VIII

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Oi! Tive essa ideia e voltei. Como eu tô trabalhando e tenho outras histórias em outra conta e essa é mais capítulos aleatórios do que uma história com todo um enredo firmado, é mais difícil vir aqui.

Mas eu sempre vou postar quando tiver um tempinho para escrever e alguma ideia boa o bastante.

Nesse eu quis abordar um tópico muito pouco falado dentro da comunidade bdsm e kinky como um todo mas que deveríamos prestar mais atenção também.

Lembrem-se de que bdsm é feito apenas entre adultos seguindo o SSC - qualquer coisa além disso não é bdsm. Também importante dizer, só porque você não tem um fetiche específico não significa que é horrível e errado e blá blá blá ok? Contando que seja entre adultos e, de novo, SSC, tudo liberado.

Dito tudo isso, e aí? Como estão? E espero que gostem!

***

Respirei fundo, tentando buscar mais ar após ter que - novamente - parar quando estava tão próxima de um orgasmo. Minha mente se sentia cansada, caindo por um espiral. Enquanto isso, todo meu corpo estava em alerta, necessitado. Eu precisava de qualquer tipo de alívio. Mas, tinha plena consciência de que nesse momento não tinha permissão. Eu tinha que esperar 10 minutos para me acalmar antes de alcançar meu celular e avisar Caitlin que eu havia usado os meus 30 minutos diários onde ela permitia que eu me masturbasse - sem gozar - na maioria das vezes em que eu estava sozinha em casa.

Quando senti que conseguiria me mexer sem quebrar essa pequena regra, me movi para pegar meu celular na cabeceira da cama, mandando uma breve mensagem para minha namorada. Mesmo que a mesma estivesse ainda em seu trabalho. Para facilitar as coisas, usávamos aplicativos diferentes, assim ela saberia que se eu estivesse mandando algo no Snapchat, seria recomendado que estivesse sozinha.

"senhora, por favor. posso ter mais meia hora?"

"Miss Caitlin: você não consegue mesmo passar mais de dez minutos sem encostar nessa boceta molhada? isso é um tanto patético, bebê"

Fiz uma careta ao ler a mensagem, cruzando minhas pernas, tentando ter algum tipo de pressão e me odiando por como suas provocações eram tão fáceis de me atingir.

"não, eu não consigo, porque eu sou só uma vadia estúpida que precisa do seu controle então por favor, senhora, por favor só me deixa tocar"

Me humilhei sem nenhum peso na consciência porque eu estava excitada demais para ter vergonha de qualquer ato que eu pudesse fazer para que minha dona enfim deixasse eu ter algum alívio. E eu sabia o quanto ela se excitava ao me ter falando assim.

"Miss Caitlin: porra Olívia. Eu estou indo para casa. E quando eu chegar quero ver você de bruços, se esfregando na cama como a porra de uma cadela no cio, com o rosto no travesseiro, sua boca aberta fazendo com que pareça com a vadia burra que é, e suas mãos para trás. me entendeu bem?"

Gemi apenas com suas palavras, sabendo como eu estaria até ela chegar em casa. Mas a pulsação em meu sexo deixava claro como eu era afetada pelo o que ela dizia.

"sim Senhora, muito muito obrigada"

Deixei o celular de lado sabendo que ela não iria mandar nada já que estaria no trânsito. Apenas me virei de bruços, me ajeitando confortavelmente antes de deitar minha cabeça no travesseiro baixo e colocar minhas mãos em minhas costas. Molhei meus lábios e abri levemente minha boca. Movi meu quadril sobre o colchão e soltei mais um gemido ao sentir meu sexo molhado pelo colchão e, antes que eu percebesse, eu já estava me movendo com velocidade, literalmente transando com a porra da cama apenas porque minha dominadora ordeneu que eu fizesse. E essa constatação só me deixava com mais tesão, molhada e desesperada para gozar para ela.

Dominada pelo prazer (BDSM-lésbicas)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora