I

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Nessa semana de feriado minha namorada, e dominadora, decidiu que poderíamos passar a semana completamente entre dominante e submissa. Digo, por mantermos um relacionamento romântico, tivemos que ajustar nossas rotinas e não estarmos a todo instante dentro de uma cena bdsm. Algumas vezes, tínhamos até um sexo mais calmo, baunilha.

Mas não essa semana. Caitlin poderia me dominar a qualquer instante, sem aviso prévio e eu me excitava só com a ideia.

Sabia que o dia seria longo quando logo após o café ela me mandou ficar nua, ela não me tocou nem me ordenou mais nada, apenas me observou enquanto eu me despia ao seu comando. Ela me mandou ir para a sala e ficar de quatro em frente ao sofá, assim o fiz. Logo ela estava sentada no sofá e simplesmente colocou seus pés em minhas costas, começando a mexer em seu celular distraidamente. Como se eu fosse apenas um objeto da sala.

Não sei quanto tempo passei naquele posição, mas já sentia meus braços, costas e perna doerem. Minha dona se levantou em certo momento, saindo da sala e me deixando sozinha e de quatro.

Senti como se fosse um teste. E permaneci na posição. Até sentir sede. Fiz uma careta, olhando ao redor a procura da minha dona, não a achei. Então me levantei, caminhando até a cozinha por um copo de água.

— Eu te dei permissão para sequer se colocar em pé? — pulei ao ouvir a voz da minha dona e quase me engasguei com a água, deixando o copo de lado e me virando para ela.

— Senhora, me desculpe eu...

— Também não lembro de permitir que você falasse — me interrompeu e eu me calei no mesmo instante — Vamos te ensinar uma lição ok? Se curve sobre a pia, mãos para trás — ordenou.

Nem sequer questionei, fazendo o que mandou. Encostei meu rosto no mármore gelado da pia, sentindo um choque térmico quando meus mamilos tocaram ali também. Coloquei minhas mãos para trás e automaticamente ergui minha bunda.

Me assustei quando ela começou a me bater, fazendo meu corpo pular para frente e uma excitação começar a nascer entre minhas pernas enquanto Caitlin me batia e me xingava, sobre como eu gostava daquilo.

— Eu disse que gostava — ela provocou, tocando minha boceta já molhada — Acho que já sei como me divertir com você hoje — sussurrou, enfiando dois dedos em mim, me fazendo gemer, porém logo os retirando.

Ela me puxou, me virando de frente para ela e sorriu.

— Suba pro último quarto — sua voz soou como uma ordem e eu suspirei em antecipação — Me espere lá.

— Agora? — questionei em dúvida, apontando para meu corpo, minha boceta molhada e necessitada por um alívio.

— Olívia— minha namorada me interrompeu e eu reconheci seu tom de voz dominante, mordi meu lábio inferior ansiando por aquilo — Eu te mandei subir, então você seja uma putinha obediente e suba, me entendeu bem? — praticamente rosnou, me fazendo engolir em seco — Eu disse, me entendeu bem? — repetiu, um tom mais alto.

— Sim, mestre — consegui soltar rapidamente, sentindo a áurea dominadora da minha namorada se infestar em mim, me fazendo querer me submeter a ela.

Me afastei, lhe dando as costas e subindo os degraus rapidamente até o terceiro, e último, andar de nossa casa. Entrei e já fui me colocando em meus joelhos no centro do quarto. Os afastei bem, como sabia que deveria. Apoiei minhas mãos em meu colo e deixei meus olhos em direção ao chão. Não me mover, não falar, não a encarar sem sua permissão. Quando entrávamos aqui, durante uma semana comum, Caitlin tinha controle de cada aspecto relacionado a mim. Eu não poderia ir ao banheiro sem pedir por sua autorização. Mas essa semana, em qualquer lugar da casa eu era seu brinquedo. Por isso mereci os tapas em minha bunda.

Dominada pelo prazer (BDSM-lésbicas)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora