Capítulo 10
Ana
Dimitri me leva até a empresa e me apresenta para a maior parte dos funcionários que ficam no primeiro andar. As empresas Petrov ocupam um prédio enorme, e luxuoso, que é bem dividido em todos os setores que a família atende.
— Seus funcionários são divertidos. — Comento quando entramos no elevador.
— Eles são eficientes e sabem que existe hora para tudo. — Responde. — Fiquei feliz por ter aceito a minha proposta de trabalho.
Essa é a hora de jogar limpo.
— Nós dois sabemos que a Ally e a minha mãe te obrigaram. — Dou risada. — Elas são impossíveis.
— Elas podem ter insistido em algumas coisas, mas essa oferta de trabalho é algo que eu quis te oferecer. — Responde. — E não por você ser a futura mulher do meu filho, e sim por conhecer o seu currículo e achar que você é eficiente. Não me leve a mal, mas eu não misturo negócios com brincadeira.
— Obrigado. — Falo, sendo sincera. — Não sei como vou levar as coisas com a minha família tendo que me mudar.
— Temos um jato particular e a sua família também tem, todos podem viajar. — Sorri.
O elevador para em um andar e um homem aparece, ele não entra, mas também não sai. Se eu for sincera ele tem um olhar desesperado, e fico com pena dele.
— Algum problema? — Dimitri pergunta.
— Na verdade sim, preciso que o senhor veja isso. — Ele faz um sinal para a mesa dele.
— Eu não... — Dimitri começa a dizer que não pode, mas o interrompo.
— Tudo bem, eu já o andar onde vou ficar. — Pisco para ele.
— Não me faça ser processado. — Pede e dou o meu melhor sorriso em resposta.
Quando Dimitri sai e segue o funcionário, eu solto o ar que estava prendendo e sigo para o último andar, o andar da presidência. Finalmente chegou a minha hora, vou poder focar toda a minha raiva na pessoa que realmente merece o meu ódio.
Mal saio do elevador quando uma mulher loira e alta, que está mais vestida para uma festa do que para o trabalho, aparece. Ela força um sorriso antipático, em seu rosto cheio de preenchimento, e para na minha frente.
— Acho que você errou de andar, querida. — Fala.
Parece que os funcionários da portaria não gostam da cadela, caso contrário teriam avisado a ela quem eu sou, uma vez que Dimitri me apresentou como a esposa do seu filho Izack. Eu me diverti com a forma como eles pareceram chocados com o título que Dimitri me deu.
— Eu não errei de andar, e quando for se referir a mim, me chame de senhora Petrov. — Digo.
— Eu conheço todos os Petrov...
— Obviamente ainda não, caso contrário não estaria me testando desse jeito. — Passo por ela e entro na sala do Zack, tem o nome dele escrito na porta.
Assim que me sento atrás de sua mesa, vejo uma foto nossa em sua mesa.
— Você não pode entrar aqui. — Grita, e eu posso ver a veia saltando em sua testa.
Se ela não se cuidar, vai ter um AVC.
— Essa é a sala do meu marido. — Rio, e vejo sua expressão mudar.
— O... O que? — Pede.
— Vou te explicar só porquê sou gentil, caso contrário eu já teria te mandado embora. — Analiso as minhas unhas. — Izack Petrov e eu estamos juntas, Dimitri Petrov me contratou para ser a vice-presidente da empresa, e agora você vai trabalhar para mim e não mais para o Zack.
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Merecendo Seu Amor Descendentes do Crime Livro 3
RomanceSérie descendentes do crime livro 3 O amor é uma droga. Não estou falando no sentido poético e sim no sentido de "me apaixonei e me fodi". Sério, as pessoas deveriam escrever uma bula para o amor, com todos os efeitos colaterais que o acompanham. ...