Dois garotos, um amor |Jeon JungKook| 2°temp

T E N T E

Ela se sentia vazia, desnorteada e acabada. Os sentimentos estava a consumindo, os pensamentos estavam prestes a vazar de sua cabeça. Seus dedos gélidos tremiam contra o piso de madeira, sua boca azul queria ser esquentada, seus olhos não conseguiam parar de transbordar em águas. Os pensamentos estava quase a forçando a tomar sua decisão.

Enquanto chorava sentada no chão de seu quarto, a caixa de cigarros e o isqueiro estavam nitidamente sendo vistos na frente dela. Ela queria tanto se aliviar, e os cigarros era algo que podia ajuda-la. Bem, era isso que na sua cabeça passava. Uma recaída, e tudo seria desmoronado.

Por que? O universo realmente estava a odiando?! Por que um ataque de pânico justo agora? Justo agora que ela se encontrava a uma semana sem seu irmão. Ela simplesmente havia se trancado no seu quarto, e seus pensamentos de insignificância estava a matando.

Pensou em lugar para sua médica e pedir ajuda, mas... Para que? Ela voltaria ao início de novo, certo, Pensou em ligar para Susy, ou ate mesmo Jimin. Mas para que? Eles estavam tão felizes com sua aparente recuperação. Ela pensou em ligar para ele...mas... Nao tinha nenhum 'mas', ele era o único que podia ajuda-la.

Suas mentes estavam conectadas, e nenhum cientista ou alguém com o QI alto o sufuciente podia provar ao contrário. Era como se ele estivesse a ouvindo chorar, era como se ele estivesse a ouvindo clamar por socorro.

[Ouvem a multimídia para uma experiência melhor... Recomendo fones.]

O som molhado dos seus pés indo ao chão encharcado pela chuva repentina, seus cabelos molhados que batiam em sua testa, sua roupa conpletamente grudada em seu corpo por conta das fortes horas de chuva.

Ela descia correndo pelas escadas de madeira, quase escorregou pela mesma. Ela sentia, sentia que ele estava se aproximando, ouvia o som de seus sapatos vindo a socorrer. E quando ela abriu a porta, a visão do garoto ofegante, com as mãos em seus joelhos, completamente encharcado a fez pensar.

Por que ele faria mal a mim?

Ele ajeitou sua postura e gritou internamente, pediu coragem para quem quer que estivesse o escutando.

- Algumas pessoas sabem que o primeiro amor nao sera o último... - Ele deu um passo para frente entrando na casa, enquanto a loira o olhava assustada e deu um passo para trás. - mas para mim você é os dois. - As respirações descompassadas, os olhares nao se desgrudavam um do outro, ele queria dizer...queria dizer a ela. - Eu estou apaixonado por você. - O coração da garota acelerou de uma forma tão rápida que ela teve medo que o moreno escutasse. - e eu sei que o amor é só um grito no vazio. - Ele tentava a convencer, a convencer de que aquilo era certo, e que se eles cruzassem essa linha, ela não precisaria ter medo. Não mais. - e que o esquecimento é inevitável...Estamos condenados ao fim...E que... - Ele começou a ficar ofegante de novo, estava tão nervoso, que tinha esquecido todo o roteiro preparado em sua mente do caminho de sua casa para cá. - Um dia, tudo o que fizessemos voltará ao pó. - Ele deu uma pequena risada irônica enquanto limpava suas lágrimas. - E eu estou apaixonado por você...desculpa. -

Ela nao queria... Nao queria o desculpar pois...Era recíproco.

- Não. - Ela sussurra o olhando firmemente nos olhos. - Não se desculpe, por que...- Sua voz embreagada junto com o choro tornava tudo aquilo melancólico. - Por que todos me odeiam, o universo me odeia. - Seus lábios tremiam, ela estava tentando de tudo para segurar os soluços. - E saber que você me esperou...Me esperou por tantos anos e saber que você...que voce ainda sente algo por mim é tão...- Ela não tinha palavras, simplesmente não sabia o que dizer. - É tão...lindo. -

- Venha comigo. - Ele precisava tentar, essa era sua última chance.

E mesmo que não fosse, ele não iria tentar novemente.

....

Vai, ficou bonitinho até.