Seu corpo em cima do meu, sentia seus seios encostarem nos meus fazendo um atrito gostoso, findando o beijo Callie deixa beijos pelo meu corpo, traçando um caminho até minha intimidade onde contorna seus beijos molhados envolta. Ela chupa com força meu clitóris, sua língua subia e descia, seu olhar queima minha pele, seus dedos apertam minha coxa deixando o seu digito ali.

Sua língua molhada continua me penetrando e fazendo movimentos de estocadas, meus gemidos são altos, sua boca vai em direção ao meu clitóris novamente o chupando, sua mão sai da minha coxa e sinto seus dedos me penetrarem, reviro os olhos mordendo os lábios. A latina aumenta os ritmos de seus dedos, os gemidos não param de sair da minha boca e sinto meu orgasmo perto, sinto ela enfiar mais um dedo, meu interior aperta seus dedos longos e gemo alto gozando neles.

- Seu gosto é tão gostoso quanto você -a latina sussurra próxima a minha intimidade depois de me limpar com a língua. Seus lábios beijam a parte interna de minha coxa

- Calliope, eu nem sinto as minhas pernas -digo soltando uma risadinha que é acompanhada pela latina

- Ah meu amor, nós só estamos começando - a morena beija os meus lábios fazendo o meu corpo reagir novamente

[…]

Agosto veio com tudo, e com ela muita correria. As aulas de Luna voltaram, e a agenda de minha namorada estava lotada. Passávamos mais tempo no tribunal do que dentro de sua sala. Infelizmente o caso de mulheres agredidas por seus companheiros tinham aumentando, mas graças a deus muitas delas estavam indo atrás de justiça e procuravam Callie para defendê-las no tribunal.

Acabei criando vergonha na cara e finalmente comprei um carro. Não poderia depender de carona da minha amiga para sempre, e estava gastando muito com táxis. Acabei comprando um fox esportivo branco, Callie me ajudou com a escolha, e a mesma me levou em uma concessionária de um colega seu de confiança.

Hoje era mais um sábado, Callie eu tínhamos marcado de sair. A idéia eramos pegar um cineminha e depois um rodízio de pizza,mas os planos tinham ido para o ralo quando recebi uma ligação da latina desmarcado pois José Miguel estava febril e com muita dor na garganta. Claro que eu entendi se fosse com Luna também desmarcaria na mesma hora.

- Mamãezinha -Luna chama minha atenção enquanto faz penteados em meu cabelo

- Sim meu amor -mantenho os meus olhos no filme da frozen que passa na televisão

Ainda era 07horas da noite e cedo para colocar a minha bebê na cama, então estava aproveitando esse momento para brincarmos um pouco, e Luna ama me pentear.

- Lu-naa ...pode beber lei-te -a mesma passa a mão no rosto irritada quando não consegue formular certa as suas palavras

- Luna vai dormir agora? - a pequena assente. Com os cabelos bagunçados e uma xuxinha cor de rosa preso na ponta me ponho em pé. Luna caminha atrás de mim dentro do seu pijama e meias coloridas no pé.

Depois de pegar a mamadeira e apagar as luzes da casa me deito ao lado de Luna na cama. Eu sei que devo cortar esse hábito de minha filha em dormir com a mamadeira, afinal a criança irá fazer seis anos em poucos dias, mas é algo bem difícil de se fazer.

Com Luna deitada em meu ombro, eu passo a mão por seu cabelo e beijo a sua testa. Franzo o cenho ao sentir o seu corpo quente de mais e a mesma murmuro o nome de José Miguel ainda sonolenta. Até pouco tempo atrás minha menina não estava com febre. Me levanto e pego o termômetro para checar a sua temperatura e ela esta um pouco acima de 38° graus. Dou um remédio e um pouco de água para ela, caso a febre não abaixe a levarei para o pronto-socorro. A pequena acaba adormecendo e eu vou para a cozinha comer alguma coisa.

Preparo um sanduiche de pasta de amendoim e um copo de suco. Escuto meu celular tocar na sala e acabo sorrindo ao ver que era uma ligação da latina.

- Oi meu amor -digo assim que atendo

- Oi amor.

- Aconteceu alguma coisa, sua voz esta estranha -digo preocupada enquanto tomo um gole do suco

- Estou no hospital com o Miguel. A febre dele piorou, e mal consegue falar

- Meu deus, Calliope. Eu posso ir até ai se você quiser. Quero dizer -coço a testa ao me lembrar que Aps saiu com a Amélia -quando Aps chegar

- Não precisa, amor. Ele já foi atendido e esta no soro agora, acredito que daqui a pouco podemos voltar pra casa

Respiro aliviada por ouvir aquilo. Só de imaginar que poderia acontecer algo grave com José Miguel era assustador, eu tenho um imenso carinho pelo menino e o amo assim como amo Luna, um amor maternal.

Não demoramos a encerrar a ligação e Callie diz que assim que sair do hospital me ligaria. Fico sentada pensativa, coisas que tem acontecido nos últimos dias. Uma enorme interrogação não sai de minha cabeça, e eu preciso montar esse quebra-cabeça para essa dúvida parar de me atormentar, mas antes eu preciso encontrar as peças.

E hoje uma coisa estranha acaba de acontecer. Luna estava bem, brincando e rindo o dia todo, sem sinal de febre ou algo do tipo, e no dia que José Miguel adoece, Luna em segundos queima de febre e ainda chama pelo nome de José Miguel. Pode ser apenas coincidência, mas o meu coração diz outra coisa, e eu preciso descobrir o parentesco de minha filha,e saber mais sobre a gravidez de Callie para essa estória parar de me atormentar. E as únicas pessoas que podem me ajudar no momento é April e a minha mãe. Agora eu tenho uma grande missão pela frente.

DESTINO | CalzonaWhere stories live. Discover now