Me aproximo mais do meu homem e deixo minha mão deslizar "acidentalmente" e toco seu pau. Inferno! O homem ta duro feito concreto.

– Caralho, Annabella! -E lá vamos nós, estou presa novamente entre o corpo do Sam e a parede. O problema é que estamos em um corredor de um hotel onde qualquer pessoa pode nos ver, qualquer pessoa mesmo e isso seria constrangedor.

– Sam, pare de brincadeira, alguém pode nos ver. -Digo olhando pros lados, sei que o fogo que emanamos juntos é extraordinário, mas ninguém precisa ficar vendo o que fazemos e do jeito que Sam Montini é maluco, eu não duvido nada que ele me foda aqui mesmo, em um corredor de hotel, no Caribe.

– E daí? -Ele diz como se isso fosse a coisa mais natural do mundo.

– Sam, você quer parar de graça?

– Você que começou com a graça, eu estou só retribuindo.

– Era só uma brincadeirinha, amor. -Digo e tento tirar suas mãos de meu quadril, mas não consigo mover nem mesmo o seu dedo mindinho. Que droga!

– Eu estou brincando também agora e estou me divertindo muito com essa sua carinha e o medo de sermos pegos. -Sam diz e minha vontade é de bater nele. Mas não faço.

– Sam, eu estou falando sério. -Digo tentando soltar suas mãos de mim.

– Eu também. -Ele esta adorando a droga dessa situação. Respiro fundo para não gritar com ele. Calma Annabella!

– Se a gente for pego, nas de ruiva para você, nem essa noite e nem o resto da semana. -Digo e posso ve-lo estremecer. Parece que toquei no ponto fraco, sorrio vitoriosa, porém internamente.

– Não precisava fazer uma ameaça tão grave assim. -Ele diz e eu acabo por rir, o loiro me olha com uma cara feia, mas não tô nem aí.

– Vem, vamos logo. -Pego em sua mão e adentro o elevador com ele, para irmos para o hall do hotel.

– Eu acho que o universo está conspirando para que nós não saia do quarto hoje. -Sam diz ao pegarmos o elevador vazio.

– Também estou começando a achar isso. -Digo dando leves beijos em seu pescoço e meu loiro solta um suspiro.

Tenho quase certeza que pude ouvir que Sam soltou um "graças a Deus" quando as portas do elevador se abriram e mordo o lábio para não sorrir. Porque sei que se eu rir ele vai ficar puto.

Sam me guia para fora do hotel e tem um carro nos esperando, ademtramos o mesmo e olho o meu loiro. Ele tem um sorriso tão lindo nos lábios.

– Pra onde que estamos indo? -Pergunto colocando minha mão na dele e entrelaço nossos dedos.

– Eu já disse que é surpresa, senhorita impaciência. -Sam diz e eu só queria revirar os olhos. Sua voz é firme ao me responder, porém suave.

– Quê que custa me dizer? -Peço deitando a cabeça no ombro dele.

– Custa muito e eu prometo que vai gostar. -Ele diz e eu reprimo a vontade de revirar os olhos.

O carro para em frente a um local e olho a janela parece ser um restaurante, Sam sai do carro e me oferece a mão, logo me ajudando a descer do veículo.

– Vem comigo. -Ele coloca sua mão na base da minha coluna e me guia para dentro do local.

– Uau! -Digo olhando o local. É realmente um restaurante, o local é bem bonito, mas para ser um restaurante que parecer ser bem famoso está totalmente vazio.

– O que achou? -Sam pergunta parado ao meu lado, sua mão ainda em minhas costas.

– Sam, é realmente lindo! -Digo com um sorriso em meus lábios.

Estúpida Atração - [COMPLETO]Where stories live. Discover now