Templo

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"Em meio aos mortais, ele era um deus, seus olhos refletiam a luz e seu corpo, brilhava como o sol refletido nas águas, muito além do belo, ele era celestial."

Gael sorria treinar com Nemessis era mais satisfatório e intenso que qualquer treino da sua tribo, ela não se importava com o cansaço ou a fadiga, a jovem deusa buscava sempre o melhor, sem se importar com as consequências.

Vucan passava muito tempo no conselho dos deuses, pois como a chegada do solstício, algum dos antigos deuses menores, deixavam suas funções, voltando a viver como um simples humanos, uma benção concedida, a chance de encontrar o amor, outros acusados de traição, eram simplesmente arrancados de seus cargos e lançados a vida humana, sem beleza ou formosura, lançados a própria sorte, sem a benção ou o alento de deus algum. 

Todas as noites porém, Vucan levava seu pequeno humano é um lugar diferente, o temido deus sorria com as bobas curiosidades do rapaz, ele ajudava sempre que podia, até mesmo Nakimin começou a desenvolver uma terna afeição pelo jovem garoto.

Gael depois de muito insistir, foi autorizado ajudar Nemessis no templo, afinal ele conhecia os aldeões e sabia das necessidades de cada um, ele ensinava as crianças tudo que podia, ajudava as mulheres a carregar frutas e até mesmo ajudava Nemessis a resolver as contendas das jovens.
Pela primeira vez em muitos anos Gael estava feliz, mesmo apreensivo pela chegada do solstício e a tão temida a prova dos deuses, ele ainda se sentia realizado, estar com Vucan, se sentir amado, sentir que faz parte de algo, se sentir alguém, tudo isso era tão novo e tão profundo, que às vezes ele pensava estar sonhando, porém nem os seus mais loucos sonhos, ele seria capaz de imaginar algo assim.

Quem imaginaria ele, um dia estar assim, em sua plena realização, Vucan cada vez o mimava mais, onde se poderia pensar que um deus de tamanho poder se perderia nos encantos de um pequeno e estranho jovem de olhos curiosos e sorriso travesso... Porém já era sabido pelos deuses o apreso que o senhor dos vulcões tinha pelo "seu humano", e nem os mais loucos, ousariam intervir, Gael treinava como um louco, muitas vezes, pegava até mesmo Vucan de surpresa, com tamanha habilidade de se camuflar nos ambientes.

Depois de um intenso treinamento Gael se sentia exausto, seu corpo doía e sua mente estava nublada, porém seu corpo seguia pelos corredores do imenso castelo, na sala das fontes, Vucan o esperava, era hora da despedida, Gael iria partir, ser preparado pelos deuses, e instruído a como prosseguir.

Porém, nem os deuses, nem o teste importavam, a mente de Gael seguia os seus próprios instintos primitivos.
Gael não conseguia falar, nem pensar, ver Vucan, ali, parado de costas pra ele, com o corpo encoberto pela água.
- Vai ficar me olhando?
Perguntou Vucan debochado, Gael sorriu, o deus tinha adquirido um senso de humor peculiar, e provocar seu pequeno humano, era sua diversão preferida.
Gael, arrancando parte da roupa, entrou na água aquecida, se jogando nos braços do seu amado, Vucan correspondeu com paixão, puxando seu pequeno Príncipe Negro pra um beijo quente, Gael, entorpecido com o calor e a intensidade do beijo, gemeu manhosamente, testando os limites do deus, porém Vucan, tomado de desejo e de luxúria, não parou, nem mesmo quando sentiu o membro adormecido do seu parceiro na pele desnuda, nem quando as mãos de Gael, ávidas de desejo, desceram para a sua intimidade exposta e entumecida.
Vucan já havia perdido o controle, e Gael, não tinha nenhuma intenção de parar, era tão raro, o deus solto e sem preocupações.
- Eu preciso...
Gemeu Gael, Vucan estremeceu, aquela voz rouca e aveludada, com um leve sotaque, gemendo de forma manhosa, Vucan queria se aliviar, porém era lei, se ele concretizasse o ato antes do teste, Gael seria um brinquedo dos deuses, sendo usado até por deuses menores, mais ninguém pode tocar no belo corpo esquio do pequeno humano.
Vucan respirou fundo, séria enlouquecedor, porém Vucan queria ver o seu pequeno gozar, sentir o gosto antes de ter que deixá-lo ir.
Pensando só no prazer, Vucan sentou Gael na borda da piscina natural e sorriu, seu pequeno estava quente e ofegante, com sérios indícios de prazer.
O pau, jorrando pré gozo, o rosto corado, e o olhar sexy e fofo, nenhuma visão do mundo pode se comparar com tamanha beleza.
- Vucan, eu quero... Você...
Vucan sorriu, seu pequeno e inocente príncipe, rendido aos encantos do amor.

Vucan - Romance GayWhere stories live. Discover now