Olá Fiores e Felinas!
Demorou, mas chegou e mais uma vez peço desculpas. Minha vida acadêmica está uma bagunça kkkkk
Espero que gostem deste capítulo que fiz muito carinho para vocês.
Boa leitura! ♥
***
"Posso finalmente ser eu mesmo agora. Na verdade, não há nada que eu não possa ser. Eu quero que o mundo veja você ficar comigo."
(Hey, sou sister – Train)
Durante o restante do nosso percurso, Marcos estava completamente agitado, o que me fez temer algum acidente. Pedi para que ele parasse o carro para que trocássemos de lugar, mas ele era muito teimoso para aceitar. Só o fez após muita insistência da minha parte.
Alguns quilômetros à frente, eu me arrependi completamente. Marcos pode ser um excelente motorista, mas é um péssimo passageiro. Em pouco espaço de tempo, ele havia se tornado fotógrafo, comediante, cantor, e um belo palpiteiro de plantão em relação ao modo como eu conduzia o seu carro. Pensei várias vezes em desafivelar seu cinto, destravar a porta e empurrá-lo para fora, mas eu infelizmente não podia, ele havia feito muito por mim, o mínimo que eu deveria fazer era tolerá-lo até a casa de sua mãe.
Não vou negar que eu também estava aflita para saber o que me esperava, mas eu não podia deixar de sorrir ao pensar que a cada metro percorrido, seria um litro de baba a menos nos bancos traseiros. Catrina e Lilica já estavam impacientes com a demora. Não vi alternativa a não ser acelerar um pouco mais o que fez Marcos se silenciar instantaneamente despertando minha curiosidade.
- Está tudo bem? – inquiri com os olhos fixos na estrada.
Não ouvi resposta alguma. Desviei os olhos rapidamente para ele, e pude vê-lo encarar a estrada com tamanha atenção.
- Amém! – ele disse do nada me assustando. – Me desculpe, mas do jeito que está dirigindo, nada melhor que uma ajudinha extra para chegar vivo em casa, não é mesmo? – gracejou.
- Palhaço! – sorri. – É isso ou ter seus luxuosos bancos completamente danificados. – olhei rapidamente para ele. – O que prefere?
- Pé na tábua Felina. – disse segurando a alça de teto. – Eu acho que posso rezar mais um pouco. – sorriu amigavelmente.
Para a minha alegria, não demoramos para chegar à cidade natal de Marcos, mas para o meu desespero, estávamos indo a um bairro tradicional da cidade e tudo o que eu menos queria era mais encrenca com pessoas de grife como Julie e eu nos referíamos à pessoas que apenas viviam no seu mundinho lindo, rico e cor de rosa.
- Pode diminuir a velocidade Felina. – Marcos sorriu acionando um pequeno controle que estava sobre o painel, fazendo um enorme portão de grades pretas se abrir silenciosamente no fim da rua. – Pode entrar.
Assenti silenciosamente e guiei o carro até a casa indicada.
- Achei que sua mãe morasse em uma casa, não em um condomínio. – disse quando vi uma placa sobre os enormes portões escuros Condomínio Athenas.
- Na verdade era, mas devido aos vizinhos insuportáveis, meu pai comprou tudo, demoliu e depois construiu nossa casa e aquela pequena. – a indicou com a cabeça. – É a casa que minha mãe deu à nossa governanta.
Senti um arrepio na espinha e engoli seco ao imaginar como os pais de Marcos poderiam ser arrogantes comigo.
Com as pernas trêmulas, guiei o carro até a entrada da casa maior. Com um pouco de relutância, desci do carro quando Marcos abriu a porta para que eu pudesse descer.
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Abaixo o Amor!
ChickLitAlana Ferraz é uma jovem de 21 anos que desistiu do amor após uma infância traumática marcada pelo casamento conturbado de seus pais. Certa de que carrega as imperfeições dos pais, Alana mantém seu coração trancado para não ferir e nem ser ferida. E...