- Você fez. - Ginny completou, e Hermione assentiu com a cabeça. - Eu estou vendo a dúvida em seu olhar, Hermione

- E... eu..

- Não sabe se está apaixonada pelo Draco? - Ginny parecia ter lido os pensamentos de Hermione, o que fez a mesma se assustar um pouco. - Mione, é perceptível que você esteja criando sentimentos por ele, apesar de ele já ter feito coisas ruins com você... esqueceremos isso por um segundo, certo? acho que é normal o ódio desencadear o amor.

- Como assim?

- Sabe, em alguns livros românticos os dois protagonistas se odeiam e daqui à pouco estão se beijando, é isso que eu quero dizer, há pessoas que realmente se odeiam e não querem se ver nem pintados de galeões, e há pessoas como você e o Draco que após se conhecerem melhor se apaixonam.. o ódio que sentiam um pelo outro é só o que querem mostrar, porque são orgulhosos demais para expressar seus sentimentos um ao outro, mas o que você realmente sente e o que ele sente, está preso aqui. - Ginny levou a mão de Hermione ao peito da mesma - No peito, e se você não se expressar isso acumula, e qualquer decepção que tiver.. vai doer.

Hermione encarava fixamente sua amiga, enquanto ela terminava de explicar e sorriu.

- Como você sabe disso tudo? - Hermione questionou, a amiga nunca foi muito conselheiras em relação à relacionamentos.

- Eu me apaixonei. - Sorriu, logo depois acariciando os cachos do cabelo de Hermione. - Draco não é nada como o Harry, eu sei disso, mas se apaixonar, não importa a pessoa.. faz você abrir mais à mente para certas coisas e é claro que você não precisa se apaixonar para sua mente estar aberta Hermione; você é inteligente o suficiente e sua mente é incrível.. bem, boa noite.

Ginny se levantou indo até sua cama, fechando suas cortinas e se deitando logo em seguida, Hermione fechou seus olhos e logo dormiu; sua mente estava cansada e ela precisava daquilo.

           Malfoy Manor

O dia havia amanhecido, mas Draco mal percebia quando isso acontecia ao estar na sua casa, tudo era escuro e a luz do dia mal entrava pelas brechas das cortinas; mas percebeu que sua mãe havia entrado em seu quarto à partir do momento em que ela afastou as cortinas e assim, deixando a luz entrar.

- Um lindo dia. - Ela disse, enquanto abria as janelas. - Escuta.. a canção dos pássaros.

Draco não disse nada, apenas suspirou e se sentou na cama esperando alguma explicação plausível para toda aquela alegria e claridade.

- Você ainda está chateado? - Ela ss sentou na ponta da cama de seu filho. - Seu pai vai falar com o lorde, eu supliquei para o mesmo que fosse e talvez possa mudar algo.

- Não vai mudar. - Ele respondeu, ríspido. - Vou morrer!

- Não diga uma coisa dessas Draco Lucius Malfoy! - Narcissa levantou-se rapidamente, com um semblante indignado, mas logo sentou-se e olhou para o rosto do filho. - Mas não vim falar sobre isso, eu não parei de pensar naquilo que me falou.. meu filho está apaixonado.

Draco respirou fundo, então era sobre isso que ela estava tão animada para saber.

- Me fale mais sobre a garota! - Ela se empolgava, mas logo ajeitava sua postura novamente.
    
      Ele sabia que não pudia falar sobre Hermione e muito menos era maluco, havia consciência o bastante para não fazer isso; decidiu então falar sobre Daphne Greengrass.

- O nome dela é Daphne Greengrass. - Sua mãe sorriu e assentiu com sua cabeça.

- Uma Greengrass, boa escolha. - Ela disse, se orgulhando e levantando. - O café estará sendo servido daqui à 5 minutos.. se prepare.

No momento em que sua mãe virou as costas, ele se sentiu mal por mentir para ela.
 
Sentou-se em sua escrivaninha e começou a escrever uma carta que seria mandada logo após o café da manhã.

Querida:   Hermione Granger.

Sei que fui o errado da situação e quero pedir desculpas, não apenas por carta mas também pessoalmente; não nos veremos nesses últimos dias e por isso tive que recorrer à palavras escritas em um pedaço de pergaminho, e espero que leia isso até o final.
Hermione, sei que fui um babaca com você todos esses anos e agora que isso aconteceu, eu sinto que me superei, de verdade, fui o babaca master.
A verdade é que, desde que nos aproximamos por esse acontecido eu não paro de pensar em você, algo em você fez com que eu me sentisse perfeitamente bem e te magoar foi uma das piores coisas que eu ja fiz, porque eu vi a dor que causei em seus olhos.
eu irei consertar tudo Hermione
eu estou apaixonado por você
espero que me perdoe

Draco Malfoy

Draco colocou sua carta em um envelope e o selou com o selo da mansão Malfoy, quando ia enviar, sua mãe entrou no quarto o acelerando para o café da manhã.

Após o café, ele se sentiu livre para ir até o corujal de sua casa e despachar uma de suas corujas para Hogwarts, sua mãe estava logo atrás dele, não era feitio de Narcissa Malfoy espiar por trás da porta, mas era tudo pelo cuidado de seu filho; quando ele virou as costas e saiu de seu corujal, ela apenas chamou a coruja novamente assoviando e ela voltou imediatamente.

- Vamos ver. - Narcissa pegou o envelope e retirou o selo, vendo que havia um pedaço de pergaminho dentro do envelope, mas que haviam coisas escritas.
  Ela se empolgou ao perceber que era uma carta direcionada à alguém e logo arregalou os olhos ao ler a mesma.

- Hermione...GRANGER? - Ela gritou, se sentindo traída pelo próprio filho, vendo que se tratava de uma carta expondo alguns sentimentos e ao ler, ficou completamente decepcionada.

Continua.

Malfoy Granger: TwinsWhere stories live. Discover now